CONSTRUINDO VALORES NA ESCOLA E NA SOCIEDADE
A escola é uma realidade histórica em processo continuo. Ela deve ser entendida
e voltada para as relações praticas pessoais esociais, nas dimensões espacial e
temporal , tendo caráter contraditório e complexo.Não pode-se dizer que é um
produto acabado e sim em constante processo.
Segundo Boaventura Souza Santos “ Temos odireito de ser iguais quando a
diferença nos inferializa; temos o direito a ser diferentes quando a igualdade
nos descaracteriza” mostrando assim que ninguém é melhor que ninguém.
Temos que buscar umjurista que traga condições administrativas e pedagógicas e
também garanta qualidade e permanência na escola para todos os alunos.
O ensino especial não é somente responsabilidade de instituiçõesespeciais, é
também das instituições regulares e não pode ser substituída. Para que haja
essa interação é preciso verificar que medida a escola contempla como: a
elaboração do ppp, fazendo o incentivo asações colegiais e o diferencial da
respectiva comunidade; trabalho com as diferenças em sala de aula como o
contexto da diversidade cultural; trabalho transdisciplinar, como forma de
leitura e compreensãoda realidade.
A escola regular não passa por mudanças,fazendo com que um padrão a ser seguido
e copiado. Com a padronização da escola regular diz respeito a apenas a alguns
isso é errado pois aescola é de todos.
É preciso promover mudanças no sentido de substituição dos padrões de
regularidade,usando novas idéias para enriquecer o regular. É preciso também
que se renove as operações em sala deaula buscando perspectiva, e ter a
valorização da diferença ao invés da homogeneização.
As ações dentro de sala de aula se situa em diferentes níveis,tais como:
As demandas do mundo atual exige atransformação da escola, para atender as
diversidades culturais e de novos conhecimentos, não é apenas responsabilidade
inerente a cidadania, pois para ser uma escola de qualidade é preciso...
Além de desenvolver ações pedagógicas, o ambiente escolar
também pode ser um espaço para o estímulo a práticas cidadãs. No município de
Buritis, Noroeste de Minas, a Escola Estadual Argemiro
Antônio do Prado desenvolve o Projeto Jovem Protagonista. A iniciativa, que
estimula o papel de liderança dos estudantes em ações com foco social, será
desenvolvida até o final do ano letivo, sendo divida em várias etapas.
A primeira delas teve a
culminância na última semana. Os 40 alunos do 9º ano do ensino fundamental que
participam do projeto entregaram à Pastoral da Criança da comunidade
arrecadações que deverão ser distribuídas para famílias carentes de Buritis.
Alimentos roupas e brinquedos foram arrecadados a partir de visitas às
residências próximas à escola e as casas dos alunos.
Com a liderança de estudantes, projeto
social de escola de Buritis arrecada doações para famílias necessitadas. Foto: Arquivo da Escola
“A escola vem desenvolvendo esse
papel social de formação de cidadãos participativos. No mundo de hoje, nós
precisamos de jovens que questionam, mas que também apresentem soluções para os
problemas sociais. Tentamos resgatar os valores que estão sendo perdidos ao
longo do tempo”, lembrou a professora de Ciências e coordenadora do projeto,
Maria Cristina Pereira Machado Tents.
Os alunos se reúnem no contraturno
escolar e definem a agenda de atividades do projeto. A formação de um grupo de
teatro para apresentações na praça, escolas e outros espaços da cidade é a
próxima proposta de atividade dos alunos.
Iniciativa desenvolvida na Escola
Estadual Argemiro Antônio do Prado será desenvolvida durante todo o ano. Foto:
Arquivo da Escola
“Temos planos de montar uma peça
de teatro, pois além de ser mais divertido para quem assiste e quem representa,
é uma forma de prender mais a atenção das pessoas para as questões da
cidadania. Ainda não definimos o tema da peça, mas deve ser algo sobre bullying
ou drogas, porque queremos conscientizar a população”, adiantou a estudante
Raynara Kézia Fernandes, de 13 anos.
Jovem
Protagonista
Com a temática voltada para o protagonismo
juvenil o projeto propõe levantar sugestões e hipóteses sobre como é ser um
jovem protagonista, quais são suas responsabilidades e o papel que possuem
junto à comunidade. A ideia de colocar o jovem como o foco da ação teve
inspiração na campanha da fraternidade de 2013, denominada ‘Fraternidade e
Juventude’.
Município:
Buritis / Superintendência Regional de Ensino de Unaí.
Problemática:
Atualmente nossa sociedade mostra-se carente de valores que desencadeiam
inúmeros problemas, falta de respeito mútuo, uso de drogas, violência, falta de
leitura, problemas de interpretação, problemas na escrita, entre outros. É
neste cenário que vivem nossos alunos, pais e educadores que estão buscando
ajuda para mudar esta tendência alarmante. Acreditamos que parte da solução
destes inúmeros problemas esteja em dar ênfase ao ensino de valores.
Fundamentação
teórica:
Convém afirmar que o
trabalho com a leitura, compreensão e a produção escrita em Língua Materna deve
ter como meta primordial, o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam
com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de recursos da
língua para produzir efeitos de sentido de forma adequada a cada situação
específica de interação humana.
Luiz Antônio Marcuschi (UFPE) defende o trabalho com textos na escola a partir
da abordagem do Gênero Textual. Marcuschi não demonstra favorabilidade ao
trabalho com a Tipologia Textual, uma vez que, para ele, o trabalho fica
limitado, trazendo para o ensino alguns problemas, uma vez que não é possível,
por exemplo, ensinar narrativa em geral, porque, embora possamos classificar
vários textos como sendo narrativos, eles se concretizam em formas diferentes –
gêneros – que possuem diferenças específicas.
Por outro lado, autores como Luiz Carlos Travaglia (UFUberlândia/MG) defendem o
trabalho com a Tipologia Textual. Para o autor, sendo os textos de diferentes
tipos, eles se instauram devido à existência de diferentes modos de interação
ou interlocução. O trabalho com o texto e com os diferentes tipos de texto é
fundamental para o desenvolvimento da competência comunicativa. De acordo com
as idéias do autor, cada tipo de texto é apropriado para um tipo de interação
específica. Deixar o aluno restrito a apenas alguns tipos de texto é fazer com
que ele só tenha recursos para atuar comunicativamente em alguns casos,
tornando-se incapaz, ou pouco capaz, em outros. Certamente, o professor teria
que fazer uma espécie de levantamento de quais tipos seriam mais necessários
para os alunos, para, a partir daí, iniciar o trabalho com esses tipos.
Para Marcuschi, Tipologia Textual é um termo que deve ser usado para designar
uma espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua
composição. Em geral, os tipos textuais abrangem as categorias narração,
argumentação, exposição, descrição e injunção (Swales, 1990; Adam, 1990;
Bronckart, 1999). Segundo ele, o termo Tipologia Textual é usado para designar
uma espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua
composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas)
(p. 22).
Travaglia define Tipologia Textual como aquilo que pode instaurar um modo de
interação, uma maneira de interlocução, segundo perspectivas que podem variar.
Essas perspectivas podem, segundo o autor, estar ligadas ao produtor do texto
em relação ao objeto do dizer quanto ao fazer/acontecer, ou conhecer/saber, e
quanto à inserção destes no tempo e/ou no espaço. Pode ser possível a perspectiva
do produtor do texto dada pela imagem que o mesmo faz do receptor como alguém
que concorda ou não com o que ele diz .Travaglia diz que o Gênero Textual se caracteriza por exercer uma função social
específica. Para ele, estas funções sociais são pressentidas e vivenciadas
pelos usuários. Isso equivale dizer que, intuitivamente, sabemos que gênero
usar em momentos específicos de interação, de acordo com a função social dele.
Quando vamos escrever um e-mail, sabemos que ele pode apresentar características
que farão com que ele “funcione” de maneira diferente. Assim, escrever um
e-mail para um amigo não é o mesmo que escrever um e-mail para uma
universidade, pedindo informações sobre um concurso público, por exemplo.
E, assim como na construção de um texto, assim como na fala, usamos mecanismos
para garantir ao interlocutor a compreensão do que se lê / diz.
Esses mecanismos lingüísticos, que estabelecem a conectividade e a retomada do
que foi escrito / dito são os referentes textuais e buscam garantir a coesão
textual para que haja coerência, não só entre os elementos que compõem a
oração, como também entre a seqüência de orações dentro do texto.
Essa coesão também pode muitas vezes se dar de modo implícito, baseado em
conhecimentos anteriores que os participantes do processo têm com o tema. Por
exemplo, o uso de uma determinada sigla, que para o público a quem se dirige
deveria ser de conhecimento geral, evita que se lance mão de repetições
inúteis.
Numa linguagem figurada, a coesão é uma linha imaginária - composta de termos e
expressões - que une os diversos elementos do texto e busca estabelecer
relações de sentido entre eles.
Dessa forma, com o emprego de diferentes procedimentos, sejam lexicais
(repetição, substituição, associação), sejam gramaticais (emprego de pronomes,
conjunções, numerais, elipses), constroem-se frases, orações, períodos, que
irão apresentar o contexto – decorre daí a coerência textual.
Um texto incoerente é o que carece de sentido ou o apresenta de forma
contraditória. Muitas vezes essa incoerência é resultado do mau uso daqueles
elementos de coesão textual. Na organização de períodos e de parágrafos, um
erro no emprego dos mecanismos gramaticais e lexicais prejudica o entendimento
do texto.
Construído com os elementos corretos, confere-se a ele uma unidade formal.
Nas palavras do mestre Evanildo Bechara (1), “o enunciado não se constrói com
um amontoado de palavras e orações. Elas se organizam segundo princípios gerais
de dependência e independência sintática e semântica, recobertos por unidades
melódicas e rítmicas que sedimentam estes princípios”.
Desta lição, extrai-se que não se deve escrever frases ou textos desconexos – é
imprescindível que haja uma unidade, ou seja, que essas frases estejam coesas e
coerentes formando o texto.
Além disso, relembre-se que, por coesão, entende-se ligação, relação, nexo
entre os elementos que compõem a estrutura textual.
Objetivo
geral:
Motivar e envolver os
alunos para pensarem sobre si, a vida, o mundo, os valores e suas implicações
diárias.
Objetivos
específicos:
• encorajar os educadores e responsáveis pelos alunos e ver a educação
como ponto essencial para a mudança da sociedade;
• valorizar o patrimônio público, respeitando e conservando principalmente o
ambiente escolar;
• valorizar o local onde moram nos seus aspectos físicos e humanos, buscando a
plena cidadania;
• oportunizar aos alunos a construção de uma filosofia de vida;
• desenvolver habilidades pessoais, sociais e emocionais;
• identificar valores universais como: paz, respeito, amor, humildade,
cooperação, tolerância, honestidade, responsabilidade, liberdade, união, e
amizade, entre outros;
• pensar e refletir sobre o significado desses valores, através da língua
escrita e falada;
• vivenciar o sentimento de respeito por si e pelos outros;
• conscientizar sobre a importância dos valores;
• promover comportamentos pacíficos, amorosos, honestos e cooperativos;
• proporcionar as escolhas positivas por meio de distanciamento dos
comportamentos negativos;
• criar métodos positivos para lidar com os conflitos;
• escrever textos diversos, obedecendo os diferentes gêneros textuais;
• proporcionar diversas reflexões a partir de diferentes textos;
• manusear e identificar gêneros literários bem como a importância e utilidade
no dia-a-dia;
Metodologia:
• reflexão escrita sobre o painel alusivo a este projeto (exposta na frente da
escola);
• entrega e troca de mensagens no início ao final da aula;
• músicas; Gentileza – Marisa Monte;
• palavras mágicas;
• teatros;
• jogos;
• construção de cartazes
• clube da correspondência;
• filmes;
• textos escritos;
• propagandas;
• bilhetes;
• cartazes;
Cronograma:
• 28 de abril a dezembro de 2009;
• datas comemorativas: dia da educação 28/04, dia da emancipação do município
09/05, dias das mães 10/05, dia do amigo 20/07, dia dos pais 09/08
• atividade de mobilização e integração (a combinar);
• 06/07 – 1ª atividade do Gestar II ( Fábula)
• 08/07 – 2ª atividade do Gestar II ( Trabalhando com cordéis)
• 17/07 – 3ª atividade do Gestar II ( Descrição do professor)
• 21/07 – 4ª atividade do Gestar II ( Balas para crescimento)
• 20/08 – 5ª atividade do Gestar II ( Circuito fechado)
• 23/08 – 6ª atividade do gestar II ( análise do filme Narradores de Javé)
• 04/09 – 7ª atividade do Gestar II ( Se eu fosse você)
• 08/09 – 8ª atividade do Gestar II ( Brincando de quebra-cabeça)
• 11/09 – 9ª atividade do Gestar II ( Brincando com sons)
• 18/09 – 10ª atividade do Gestar II ( Para organizar informações)
• 21/09 – 11ª atividade do Gestar II ( Artigo – Alfabetização e letramento)
• 07/10 – 12ª atividade do Gestar II ( A progressão textual)
• 12/10 – 13ª atividade do Gestar II ( Defendendo idéias)
• 14/10 – 14ª atividade do Gestar II ( Histórias de hoje e sempre)
• 16/10 – 15ª atividade do Gestar II ( Histórias de hoje e sempre)
5ª série ( Errando histórias) 6ª série ( Histórias ao contrário)
Equipe de trabalho:
Comunidade escolar, docentes das diversas áreas;
Atividade de culminância: “Elaboração de um livro de histórias”
1 - Errando
histórias
Vamos errar de propósito algumas histórias conhecidas para ver do que nossa
imaginação é capaz? Então, mãos à obra! Reúna-se com seus colegas e escolham um
dos inícios de contos de fadas abaixo, deem asas à imaginação e escrevam a
continuação da história
Após a leitura da história clássica da Bela Adormecida para a 5ª série, o
professor propôs a elaboração de histórias a partir das propostas abaixo:
• Era uma vez uma menina que se chamava Chapeuzinho Amarelo e morria de medo de
lobo.
• No meio de uma floresta densa e escura, viviam felizes quatro porquinhos
músicos e cantores.
• E de uma ninhada de patos nasceu um patinho lindo, que era elogiado por sua
beleza e inteligência por todos os animais. Um cisne feio e invejoso...
• Na hora do baile real, a irmã mais velha de Cinderela foi à horta apanhar
hortelã para mastigar e ficar com o hálito cheiroso. A fada madrinha de
Cinderela, por ser míope e ter esquecido os óculos na Terra do Encanto,
confundiu a irmã com a afilhada e então...
2 - Histórias ao contrário
Vamos inverter os papéis das personagens e escrever uma história ao contrário?
Após a leitura da história clássica da Bela Adormecida para a 5ª série, o
professor propôs a elaboração de histórias a partir das propostas abaixo:
• A Cinderela é tão má e desobediente que deixa a madrasta enlouquecida: não
ajuda em casa, vai mal na escola e ainda tenta roubar os namorados das irmãs.
• Branca de Neve é feia e tem uma raiva danada da rainha por ser tão bela e
bondosa. Não ouve os conselhos e fez amizade com uma turma da pesada.
• A Bela Adormecida acha que dormir é a chave para ser bela e jovem. Então, em
qualquer cantinho e a qualquer hora, ela dorme...dorme...dorme...
• João e Maria não têm coração: abandonaram os pais, velhinhos e sem força para
trabalhar, numa rua movimentada de uma grande cidade.
Os alunos trabalharam em sala de aula com pequenos grupos, trios ou duplas e
após a confecção dos textos, desenharam a história, todo esse material fará
parte do Livro produzido pelas turmas de 5ª e 6ª série do Ensino Fundamental da
Escola Olavo Bilac em Imbé, o qual será apresentado numa exposição na escola e
no município.
Avaliação:
A avaliação se processará dentro das diversas disciplinas em todas as turmas de
educação Infantil a 8ª série, de acordo com os critérios de cada professor
abrangendo interesse, responsabilidade e integração de toda a comunidade
escolar. Observando se ocorrerão mudanças de atitude e comportamento dos alunos
no decorres deste projeto.
Além de despertar no aluno o gosto pela leitura e escrita, ajudando-o na
formação integral, bem como na interpretação de mundo a partir de diferentes
maneiras de escrever, sempre observando os gêneros textuais.
Fonte:
BLOG DA EDUCAÇÃO- “ESCOLA É MANCHETE”
Comentário:
Isso é preciso para que as crianças tenham seus futuros na
vida, criar novos valores nas escolas tende as melhorias na educação, nos bens
e serviços, no saneamento básico. Nas
sociedades
temos coisas
que não conseguimos ter para nossas
qualidades de vida, por isso
precisamos
construir esses valores para melhar nossa sociedade.