domingo, 16 de junho de 2019

Cultura: Pré-Colombiana (2o bimestre).



Cultura pré-colombiana: maia, asteca, olmeca, inca e mochica.

Bem antes de Colombo chegar à América, o continente era ocupado por povos de culturas expressivas e singulares. Na América pré-colombiana, destacaram-se as culturas dos maias, astecas, olmecas, incas e mochicas.

A antiga América foi uma macrorregião cultural de grande diversidade étnica e linguística. Diversos povos de características muito distintas desenvolveram-se milênios antes da chegada dos conquistadores europeus.


Cultura maia

A civilização maia, considerada a mais notável entre as culturas pré-colombianas, tem em sua formação traços das culturas olmeca e zapoteca, entre outras. Desenvolveu-se principalmente entre os anos 300 a.C. e 950 d.C, ocupando a extensa área da península de lucatã.

As cidades maias eram construídas seguindo o desenho da topografia e cresciam conectando grandes praças com numerosas plataformas maciças que formavam a base de quase todos os edifícios. Essas praças eram rodeadas por palácios simples e retangulares com várias salas e pátios internos, por templos, por pirâmides escalonadas, que vistas a distância se assemelhavam a montanhas e, ocasionalmente, por campos para jogos de bola.

O principal elemento das construções era a pedra calcária, extraída diretamente dos sítios e também utilizada em argamassas. Uma característica singular da arquitetura maia é a utilização de abóbadas falsas e hieróglifos esculpidos ou pintados como motivos de decoração.

Nas pirâmides, uma escadaria central conduzia o sacerdote ao interior do santuário. Diante dela, quase sempre se erguia um monólito rodeado de motivos simbólicos e hieróglifos. Um dos mais importantes monumentos desse tipo está situado nas ruínas de Chichén Itzá.

A escultura maia era normalmente subordinada à arquitetura, sendo utilizada como elemento decorativo. Era muito comum a instalação ao ar livre de esteias com relevos comemorativos, cujos exemplos mais notáveis estão em Copán e Uaxactún. As esculturas isoladas geralmente eram feitas em pedra ou estuque e apresentavam-se em duas formas características, as figuras femininas bastante diminutas e as chamadas pedras-cogumelo, ambas ligadas ao culto da fertilidade.

As primeiras geralmente possuíam uma grande barriga em que se apoiavam suas mãos. Já as pedras-cogumelo se associavam à fertilidade por meio de formas fálicas simples ou hibridizadas com a figura humana.

Na pintura são importantes os murais, com técnica de afresco, sobre temas religiosos ou históricos, utilizando-se muitas cores. A pintura era também empregada para decorar a cerâmica e ilustrar os códices.


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Cultura asteca

Os astecas são a última força unificadora do México pré-colombiano, antes da colonização europeia, no período entre 1325 d.C e 1521 d.G Na sucessão de povos mesoamericanos que deram origem a essa civilização destacam-se os toltecas e os chichimecas.

Também chamados de mexicas, os astecas migraram para o vale do México, conhecido como Anahuác, no princípio do século XIII, assentando-se na maior ilha do Lago de Texcoco (mais tarde drenado pelos espanhóis), e ao longo de batalhas nos anos posteriores foram continuamente conquistando cidades e anexando territórios.

Da arquitetura asteca, menos refinada que a maia, o que se conhece hoje é fruto do pouco que sobreviveu à destruição espanhola à época da conquista e, mais ainda, do relato de conquistadores.
A característica mais marcante é a inserção de pequenos templos no alto de estruturas piramidais feitas de terra e pedra, com escadarias que conduzem a portais. Imagens de pedra dos deuses e relevos com desenhos simbólicos eram colocados nos templos e nas praças.

Os palácios astecas eram semelhantes aos de outras culturas mesoamericanas, caracterizados como grandes estruturas de pedra, divididas em vários cômodos, dentre os quais, zoológicos e jardins com fontes e até mesmo lagos.

Os astecas tingiam algodão, faziam cerâmica e ornamentos de ouro e prata e esculpiam joias em jade, Dominavam com perfeição as técnicas de fundição e forja de diversos metais, mas não conheciam o ferro. Também valorizavam as plumas de aves, que seriam como adorno na ourivesaria.

A mais famosa escultura asteca é a Pedra do Sol. Com quase 4 metros de diâmetro e 24 toneladas de peso, a pedra tem no centro a imagem do deus Sol, mostrando os dias da semana asteca e versões astecas da história mundial, além de mitos e profecias.


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Cultura olmeca

Dentre os diversos povos da Mesoamérica, destaca-se a civilização olmeca, considerada a “cultura mãe” do antigo México, que de 1800 a.G a 600 a.C ocupou os territórios que correspondem, na atualidade, aproximadamente aos estados de Tabasco e Veracruz.

Em 1500 a.C. surgiram os primeiros grandes centros cerimoniais olmecas, por conta do crescimento do excedente agrícola: o excesso de produção criou classes sedentárias como os artesãos, guerreiros, sacerdotes e chefes, causando também um crescimento das aldeias. Esses centros eram dotados de estruturas e edifícios piramidais, retangulares ou ovais, feitos de palha, barro, areia, pedra ou madeira.

A produção de utensílios de cerâmica e, eventualmente, de jade, foi de início parte da necessidade de maior armazenamento e estocagem de alimentos, mas com o tempo tal produção tornou-se intensa, propagando-se entre os povos vizinhos. O traço comum dessa forma de arte era o desenho do jaguar, animal fortemente cultuado.

As imagens mais características da arte olmeca, porém, são as cabeças de enorme tamanho, esculpidas em blocos de rocha basáltica, que chegavam a pesar até 36 toneladas, provavelmente transportadas de lugares distantes.

Cultura inca

O Império Inca ocupou os territórios do extremo norte do Equador e do sul da Colômbia, todo o Peru e a Bolívia, até o noroeste da Argentina e o norte do Chile.

Os incas chegaram ao vale de Cuzco por volta do ano de 1200, juntamente com outras etnias, e lideraram o processo de aterramento, ocupação e cultivo das terras então pantanosas da região. No século XV, os incas já controlavam todo o vale, confrontando-se com povos vizinhos como os inpacas, os collas, os chancas e os icas.

A partir da capital Cuzco, o império de mais de 1 milhão de quilômetros quadrados, com mais de 200 etnias e cerca de 12 milhões de pessoas dividia-se em quatro regiões: a oeste, a região Chinchasuyu, úmida e fria, antiga sede das culturas huari e moche; ao norte, a região Antsuyu, de floresta amazônica, quente e úmida; ao leste a região Collasuyu, seca e fria, sede de Tiahuanaco; e, por fim, ao sul, a região Cuntisuy, quente e seca, entre a costa do Pacífico e o deserto.

Além das técnicas de aterramento, os incas esmeraram-se em construções de pontes pênseis entre grandes precipícios e suas edificações resistiam a fortes terremotos que assolavam a região, o que demonstra um domínio técnico bastante elevado.

A arquitetura dos incas é monolítica, despojada de ornamentos e de frieza expressiva. As obras civis de menor importância, as casas populares e os depósitos de alimentos eram construídos com pedras irregulares. Já os templos (normalmente circulares), palácios (em geral de planta retangular) e edifícios do governo eram erguidos com paredes de pedras geométricas regulares, polidas e encaixadas umas nas outras, sem argamassa.

Quanto às fortalezas e torres, ainda se desconhece o sistema utilizado para se encaixar tão perfeitamente os enormes e pesados blocos de pedra.

A arte em cerâmica inca, conhecida como estilo cusquenho, possui motivos geométricos sobre fundo vermelho. Eram produzidas também, em menor escala, peças feitas totalmente em cerâmica negra, vermelha ou branca.

Os incas também dominavam a metalurgia. Era comum a representação de seres humanos em miniatura feitos de ligas metálicas como o ouro, a prata ou o cobre. A essas imagens eram acrescidos tecidos que imitavam as vestimentas incas originais, também tendo suas cabeças adornadas com toucas de penas.


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Cultura mochica

Ocupando os vales Pasmayo, Chicama, Moche e Virú no período que vai do início da era cristã até o ano 800, os mochicas possuíam um estado poderoso e centralizado, que controlava a produção artesanal e a acumulação e a distribuição de alimentos.
Os mochicas apresentavam grande produção artesanal, de formatos e motivos muito variados. Com alto grau de detalhamento e realismo, as peças cerâmicas mochicas tomaram-se, em seu período, as mais difundidas entre os povos mesoamericanos. Dada a produção em larga escala, fez-se necessário o emprego de moldes.
As esculturas tinham formas humanas, animais ou híbridas, e vasos e tigelas eram dotados de desenhos em alto-relevo que faziam alusões à caça, à pesca, ao combate, a cenas de procissão, a cerimônias religiosas ou sacrifícios e a atos sexuais.
Os mochicas também se destacavam por meio de sua arte em metal: na tumba do Senhor de Sipán, os arqueólogos encontraram quantidade expressiva de objetos em metais preciosos, como máscaras, cetros, brincos e ornamentos.


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Fonte: Site de pesquisas de trabalhos - Cola da web.

Comentário:
Já faz algum tempo que eu aprecio as coisas pré-colombianas, é uma arte sobre os tribais colonos que já estavam na américa que contém de tudo; música, arquitetura, símbolos da natureza, histórias e lendas, culinária medicinal, e principalmente cores tropicais. É provável que muitas dessas culturas antigas significam que possuem alguns fatos de estrema importância sobre a américa tropical. As cores contem de tudo que simbolisa algumas virtudes da natureza tropical.

Ciências: 'Camarões assassinos' (2o bimestre).



'Camarões assassinos' estão destruindo ecossistema de rios ingleses, diz estudo.


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Segundo cientistas, medo da presença desses invasores intimida organismos nativos, que ficam incapacitados de desempenhar seu papel vital no sistema.

O medo da presença de 'camarões assassinos' invasores pode intimidar organismos nativos a tal ponto que eles ficam incapacitados de desempenhar seu papel vital nos sistemas fluviais, sugere um novo estudo, publicado na revista “Acta Oecologica”.

Mark Briffa, professor de comportamento animal da Universidade de Plymouth (Reino Unido), e o consultor independente Calum MacNeil se concentraram no camarão invasor Dikerogammarus villosus , o qual nas últimas três décadas vem substituindo as espécies Gammarus que habitam os rios da Europa. Por este motivo, ganharam o apelido de ' camarões assassinos '.

invasão , proveniente do Mar Cáspio e do Mar Negro, está tendo grandes efeitos localizados, uma vez que o voraz predador consome uma vasta gama de espécies. Tal comportamento está sendo subsequentemente ligado a mudanças nos ecossistemas e até a extinções locais.

O estudo mostra pela primeira vez que a mera presença do predador – o chamado efeito não consuntivo (NCE) – pode reduzir a eficácia normal das atividades de suas presas. Isso as leva a gastar mais energia simplesmente evitando o predador em uma tentativa de autopreservação, em vez de se concentrar nas tarefas essenciais do ecossistema , como triturar o caule de folhas caídas em partículas menores a fim de serem consumidas por outras espécies.

Para o estudo, cada uma das três espécies diferentes de Gammarus (todas comumente encontradas em rios europeus) foi colocada dentro de um tanque. Na metade dos tanques, uma amostra do Dikerogammarus villosus também foi colocada dentro de uma gaiola.

O comportamento do Gammarus foi então avaliado no espaço de vários dias, com os pesquisadores medindo até que ponto eles rasgaram as folhas como seria de se esperar em seu ambiente natural.
Os resultados mostraram que, após quatro dias, cada espécie de Gammarus apresentou menor eficiência de trituração na presença do “camarão caçador” enjaulado em comparação com os casos em que o invasor estava ausente.

 “Nossos resultados indicam que o efeito de NCEs em espécies funcionalmente importantes pode ter ramificações, por exemplo, impactando a recuperação de comunidades de riachos após a perturbação do ambiente”, afirma Briffa, cuja pesquisa incluiu avaliações em espécies como caranguejos-eremitas e anêmonas-do-mar. “Uma melhor compreensão do papel das NCEs durante as invasões biológicas poderia aumentar nossa capacidade de prever seu progresso e, em alguns casos, as ramificações mais amplas no nível do ecossistema”.


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Fonte: Último Segundo - IG.


Comentário:
É um assunto muito sério em relação ao nosso ecossistema, tem mais de dezenas de criaturas na terra que são classificados como verdadeiras pragas. Tem os peixes leão vermelho, o mosquito, o pulgão, a maioria dos ratos, entre outros, mas os camarões, já é um risco alto. O controle de uma super-população de seres vivos letais ao meio ambiente requer o apoio da segurança nacional para impedir que espécies sejam dizimadas por um perigo assassino em seu próprio lar natural.



sábado, 13 de abril de 2019

Te contei: Idolos negros (1o bimestre).




Te contei

Idolos negros.

 

John Boyega

John Boyega (Londres, 17 de março de 1992) é um ator britânico, mais conhecido por interpretar Moses em sua estreia no cinema em 2011 no filme Attack the Block e como Finn, um dos protagonistas de Star Wars: The Force Awakens (2015). Por este papel, ele venceu o BAFTA, em 2016, de Estrela revelação.



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Gina Torres

Gina Torres (Nova Iorque, 25 de abril de 1969) é uma atriz norte-americana mais conhecida pelos seus papéis na série Alias, como Anna Espinosa, por sua participação em The Vampire Diaries como Bree amiga de Damon Salvatore, na série Suits como Jessica Pearson, e na quarta temporada de Revenge como Natalie.



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Morgan Freeman

Morgan Porterfield Freeman, Jr ( Memphis, Tennessee, 1 de junho de 1937) é um premiado ator, produtor, narrador e diretor de cinema estadunidense. Ele é mais conhecido pelas atuações em Driving Miss DaisyGloryRobin Hood: Prince of ThievesUnforgivenSe7enBruce AlmightyEvan AlmightyMillion Dollar BabyInvictusBatman BeginsThe Dark Knight e The Dark Knight Rises. Atualmente, é o produtor executivo do drama Madam Secretary, da CBS. 

 


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Beyoncé

Beyoncé Giselle Knowles-Carter (Houston4 de setembro de 1981) é uma cantora, compositora e atriz norte-americana.Nascida e criada em Houston, no Texas, Beyoncé se tornou conhecida no ano de 1997, como uma das integrantes do grupo feminino de R&B Destiny's Child, que já vendeu mais de 50 milhões de discos mundialmente.


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Fonte:

Wikipedia

Comentário:

Estes são alguns de meus ídolos negros preferidos. Todos eles foram uma grande inspiração e não apenas para mim, mas para outras pessoas. Cada um representa algo de especial para todos mundo a fora, nesse caso de celebridades negras o que importava pra mim era a intenção ou o estilo. Grandes celebridades negras são uma fonte especial e fabulosa nos dias de hoje.

Saude e Bem Estar: Evitar a transmissão da raiva nos morcegos vampiros brasileiros (1o bimestre).




Saude e bem estar

Evitar a transmissão da raiva nos morcegos vampiros brasileiros.

 

 

Transmissão de doenças

Mesmo sendo de muito valor para o ecossistema, os morcegos podem causar doenças. Eles não costumam atacar. Porém, podem morder quando perturbados ou indevidamente manipulados. Se estiverem infectados, podem transmitir a raiva, que é uma doença grave e que pode ser fatal na ausência de pronto atendimento. Morcegos com raiva podem apresentar mudanças de comportamento, como voos fora dos horários habituais, agressividade e falta de coordenação motora.

O morcego hematófago (Desmodus rotundus) é o principal transmissor da raiva para bovinos e equinos, ao se alimentar do sangue destes animais. Os morcegos não hematófagos também podem se infectar com o vírus da raiva pelo contato com morcegos infectados.


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Raiva: doença viral transmitida por morcegos principalmente em áreas rurais.


Histoplasmose: doença respiratória causada por fungos que se desenvolvem nas fezes dos morcegos acumuladas nos abrigos.


Medidas preventivas

• Nunca tente tocar em morcegos que eventualmente entrem em casa ou apareçam caídos no chão. Neste caso, imobilize o animal numa caixa virada para baixo e o mantenha preso. Em seguida, entre em contato com Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho – CCZ , por meio da central de atendimento 1746, que enviará uma equipe para o recolhimento do animal.

• Em caso de ataque a pessoas causado por morcegos , como mordeduras ou arranhaduras ,  procure orientação médica imediata nas Unidades de Saúde que fazem tratamento antirrábico humano  . No caso de agressão a animais domésticos  ou mesmo contato do animal doméstico com morcegos , entre em contato com a central 1746 . Sua solicitação será encaminhada ao CCZ, que enviará uma equipe ao local para verificar a ocorrência

• Umedeça, remova e acondicione as fezes desses animais na limpeza de locais fechados. Utilize sempre luvas e máscara.

• É preciso vedar juntas de dilatação dos prédios e fechar forros de sótãos e residências, ou qualquer abertura por onde os animais possam entrar e se abrigar.

• Solicite a poda de árvores em ruas muito arborizadas onde existam colônias de morcegos causando incômodos.


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Fonte:

Site: Rio prefeitura

 

Comentário:

A transmissão de doenças pelo morcego vampiro tem sido um fato bastante inesperado, por causa de nós avançando ao seu habitat, eles começam a se adaptar nas áreas rurais e urbanas, por causa disso, os cientistas dizem que eles são uma espécie que nunca vai ser extinta. Tem certas medidas para evitar a raiva que podem afetar também a espécie, como a poda de arvores. Eu já ouvi falar que os morcegos vampiros estão na lista dos 72 animais mais perigosos da América Latina, e até mesmo, eles estão na parte dos 11 principais que estão no topo da lista.

Política: Política dos governadores 1889-1930 (1o bimestre).




Política

Política dos governadores


Política dos Governadores ou Política dos Estados foi um acordo durante os primeiros anos da República Velha (1889-1930), em que o Governo Federal apoiava os governos estaduais sem restrições e, em troca, eles faziam uso de seus coroneis ("coronelismo") e elegiam bancadas pró-Governo Federal para a quinta assembleia legislativa, de forma que nem o governo federal, nem os governos estaduais, enfrentassem qualquer tipo de oposição. Campos Sales propôs o nome "Política dos Estados", dizendo que "o que pensam os Estados, pensa a União".


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O Presidente da República apoiava os atos dos presidentes estaduais como a escolha dos sucessores desses presidentes de estados, e, em troca, os governadores davam apoio e suporte político ao governo federal, colaborando com a eleição de candidatos, para o segundo Senado Federal e para a terceira Câmara dos Deputados, que dessem total apoio ao Presidente da República. Assim as bancadas dos estados no Senado Federal e na Câmara dos Deputados não ofereciam obstáculos ao presidente da república, o qual conduzia livremente seu governo. Os presidentes da república seriam sempre ex-presidentes de estado, o que garantia que teriam grande experiência administrativa.

Com o fim do primeiro período republicano, sob o domínio dos militares, e superadas as crises de transição do governo Prudente de Morais, chegara o momento de institucionalizar as relações entre poder central e governos estaduais. Até então, o país vinha sendo governado por aristocracias regionais solidamente enraizadas no coronelismo do interior, onde cada estado, praticamente, constituía uma unidade autônoma.

Empossado na presidência a 15 de novembro de 1898, Campos Sales deparou-se com a tarefa de dar uma forma política de maior refino a essa estrutura fragmentada. Denominada "política dos governadores", significou, na prática, que o governo central deveria respeitar as decisões dos partidos que mantinham o poder em cada estado, desde que estes elegessem bancadas no Congresso absolutamente fiéis ao presidente da República. Os governadores eram indicados pelo poder central, e tinham a habilidade de destituir os deputados que não lhe fossem afeitos.
E isto se fez sem modificar a base política dos estados – os coronéis. Eram justamente eles que permitiam aos partidos estaduais assegurar antecipadamente a composição das bancadas, através de seu controle sobre seu eleitorado, os célebres "currais eleitorais".


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Neste esquema, e sem o voto secreto, o coronel controlava os votantes em sua área de influência, obtendo votos para seu candidato em troca de benefícios, como uma vaga num hospital ou um cargo público, a seus vassalos no “curral”. Tal prática era conhecida como voto de cabresto. Por sua vez, o coronel apoiava o poder político estadual, que oferecia suporte ao Governo Federal. Em troca, o governo ao nível federal retribuia favores aos poderes estaduais, que faziam o mesmo aos coronéis, permitindo que estes bancassem a administração de seus currais eleitorais.


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Tal troca de favores era justamente o fundamento do pacto da Política dos Governadores, envolvendo presidente da República, governadores estaduais, deputados, senadores e outros cargos públicos. O coronel mandava no município, nomeando e arranjando empregos para seus aliados; o governador não sofria oposição na Assembléia Legislativa estadual; assim como o presidente da República tinha todas suas iniciativas aprovadas pelo Congresso Nacional.


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Porém, esta política gerou descontentamento por outros Estados, o que culminou na queda da República Velha, apoiada pelos Estados do Rio Grande do Sul, Paraíba e Minas Gerais.
O apoio de Minas Gerais deveu-se ao fato de que Washington Luiz Pereira dos Santos, paulista, que era o Presidente da República, escolheu como candidato a sucedê-lo o paulista Júlio Prestes, quando deveria ser o Governador do Estado de Minas Gerais, Antônio Carlos.

Júlio Prestes venceu as eleições, mas alegando fraude, e agravada pela morte do paraibano João Pessoa, que era candidato a Vice-Presidente na chapa de Getúlio Vargas, espoucou a Revolução de 1930, que foi vitoriosa, impedindo a posse de Júlio Prestes, empossando Getúlio Vargas.

E Com a vítória da Revolução de 1930 tem por fim a República Velha.


Fonte:

Wikipédia

Comentário:

Ser um governador exige uma grande responsabilidade ao um estado de um país, o controle de todas as cidades precisa ser usado somente ao bem de todos os cidadãos e de como você consegue provar ao povo que pode ser capaz de manter lei e ordem por um bem maior. Um governador precisa entender que nem sempre usar dinheiro para expandir a população do estado resolva certos problemas dos próprios cidadãos de cada cidade, como melhoramento nas condições de vida da população de cada cidade, tomar cautela na parte dos impostos de como pretende usa-los para o bem povo, etc. Como sabemos, nos dias de hoje uma grande parte dos governadores, incluindo no Brasil, a maioria dos governadores quase nunca seguem os termos certos para controlar cada estado do país.