Essa é a última
semana de vacinação contra a gripe nos postos de saúde de todo o Brasil. A
campanha encerra na sexta-feira (31). A imunização é para grupos prioritários e
integrante de forças de segurança e de salvamento.
A campanha
começou no dia 10 de abril e o último balanço do Ministério da Saúde mostra que
até o dia 21 de maio 63% do público-alvo havia se vacinado.
Devem receber a
dose crianças com idade entre 6 meses e menores de 6 anos; grávidas em qualquer
período gestacional; puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da
saúde; povos indígenas; idosos; professores de escolas públicas e privadas;
pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais; adolescentes e
jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; funcionários do sistema
prisional e pessoas privadas de liberdade.
Profissionais das
forças de segurança e salvamento também passaram a fazer parte do público-alvo
da campanha neste ano. Por meio de nota, o ministério informou que o grupo
inclui policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças
Armadas, totalizando cerca de 900 mil pessoas.
A vacina
O Ministério da
Saúde informou, em nota, que, em relação ao ano passado, houve alteração de
duas cepas na vacina. Em função da mudança na composição, a pasta considera
“imprescindível” que os grupos selecionados recebam a nova dose este ano ainda
que já tenham sido imunizados anteriormente.
Serra Gaúcha atinge cerca de 40%
da meta de vacinação contra a gripe
Faltando 10 dias para encerrar a campanha de vacinação contra a gripe, a
Serra Gaúcha atingiu 39,14% da meta. A imunização deve ser feita em 300 mil pessoas na região. O
balanço é da 5ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), que abrange 49
municípios.
O número oficial, no entanto, pode ter distorções. Isso porque alguns
municípios não atualizam dados ao Estado. Um exemplo é Caxias do Sul. A CRS tem
registrada a imunização de 22% da meta. No entanto, a prefeitura aponta que,
desde o início da campanha, foram aplicadas 43,7 mil doses, o que corresponde a
37,87% da meta.
A 5ª Coordenadoria Regional de Saúde pede que a população compareça às
Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para garantir a imunização. Em Caxias, as
doses estão disponíveis à população nas 47 UBSs e não há registro
de faltas nesta semana.
Os grupos prioritários são crianças maiores de seis meses e menores de 5
anos, gestantes, mulheres que deram à luz há 45 dias, pessoas com mais de 60
anos, trabalhadores da saúde e pessoas com problemas respiratórios, cardíacos e
com baixa imunidade, com orientação médica.
A vacinação segue até o dia 22 deste mês nas Unidades Básicas de Saúde.
Flores da Cunha já atingiu 51% da
meta de vacinação contra a gripe
Até o último sábado, quando ocorreu o Dia D, foram vacinadas
mais de 2,8 mil pessoas
Faltando pouco mais de uma semana para o encerramento da
campanha de vacinação contra a gripe, Flores da Cunha já
atingiu 51% da meta de imunização. Até o último sábado, quando ocorreu o Dia D,
foram vacinadas mais de 2,8 mil pessoas.
Destas, receberam a vacina 1.896 pessoas acima de 60 anos, 613 crianças, 212 trabalhadores da saúde, 109 gestantes e 34 mulheres até 45 dias após o parto.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município, Eliane Boff Casagranda, no sábado a procura ficou abaixo da expectativa, mas a meta deve ser atingida até o dia 22 de maio.
- Flores da Cunha continua com estoque de vacina para atingir o objetivo de imunizar 5.548 pessoas - afirma.
Destas, receberam a vacina 1.896 pessoas acima de 60 anos, 613 crianças, 212 trabalhadores da saúde, 109 gestantes e 34 mulheres até 45 dias após o parto.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município, Eliane Boff Casagranda, no sábado a procura ficou abaixo da expectativa, mas a meta deve ser atingida até o dia 22 de maio.
- Flores da Cunha continua com estoque de vacina para atingir o objetivo de imunizar 5.548 pessoas - afirma.
Começa segunda fase de
campanha de vacinação contra gripe
Nesta segunda, 22, mobilização por vacina se estende a
idosos, povos indígenas, professores, entre outros grupos
A vacinação pública é
destinada a grupos que estão especialmente expostos ao vírus da gripe
(influenza) ou correm maior risco de complicações. Este ano, foram
disponibilizadas 63,7 milhões de doses.
Inicia-se nesta
segunda-feira, 22, a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra
a gripe. A partir de hoje, o restante
do público-alvo pode se dirigir aos postos de saúde para se imunizar. Fazem
parte desse público:
Idosos
Trabalhadores da
saúde
Povos indígenas
Professores de
escolas públicas e privadas
Pessoas com
comorbidades e outras condições clínicas especiais (estão incluídos neste grupo
quem tem doenças respiratórias crônicas, doenças cardíacas crônicas, doenças
neurológicas crônicas, doenças hepáticas crônicas, doenças renais crônicas,
diabetes, obesidade, imunossupressão, trissomias e transplantados)
Adolescentes e
jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
Funcionários do
sistema prisional
Pessoas privadas de
liberdade
A primeira fase da
campanha, que teve início em 10 de abril, vacinou crianças, gestantes e puérperas.
De acordo com o ministério, 41.800 postos de vacinação estão à disposição da
população até o dia 31 de maio. O Dia D, em que a vacinação se intensifica
e há uma grande mobilização nacional, está marcado para o dia 4 de maio.
A vacinação pública
é destinada a grupos que estão especialmente expostos ao vírus da gripe
(influenza) ou correm maior risco de complicações. Este ano, foram
disponibilizadas 63,7 milhões de doses. A meta é imunizar 90% do público-alvo.
Quem não faz parte do grupo de risco também deve se vacinar. Neste caso, é
necessário recorrer a clínicas privadas. O preço da injeção (dose única) varia
de 90 a 200 reais.
Ao contrário de outros vírus, como da febre amarela, sarampo
ou rubéola, o da gripe passa por constantes mutações, por isso é necessário
vacinar-se todo ano. A vacina é atualizada anualmente para proteger contra o
tipo mais provável de se disseminar naquele determinado ano.
Com a ajuda de diversas instituições espalhadas pelo mundo,
a Organização Mundial da Saúde (OMS) descobre
quais tipos do vírus da gripe estão circulando e provocam os maiores estragos.
Portanto, devem entrar na composição da vacina. Em 2019, os agentes escalados
para a vacina trivalente, disponível na rede pública, foram:
A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09
A/Switzerland/8060/2017 (H3N2)
B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87)
Somente o vírus H1N1 se manteve o mesmo de 2018. O H3N2 e o
tipo B foram alterados em relação à versão anterior. Na rede particular, a
vacina disponível é a tetravalente – além dos três subtipos acima, inclui o
tipo B Yamagata.
É importante ressaltar que a vacina não causa a doença. O
imunizante é feito com vírus inativados. Ou seja, eles não são capazes de
causar mal algum. Pessoas que relatam sintomas de gripe – como febre, dor no
corpo, coriza e cansaço pouco tempo após a vacina – contraíram o vírus antes do
período em que o imunizante faz efeito (duas a três semanas). Por isso, é
importante tomar a vacina antes do inverno chegar. Também é possível que a
pessoa seja infectada por um vírus que não está presente na vacina. Mesmo nesse
caso, a vacinação é positiva. Os sintomas da infecção serão menos graves em
quem está imunizado.
A doença
A influenza é uma doença sazonal, mais comum no inverno, que
causa epidemias anuais. Há anos com maior ou menor intensidade de circulação
desse tipo de vírus – e, consequentemente, maior ou menor número de casos e
mortes.
No Brasil, devido a diferenças climáticas e geográficas,
podem ocorrer diferentes intensidades de sazonalidade da influenza e em diferentes
períodos nas unidades federadas. No caso específico do Amazonas, a circulação,
de acordo com o ministério, segue o período sazonal da doença potencializado
pelas chuvas e enchentes e consequente aglomeração de pessoas. Por lá, a
campanha de vacinação começou em março, quando houve um aumento de casos da
doença.
Até o fim de março, antes do
lançamento da campanha, foram registrados 255 casos de influenza em todo o
país, com 55 mortes. O subtipo predominante no país é influenza A H1N1, com 162
casos e 41 óbitos. O Amazonas foi o estado com mais casos registrados: 118
casos e 33 mortes. Por isso, a campanha foi antecipada no estado.
Sintomas, prevenção e tratamento
Os sintomas mais comuns da gripe são: calafrio, febre; dor
no corpo, de cabeça e nos olhos; sensação de ardor no peito, coriza, tosse,
congestão nasal, náusea, vômitos e fadiga. Ao contrário do resfriado, que
progride lentamente, os sintomas da gripe aparecem repentinamente e persistem
por cerca de uma semana.
Não há um remédio que cure a gripe. É preciso esperar o
vírus sair do organismo para a doença ir embora. O fosfato de oseltamivir
(Tamiflu, nome comercial), um antiviral específico para a gripe, apenas acelera
a recuperação e ajuda a prevenir complicações. É importante consultar um médico
e esperar que ele prescreva o tratamento, que inclui remédios que controlam o
mal-estar e outros sintomas da gripe.
Hidratação adequada. alimentação equilibrada e descanso
também ajudam a amenizar os sintomas. Além da vacina, lavar bem as mãos e
evitar locais fechados e cheios de pessoas, especialmente durante os meses mais
frios, diminui o risco de contágio.
Fonte: Sites do ministério da saúde.
Comentário:
Já estamos na época de sinais de gripe. Teremos mais uma vez dificuldades de lidar com isso. Muitos sabem que a
vacinação contra gripe depende da
quantidade certa de frascos para a vacinação. A escolha, de acordo com
o Ministério da Saúde, foi feita por causa da maior vulnerabilidade do
grupo. Esse ano, a vacina trivalente ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
para grupos específicos protegerá contra os vírus H1N1, o H3N2 e
o influenza do tipo B Victoria.
Já as
versões tetravalentes, disponíveis apenas na rede particular, resguardam contra
os subtipos mencionados logo acima e também o tipo
B Yamagata.
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