quinta-feira, 5 de abril de 2018

Saúde e Bem estar - Insolação e desidratação: veja quais cuidados tomar (1o bimestre).



Saúde e Bem estar

Insolação e desidratação: veja quais cuidados tomar

Quando ficamos muito tempo em um calor forte, como praia com sol quente, a temperatura do nosso corpo sobe, os poros se abrem e começamos a suar.


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O sol é importante para a vida. É ele que nos ajuda a produzir a vitamina D, que é muito importante para os nossos ossos, por exemplo. Mas tudo na vida deve ser apreciado com moderação. Com o sol não é diferente. Não dá para ir para a praia, piscina, cachoeira e ficar “torrando” no sol! Isso pode estragar as férias e ainda provocar uma insolação. Para falar sobre o assunto, o Bem Estar convidou duas consultoras: a dermatologista Márcia Purceli e a pediatra Ana Escobar.

Quando ficamos muito tempo em um calor forte, como praia com sol quente, a temperatura do nosso corpo sobe, os poros se abrem e começamos a suar. A insolação é quando o corpo esquenta muito e esse mecanismo não dá conta de abaixar a temperatura. Alguns sintomas da insolação são:

Tontura e sensação de desmaio

Náusea e vômito

Tremores

Febre

Geralmente, a insolação é consequência da exposição solar excessiva. Por isso, é muito importante tomar bastante líquido, preferencialmente gelado. A recomendação clássica é o protetor solar, (mesmo embaixo do guarda-sol), evitar tomar sol durante o horário de pico e ficar atento a qualquer um dos sintomas.

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A insolação também pode levar a desidratação. Os sintomas são:

Mal-estar

Tontura

Vômito

Boca seca

Xixi mais concentrado

Pele seca

Para prevenir, é importante tomar bastante líquido, como água, água de coco, sucos naturais. Vale lembrar que a bebida alcoólica faz perder mais água porque é diurética. Por isso, sempre intercale a alcoólica com água.

Queimaduras

A queimadura é um processo inflamatório intenso. A epiderme foi danificada, foi morta precocemente e por isso descasca. A de primeiro grau é aquela que a pele fica vermelha, quente e ardida.

O que pode aliviar a ardência? Compressas de chá de camomila em temperatura ambiente, água termal e uso de cremes ou loções hidratantes.


Já a queimadura de segundo grau é quando tem bolhas. Se ela não estiver doendo, não mexa! Ela só deve ser estourada quando está muito cheia de líquido e doendo. O tratamento para aliviar a ardência é igual ao da queimadura de primeiro grau.


Imagem relacionada

Fonte:

G1 e CETEM

Comentário:

Eu ouvi dizer que a insolação e a desidratação podem causar a morte de milhões de pessoas, consumir certos litros de água por dia ajuda a evitar a desidratação e a insolação. Existem em muitos lugares no Brasil incluindo na Região nordeste, com a faltas de água as pessoas acabam ficando doentes, sofrendo queimaduras escaldantes do sol, na agropecuária acontece o mesmo e o consumo de alimentos diminua. Quando estiver na praia é preciso usar o protetor solar antes de se expor fora da sombra, ao 12:00 as coisas pioram e precisa e afastar do sol para não sofrer com queimaduras.


Cultura - Cultura da Bahia (1o bimestre).

Cultura


Cultura da Bahia

A cultura da Bahia é uma das mais ricas e diversificadas do Brasil, sendo o estado considerado um dos mais ricos centros culturais do país, conservando não apenas um rico acervo de obras religiosas, arquitetônicas, mas é berço de típicas manifestações culturais populares, quer na culinária, na música, e em praticamente todas as artes.

A Bahia tem seus expoentes, suas características próprias, resultado da rica miscigenação entre o índio nativo, o português colonizador e o negro escravizado. Nessa imensa vastidão cultural, entre as principais manifestações culturais estão o carnaval de Salvador, a festa da Independência da Bahia, as festas juninas no interior, em especial a guerra de espadas em Cruz das Almas e em Senhor do Bonfim, a lavagem do Bonfim, a Festa de Santa Bárbara, a Festa de São Sebastião, a festa de Iemanjá, e muitas outras. 

Na Bahia, ainda há espaço para um provérbio, a um tempo jocoso e sério, que retrata a índole do seu povo: "O baiano não nasce, estreia" e a chamada baianidade, expressão frequentemente usada para definir características de vida dos baianos. Ainda há o baianês, modo de falar todo próprio do baiano.

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A tradicional festa de Iemanjá no bairro soteropolitano do Rio Vermelho, em 2008.

Cultura erudita


Frontispício de edição de 1775 dos poemas de Gregório de Matos.

Na Bahia nasceu o primeiro historiador do Brasil, Frei Vicente do Salvador. Ainda como Colônia, os versos de Gregório de Matos repercutiam qual dardos, dono de rimas tão ferinas que lhe renderam a imortalidade com o epíteto de "Boca do Inferno".

Lugar da primeira Faculdade de Medicina do país (Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia), foi berço de nomes que se destacaram no cenário nacional, tais como Afrânio Peixoto, Oscar Freire, Edgard Santos, Antônio Rodrigues Lima, Juliano Moreira, etc.

Do Direito e Educação brotaram nomes como Ruy Barbosa, Teixeira de Freitas, Anísio Teixeira, Antônio Luiz Machado Neto, Aliomar Baleeiro, Orlando Gomes, Nestor Duarte e, caindo para a literatura, Castro Alves, o "Poeta dos Escravos", autor de um dos mais conhecidos trabalhos da literatura brasileira: O Navio Negreiro.

Na Engenharia, Teodoro Sampaio teve um importante papel na geografia e da geologia no Brasil.

Música


Olodum com seus tambores no Carnaval de Salvador de 2010.

Já era a Bahia, em particular Salvador, sua capital, a maior cidade das Américas durante vários séculos, um dos principais centros comerciais do Novo Mundo. Das raízes negras brotou o samba de roda, seu filho samba e outros tantos ritmos, movidos por atabaques, berimbaus, marimbas e outros instrumentos africanos.

Xisto Bahia, levando os ritmos e mesmo poetas (como Plínio de Lima), descobre o novo meio e grava o primeiro disco brasileiro. E experimenta o sucesso internacional com Dorival Caymmi.
Do rock ao tropicalismo, de Raul Seixas a Caetano Veloso, infinitos nomes desfilam mundo afora, como João Gilberto, Gilberto Gil, Dorival Caymmi, Gal Costa, Maria Bethânia, Tom Zé.

 Carnaval da Bahia

Foi no Carnaval que o baiano encontrou-se com o mundo: Em 1950 Dodô e Osmar inventam o Trio Elétrico, e atrás dele "só não vai quem já morreu", como fala um trecho da música de Caetano Veloso, que acabou popularizando o trio por todo Brasil.

Um novo cenário foi descortinado, revelando artistas e grupos musicais: Moraes Moreira, Luiz Caldas (que acabou tendo um importante papel, revelando para o Brasil um novo ritmo que difundiu por todo país, o axé music), Chiclete com Banana, É o Tchan!, Daniela Mercury, Margareth Menezes, Ivete Sangalo, etc.

O negro reconquista sua identidade, e ganha força nos Filhos de Gandhi, o Olodum une música ao trabalho social.

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Culinária

Tabuleiro da baiana de acarajé com exemplares das gastronomias africana e afro-baiana.
A culinária da Bahia é muito influenciada por ingredientes e temperos oriundos da África; do Candomblé ou do tabuleiro da baiana brotam o acarajé, o abará, o vatapá e tantos pratos temperados pelo quiabo, azeite de dendê e as pimentas, festejando aos santos (muitas comidas são oferendas aos orixás), como o caruru ou festejando a vida, como a moqueca, a Bahia tem sempre um quindim a despertar o paladar.

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Teatro

No Teatro baiano, há várias peças conhecidas: A Bofetada, Vixe Maria! Deus e o Diabo na Bahia!, Siricotico - Uma comédia do balacobaco, Los Catedrásticos, Os Cafajestes, O Indignado. Além delas, há as companhias de teatro: Cia Baiana de Patifaria, Bando de Teatro Olodum, Cia Cuca de Teatro, Cabriola Cia de Teatro, Arte Sintonia Companhia de Teatro, dentre outras mais. Com isso o teatro ficou rico, revelando atores como Lázaro Ramos, Wagner Moura, Luís Miranda, Érico Brás, João Miguel, Tânia Toko, Zéu Brito, Fabrício Boliveira, Emanuelle Araújo etc.


A Bahia é o berço de personalidades nacionais e internacionais os quais contribuíram para a história baiana e brasileira, abaixo um breve resumo detalhado:

O jurista Augusto Teixeira de Freitas, responsável por um dos esboços do código civil brasileiro que influenciou os códigos civis da Argentina, do Paraguai e do Uruguai.

O escritor Jorge Amado, que é um dos escritores com mais livros traduzidos no mundo.
O poeta abolicionista Castro Alves, autor do poema O Navio Negreiro.

O educador Anísio Teixeira, difusor dos pressupostos do movimento da Escola Nova.
O cantor e compositor Dorival Caymmi, um dos primeiros artistas a cantar suas próprias canções numa época em que os intérpretes de rádio reinavam.

O cantor, ator e compositor Xisto Bahia, responsável pela 1ª música gravada do Brasil, "Isto É Bom".
Na pintura, destaca-se o famoso Mário Cravo com obras espalhadas pelo Brasil, além de Carybé (radicado na Bahia), Sante Scaldaferri, Lucília Fraga, Prisciliano Silva e Mendonça Filho.

Na música, os exemplos mais conhecidos são João Gilberto (criador da Bossa Nova), Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, Tom Zé, Assis Valente, Simone, na MPB; Margareth Menezes, Daniela Mercury, Ivete Sangalo no axé; Raul Seixas, Pitty, Pepeu Gomes, Marcelo Nova e Dinho, do Mamonas Assassinas, no rock; no brega, Anísio Silva e Waldick Soriano; era baiano Xisto Bahia, o primeiro cantor a ter sua obra gravada em disco no país, como também é da Bahia um dos maiores estudiosos de nossa música popular, Ricardo Cravo Albin. Em função disso, surgiu a ideia do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira que leva o seu nome, o único exclusivamente dedicado à música popular do Brasil, iniciado em 1995 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), através do Departamento de Letras, e a Livraria Francisco Alves Editora, e tendo o apoio técnico da IES - Informática e Engenharia de Sistemas.

Nos esportes, destacam-se Tony Kanaan (campeão da Fórmula Indy), Dida, o ex-goleiro da Seleção de Futebol, jogador de futebol da seleção brasileira e atualmente no Barcelona Daniel Alves, Popó, pugilista campeão mundial em duas categorias do boxe, o lutador de MMA Antônio Rodrigo Nogueira e seu irmão gêmeo também lutador de MMA Rogério Nogueira, Ricardo, formando dupla com Emanuel, conquistaram a inédita medalha de ouro nas Olimpíadas de Atenas-2004 no vôlei de praia, o ex-jogador de futebol da seleção brasileira tetra campeão Bebeto e o campeão olímpico e mundial de canoagem Izaquias Queiroz.

Nas artes cênicas (teatro, cinema e televisão) estão importantes atores como Lázaro Ramos, Priscila Fantin, Wagner Moura, João Miguel, Regina Dourado, Fábio Lago, Zéu Britto, Giovanna Gold, Othon Bastos, Antonio Pitanga, o humorista Claudio Manoel e o cineasta Glauber Rocha.
Dentre modelos, pode-se citar Adriana Lima, Ingra Liberato, esta última também atriz, e a eterna Miss Brasil Martha Rocha e a miss Universo 1968 Martha Vasconcellos.

Na política, desde os tempos do Império, diversos baianos se destacaram no cenário nacional, como o Marquês de Abrantes, Visconde do Rio Branco, Luís Viana, Cezar Zama, Hermes Lima, Antônio Carlos Magalhães, Antônio Carlos Magalhães Neto, Newton Cardoso e o ex-presidente Itamar Franco, dentre outros tantos.

Na literatura, é grande a contribuição cultural baiana, desde os inícios das letras no país, com Gregório de Matos e Frei Vicente do Salvador; Castro Alves, Jorge Amado,Afrânio Peixoto, Dias Gomes, Luís Gama, Adonias Filho, João Ubaldo Ribeiro, Emídio Brasileiro e muitos outros.




Fontes:

MARIANO, Agnes (2009). A invenção da baianidade. São Paulo: Annablume. 310 páginas. ISBN 9788574198965
NOVA, Luiz. e FERNANDES, Taiane. «BAIANIDADE» (PDF). cult.ufba.br  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
LARIÚ, Nivaldo (1991). Dicionário de baianês. Salvador: [s.n.]
BRIZA, Luiza (1 de julho de 2011). «Anísio Teixeira». Educar para Crescer. abril.com.br. Consultado em 20 de maio de 2014. O educador propôs e executou medidas para democratizar o ensino brasileiro e defendeu a experiência do aluno como base do aprendizado 
JR., Irineu Guerrini. e VICENTE, Eduardo (2010). Na trilha do disco. Relatos sobre a indústria fonográfica no Brasil. Rio de Janeiro: E-papers. p. 92. 184 páginas  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
REIS, Mellyna (1 de maio de 2013). «Sucesso nos anos 90, É o Tchan completa duas décadas sem perder o rebolado». NE10. uol.com.br. Consultado em 20 de maio de 2014 
SANTANNA, Marilda (2009). As donas do canto. o sucesso das estrelas-intérpretes no carnaval de Salvador. Salvador: Edufba. ISBN 8523208852 
«Companhias de Teatro da Bahia». Nas coxias da Bahia. Consultado em 29 de maio de 2014 
DIAS, Marcos (15 de setembro de 2013). «Ruy Barbosa é o maior baiano de todos os tempos». Portal A TARDE. Consultado em 30 de maio de 2015 


Comentário:
Na cultura baiana é repleta pela musica e pelas danças, na maiorias da vezes as mulheres costumam usar vestidos coloridos que são parecidos com aqueles que eram usados desde a época da escravidão no Brasil. Alguns dos  banquetes que são apreciados pelas tradições são de origem africana. Fiz este tema por homenagem a uma pessoa que na minha opinião ela  faz parte da minha família,a  Bahia significa muito para essa parente minha,  daria todo meu respeito por ela.


Educação - Educação indígena (1o bimestre).



Educação


Educação indígena

A educação indígena é a educação voltada para os povos indígenas, respeitando suas especificidades culturais e procurando preservar suas culturas tradicionais. A educação indígena tem se tornado relevante nos vários países que foram colonizados e onde ainda existem os habitantes originais do mesmo. Esforços têm sido tomados de maneira a preservar a cultura destes indivíduos, mas também permitindo sua integração à sociedade moderna.


Escola indígena Santa Fé, em Santa Fé, nos Estados Unidos

No Brasil

Índice

  • 1 No Brasil
    • 1.1 Professores Indígenas para as Escolas Indígenas
    • 1.2 Dados a respeito da Educação Escolar Indígena no país
    • 1.3 Língua materna e Alfabetização
    • 1.4 Legislação
    • 1.5 Antecedentes
    • 1.6 Política brasileira de educação escolar indígena
    • 1.7 Problemas enfrentados pelas instituições escolares indígenas do Brasil
    • 1.8 Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas
  • 2 Referências
  • 3 Bibliografia
Avanços e consensos na área de educação escolar indígena se deram tanto no plano legal quanto no plano administrativo.Ainda não se estruturou um sistema que atenda as necessidades educacionais dos povos indígenas de acordo com seus interesses, respeitando seus modos e ritmos de vida, resguardando o papel da comunidade indígena na definição e no funcionamento do tipo de escola que desejam. A impressão que se tem é que a educação escolar indígena caminha a passos lentos: avança--se em direção a algumas conquistas, mas inúmeros obstáculos se apresentam a cada momento.

Nesse contexto, um registro deve ser feito: a educação escolar indígena virou uma pauta política relevante dos índios, do movimento indígena e de apoio aos índios. Deixou de ser uma temática secundária, ganhou importância na medida em que mobiliza diferentes instituições e recursos.
O direito a uma educação diferenciada, garantido na Constituição de 1988, vem sendo regulamentado por meio da legislação. Além da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, e da Resolução 3/99 do Conselho Nacional de Educação, a educação indígena está contemplada no Plano Nacional de Educação e no projeto de lei de revisão do Estatuto do Índio, ambos em tramitação no Congresso Nacional.

Encontros, reuniões e seminários têm se tornado recorrentes para a discussão da legislação educacional, de propostas curriculares para a escola indígena, de formação de professores índios, do direito de terem uma educação que atenda a suas necessidades e seus projetos de futuro. Hoje não mais se discute se os índios tem ou não que ter escola, mas sim que tipo de escola.

A formação da consciência da cidadania, a capacidade de reformulação de estratégias de resistência, a promoção de suas culturas e a apropriação das estruturas da sociedade não-indígenas, pela aquisição de novos conhecimentos úteis para melhoria de suas condições de vida, estão em pauta nas propostas relativas à educação escolar indígena. Abandonam-se os pressupostos educacionais que, desde a colônia, tinham características integracionistas visando a homogeneização da sociedade brasileira pela aculturação e assimilação.

Atendendo às demandas e às experiências inovadoras desenvolvidas por organizações indígenas, a educação escolar indígena passa a ser reconhecida pela constituição de 1988 e pela legislação relativa à educação como comunitária, intercultural, bilíngue, específica e diferenciada.

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Professores Indígenas para as Escolas Indígenas

A educação diferenciada possibilita que o ensino trabalhado em cada escola preserve os universos sócio-culturais específicos de cada etnia. Daí ela ser bilíngue, preferencialmente ministrada por professores indígenas em escolas indígenas nas aldeias com programas curriculares definidos pelas próprias comunidades.Para qualificação profissional existem os cursos de ensino médio que habilitam para o magistério indígena no Ensino Fundamental séries iniciais . Além deles, os cursos de ensino superior em Licenciaturas Indígenas têm formado docentes para atuarem no ensino fundamental e no ensino médio.  Atualmente, professores de aproximadamente 90 etnias cursam a Licenciatura Específica para Indígenas em Universidades Federais e Estaduais das mais diferentes regiões do país. Por outro lado, algumas Universidades já vêm reservando vagas aos indígenas em diversos cursos como medicina, enfermagem etc. A Universidade Federal de São Carlos criou uma vaga em cada um de seus cursos (37) para as etnias indígenas, com processo seletivo exclusivo, o que deverá ocorrer já em 2008.

Como os professores têm de atender a um currículo muito diferenciado, sua formação é especial e está relacionada a projetos conduzidos por universidades, organizações não-governamentais ou secretarias estaduais, que organizam a formação dos professores num currículo quase sempre aberto ou em construção. Atualmente, já temos educadores indígenas formando novos professores indígenas.

Dados a respeito da Educação Escolar Indígena no país

Os dados do Censo Escolar INEP/MEC 2006 apontam a existência de 2.422 escolas funcionando nas terras indígenas atendendo a mais de 174 mil estudantes. Nestas escolas trabalham aproximadamente 10.200 professores, 90% deles indígenas. 1.113 escolas estão vinculadas diretamente às Secretarias Estaduais de Educação. Outras 1.286 escolas, principalmente nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará, Paraná, Bahia, Paraíba e Espírito Santo, são mantidas por Secretarias de Educação de 179 Municípios. Existem ainda algumas escolas indígenas mantidas por projetos especiais, como da Eletronorte, e por entidades religiosas. Estas escolas são declaradas no Censo Escolar como “escolas particulares”.

Língua materna e Alfabetização

o uso da língua materna é indispensável para a aprendizagem inicial e alfabetização,devendo ser prolongado ao máximo dentro do processo educativo.

A formação de professores e uso da língua materna, o documento diz: “Todo planejamento educacional deve incluir, em cada etapa, a capacitação de uma quantidade suficiente de professores, falantes nativos da língua materna, e que virão a ser competentes e qualificados para ensinar nesta língua.” A alfabetização só é viável caso exista uma quantidade suficiente de materiais disponíveis que atenderá aos adultos,adolescentes e crianças em idade escolar.Esses materiais devem conter assuntos de instrução e lazer. A escola indígena deve levar o aluno a valorizar e conservar sua própria cultura e a manter o uso da língua materna em três modalidades,oral,escrita,e literária, enquanto a língua portuguesa está sendo aprendida e desenvolvida. O objetivo é que o aluno desenvolva sua capacidade para o biletramento funcional com a fluência oral e escrita nas duas línguas, em todas as áreas da aprendizagem, assim colocando a língua materna em pé de igualdade com a língua oficial.

Legislação

A educação indígena é um direito assegurado aos povos indígenas do Brasil pela Constituição Brasileira de 1988. O caput do artigo 210 estabelece que:
Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.
E o parágrafo 2º do mesmo artigo estatui:
O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada, às comunidades indígenas, também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

Antecedentes


Escola indígena baníua no rio Içana, na Amazônia

Todas as constituições republicanas brasileiras (exceto a de 1891) reconheceram, aos povos indígenas, direitos sobre os territórios por eles habitados, embora sempre guiadas pelo pressuposto de que esses povos estavam fadados à perda de sua identidade mediante uma gradual absorção pela sociedade dos "brancos". Entretanto, a Constituição de 1988 vai mais longe no tocante aos direitos indígenas, reconhecendo a organização social, costumes, línguas, crenças e tradições desses povos, além dos "direitos originários sobre as terras que ocupam, competindo, à União, demarcá-las, proteger e respeitar todos os seus bens."

É responsabilidade da União, através da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), assegurar, aos povos indígenas, o exercício desses direitos.
Apesar disso, durante séculos, os povos indígenas foram culturalmente massacrados e marginalizados pela maioria "branca". Assim, esses povos vêm perdendo sua identidade, sua cultura, sua história - quando não são exterminados fisicamente pelo "homem branco".
Historicamente, a educação indígena esteve ligada à catequese dos índios, apaziguando-os, tornando-os dóceis e submissos às necessidades do colonizador. Ensinava-se a língua portuguesa, desconsideravam-se os mitos, as crenças, os hábitos indígenas, e as aulas eram ministrados por professores brancos.

Algumas tribos passaram a viver mais como brancos do que como os índios, maravilhados pelas novidades e comodidades da vida fora da aldeia.
Outros foram incansáveis e defenderam seu modo de vida, usando o processo de educação dos jovens, exatamente para manter a cultura de seu povo.

Devido à realidade de exploração que a maioria das tribos vivia, os próprios povos sentiram a necessidade de aprender a escrita de sua língua moderna.

Política brasileira de educação escolar indígena

Atualmente, a escola indígena, para a maior parte dos povos que mantêm contato com a civilização, tem como objetivo manter os costumes desses povos e ensinar a sua língua junto com outras matérias. O currículo é diferenciado não apenas porque inclui o ensino da língua materna, mas porque deve incluir disciplinas que respondam a demandas, necessidades e interesses da própria comunidade.

A diversidade linguística está diretamente ligada à questão da educação. No Brasil, são faladas cerca de 180 línguas em aproximadamente 200 sociedades indígenas diferentes. "Cada um desses povos é único, tem uma identidade própria, fundada na própria língua, no território habitado e explorado, nas crenças, costumes, história, organização social."

Com base no princípio de que as minorias étnicas do país devem ser contempladas por uma política pública apropriada, foram elaboradas as Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena. Segundo essas diretrizes, a definição do currículo de uma escola requer "o conhecimento da prática cultural do grupo a que a escola se destina (...) Para uma ação educacional efetiva, requer-se, não apenas uma intensa experiência em desenvolvimento curricular, mas também métodos de investigação e pesquisa para compreender as práticas culturais do grupo. Assim, para a definição e desenvolvimento do currículo da escola de uma determinada comunidade indígena é necessária a formação de uma equipe multidisciplinar, constituída por antropólogos, linguistas e educadores, entre outros, de maneira a garantir que o processo de ensino-aprendizagem se insira num contexto mais amplo do que um processo paralelo e dissociado de outras instâncias de apreensão e compreensão da realidade."

Problemas enfrentados pelas instituições escolares indígenas do Brasil

Professores reunidos na III Assembléia Geral do Conselho dos Professores Indígenas da Amazônia, ocorrida em Manaus, em 2003, fizeram um diagnóstico da situação das escolas indígenas e destacaram, entre os principais problemas enfrentados:
  • Não reconhecimento das escolas indígenas;
  • Falta de infraestrutura adequada; legal
  • Discriminação e preconceito;
  • Não implementação da legislação da Educação Escolar Indígena, em especial da Resolução 03/99;
  • Ausência de representação indígena nos Conselhos de Educação;
  • Falta de uma política pública para atender à necessidade do Ensino Superior voltado aos interesses dos povos indígenas buscando o compromisso das universidades públicas;
  • Falta de atendimento ao Ensino Fundamental da 5ª à 8ª série;
  • Falta de concursos públicos diferenciados para resolver a situação dos contratos temporários de trabalho.

Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas

Em 2005, o Ministério da Educação criou o Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas (Prolind), voltado aos docentes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. No início de 2011, mais de 1,5 mil professores indígenas estavam em formação em 23 licenciaturas oferecidas por 20 instituições de ensino superior.




Fonte:

  1. Os índios na Constituição Federal de 1988.
  2. Conforme o caput do artigo 231 da Constituição Brasileira de 1988, apud Sérgio Leitão. In "Os direitos constitucionais dos povos indígenas".
  3. Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena. MEC/ SEF, 1994. Cap. 4 - Normas e Diretrizes, p.18.
  4. Diretrizes... Cap. 3 - Princípios Gerais, p. 10.
  5. Diretrizes..., p.13
  6. Educação indígena em destaque: Professores indígenas já são a maioria nas aldeias. Agora, a luta é por uma melhor capacitação Nova Escola. Edição 239, janeiro-fevereiro de 2011.

Fonte:

  • Leitura e Escrita em Escolas Indígenas. Editora Mercado Letras, ano 1997. Wilmar D'Angelis, Juracilda Veiga.
  • Mônaco Viver Repartindo. Editora IECLB. Cartilha para a semana dos povos indígenas. 2002.
  • O Tempo passa o tempo volta. Editora IECLB. Cartilha para a semana dos povos indígenas. 2001.
  •  

Comentário:

Os Povos Indígenas têm direito a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena. Seguindo o regime de colaboração, posto pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a coordenação nacional das politicas de Educação Escolar Indígena é de competência do Ministério da Educação (MEC), cabendo aos Estados e Municípios a execução para a garantia deste direito dos povos indígenas.

     

Ética e Cidadania - CONSTRUINDO VALORES NA ESCOLA E NA SOCIEDADE (1o bimestre).



Ética e Cidadania

CONSTRUINDO VALORES NA ESCOLA E NA SOCIEDADE

A escola é uma realidade histórica em processo continuo. Ela deve ser entendida e voltada para as relações praticas pessoais esociais, nas dimensões espacial e temporal , tendo caráter contraditório e complexo.Não pode-se dizer que é um produto acabado e sim em constante processo.
Segundo Boaventura Souza Santos “ Temos odireito de ser iguais quando a diferença nos inferializa; temos o direito a ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza” mostrando assim que ninguém é melhor que ninguém.

Temos que buscar umjurista que traga condições administrativas e pedagógicas e também garanta qualidade e permanência na escola para todos os alunos.

O ensino especial não é somente responsabilidade de instituiçõesespeciais, é também das instituições regulares e não pode ser substituída. Para que haja essa interação é preciso verificar que medida a escola contempla como: a elaboração do ppp, fazendo o incentivo asações colegiais e o diferencial da respectiva comunidade; trabalho com as diferenças em sala de aula como o contexto da diversidade cultural; trabalho transdisciplinar, como forma de leitura e compreensãoda realidade.

A escola regular não passa por mudanças,fazendo com que um padrão a ser seguido e copiado. Com a padronização da escola regular diz respeito a apenas a alguns isso é errado pois aescola é de todos.
É preciso promover mudanças no sentido de substituição dos padrões de regularidade,usando novas idéias para enriquecer o regular. É preciso também que se renove as operações em sala deaula buscando perspectiva, e ter a valorização da diferença ao invés da homogeneização.

As ações dentro de sala de aula se situa em diferentes níveis,tais como:
As demandas do mundo atual exige atransformação da escola, para atender as diversidades culturais e de novos conhecimentos, não é apenas responsabilidade inerente a cidadania, pois para ser uma escola de qualidade é preciso...

Além de desenvolver ações pedagógicas, o ambiente escolar também pode ser um espaço para o estímulo a práticas cidadãs. No município de Buritis, Noroeste de Minas, a Escola Estadual Argemiro Antônio do Prado desenvolve o Projeto Jovem Protagonista. A iniciativa, que estimula o papel de liderança dos estudantes em ações com foco social, será desenvolvida até o final do ano letivo, sendo divida em várias etapas.
A primeira delas teve a culminância na última semana. Os 40 alunos do 9º ano do ensino fundamental que participam do projeto entregaram à Pastoral da Criança da comunidade arrecadações que deverão ser distribuídas para famílias carentes de Buritis. Alimentos roupas e brinquedos foram arrecadados a partir de visitas às residências próximas à escola e as casas dos alunos.

Com a liderança de estudantes, projeto social de escola de Buritis arrecada doações para famílias necessitadas. Foto: Arquivo da Escola
“A escola vem desenvolvendo esse papel social de formação de cidadãos participativos. No mundo de hoje, nós precisamos de jovens que questionam, mas que também apresentem soluções para os problemas sociais. Tentamos resgatar os valores que estão sendo perdidos ao longo do tempo”, lembrou a professora de Ciências e coordenadora do projeto, Maria Cristina Pereira Machado Tents.
Os alunos se reúnem no contraturno escolar e definem a agenda de atividades do projeto. A formação de um grupo de teatro para apresentações na praça, escolas e outros espaços da cidade é a próxima proposta de atividade dos alunos.

Iniciativa desenvolvida na Escola Estadual Argemiro Antônio do Prado será desenvolvida durante todo o ano. Foto: Arquivo da Escola
“Temos planos de montar uma peça de teatro, pois além de ser mais divertido para quem assiste e quem representa, é uma forma de prender mais a atenção das pessoas para as questões da cidadania. Ainda não definimos o tema da peça, mas deve ser algo sobre bullying ou drogas, porque queremos conscientizar a população”, adiantou a estudante Raynara Kézia Fernandes, de 13 anos.

Jovem Protagonista

Com a temática voltada para o protagonismo juvenil o projeto propõe levantar sugestões e hipóteses sobre como é ser um jovem protagonista, quais são suas responsabilidades e o papel que possuem junto à comunidade. A ideia de colocar o jovem como o foco da ação teve inspiração na campanha da fraternidade de 2013, denominada ‘Fraternidade e Juventude’.

 Município: Buritis / Superintendência Regional de Ensino de Unaí.


Problemática:

Atualmente nossa sociedade mostra-se carente de valores que desencadeiam inúmeros problemas, falta de respeito mútuo, uso de drogas, violência, falta de leitura, problemas de interpretação, problemas na escrita, entre outros. É neste cenário que vivem nossos alunos, pais e educadores que estão buscando ajuda para mudar esta tendência alarmante. Acreditamos que parte da solução destes inúmeros problemas esteja em dar ênfase ao ensino de valores.

Fundamentação teórica:
Convém afirmar que o trabalho com a leitura, compreensão e a produção escrita em Língua Materna deve ter como meta primordial, o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua para produzir efeitos de sentido de forma adequada a cada situação específica de interação humana.
Luiz Antônio Marcuschi (UFPE) defende o trabalho com textos na escola a partir da abordagem do Gênero Textual. Marcuschi não demonstra favorabilidade ao trabalho com a Tipologia Textual, uma vez que, para ele, o trabalho fica limitado, trazendo para o ensino alguns problemas, uma vez que não é possível, por exemplo, ensinar narrativa em geral, porque, embora possamos classificar vários textos como sendo narrativos, eles se concretizam em formas diferentes – gêneros – que possuem diferenças específicas. 

Por outro lado, autores como Luiz Carlos Travaglia (UFUberlândia/MG) defendem o trabalho com a Tipologia Textual. Para o autor, sendo os textos de diferentes tipos, eles se instauram devido à existência de diferentes modos de interação ou interlocução. O trabalho com o texto e com os diferentes tipos de texto é fundamental para o desenvolvimento da competência comunicativa. De acordo com as idéias do autor, cada tipo de texto é apropriado para um tipo de interação específica. Deixar o aluno restrito a apenas alguns tipos de texto é fazer com que ele só tenha recursos para atuar comunicativamente em alguns casos, tornando-se incapaz, ou pouco capaz, em outros. Certamente, o professor teria que fazer uma espécie de levantamento de quais tipos seriam mais necessários para os alunos, para, a partir daí, iniciar o trabalho com esses tipos. 

Para Marcuschi, Tipologia Textual é um termo que deve ser usado para designar uma espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua composição. Em geral, os tipos textuais abrangem as categorias narração, argumentação, exposição, descrição e injunção (Swales, 1990; Adam, 1990; Bronckart, 1999). Segundo ele, o termo Tipologia Textual é usado para designar uma espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas) (p. 22). 

Travaglia define Tipologia Textual como aquilo que pode instaurar um modo de interação, uma maneira de interlocução, segundo perspectivas que podem variar. Essas perspectivas podem, segundo o autor, estar ligadas ao produtor do texto em relação ao objeto do dizer quanto ao fazer/acontecer, ou conhecer/saber, e quanto à inserção destes no tempo e/ou no espaço. Pode ser possível a perspectiva do produtor do texto dada pela imagem que o mesmo faz do receptor como alguém que concorda ou não com o que ele diz .Travaglia diz que o Gênero Textual se caracteriza por exercer uma função social específica. Para ele, estas funções sociais são pressentidas e vivenciadas pelos usuários. Isso equivale dizer que, intuitivamente, sabemos que gênero usar em momentos específicos de interação, de acordo com a função social dele. Quando vamos escrever um e-mail, sabemos que ele pode apresentar características que farão com que ele “funcione” de maneira diferente. Assim, escrever um e-mail para um amigo não é o mesmo que escrever um e-mail para uma universidade, pedindo informações sobre um concurso público, por exemplo. 

E, assim como na construção de um texto, assim como na fala, usamos mecanismos para garantir ao interlocutor a compreensão do que se lê / diz.

Esses mecanismos lingüísticos, que estabelecem a conectividade e a retomada do que foi escrito / dito são os referentes textuais e buscam garantir a coesão textual para que haja coerência, não só entre os elementos que compõem a oração, como também entre a seqüência de orações dentro do texto.

Essa coesão também pode muitas vezes se dar de modo implícito, baseado em conhecimentos anteriores que os participantes do processo têm com o tema. Por exemplo, o uso de uma determinada sigla, que para o público a quem se dirige deveria ser de conhecimento geral, evita que se lance mão de repetições inúteis.

Numa linguagem figurada, a coesão é uma linha imaginária - composta de termos e expressões - que une os diversos elementos do texto e busca estabelecer relações de sentido entre eles.

Dessa forma, com o emprego de diferentes procedimentos, sejam lexicais (repetição, substituição, associação), sejam gramaticais (emprego de pronomes, conjunções, numerais, elipses), constroem-se frases, orações, períodos, que irão apresentar o contexto – decorre daí a coerência textual.

Um texto incoerente é o que carece de sentido ou o apresenta de forma contraditória. Muitas vezes essa incoerência é resultado do mau uso daqueles elementos de coesão textual. Na organização de períodos e de parágrafos, um erro no emprego dos mecanismos gramaticais e lexicais prejudica o entendimento do texto.
Construído com os elementos corretos, confere-se a ele uma unidade formal.

Nas palavras do mestre Evanildo Bechara (1), “o enunciado não se constrói com um amontoado de palavras e orações. Elas se organizam segundo princípios gerais de dependência e independência sintática e semântica, recobertos por unidades melódicas e rítmicas que sedimentam estes princípios”.

Desta lição, extrai-se que não se deve escrever frases ou textos desconexos – é imprescindível que haja uma unidade, ou seja, que essas frases estejam coesas e coerentes formando o texto.

Além disso, relembre-se que, por coesão, entende-se ligação, relação, nexo entre os elementos que compõem a estrutura textual.


Objetivo geral:

Motivar e envolver os alunos para pensarem sobre si, a vida, o mundo, os valores e suas implicações diárias.

Objetivos específicos:

• encorajar os educadores e responsáveis pelos alunos e ver a educação como ponto essencial para a mudança da sociedade;
• valorizar o patrimônio público, respeitando e conservando principalmente o ambiente escolar;
• valorizar o local onde moram nos seus aspectos físicos e humanos, buscando a plena cidadania;
• oportunizar aos alunos a construção de uma filosofia de vida;
• desenvolver habilidades pessoais, sociais e emocionais;
• identificar valores universais como: paz, respeito, amor, humildade, cooperação, tolerância, honestidade, responsabilidade, liberdade, união, e amizade, entre outros;
• pensar e refletir sobre o significado desses valores, através da língua escrita e falada;
• vivenciar o sentimento de respeito por si e pelos outros;
• conscientizar sobre a importância dos valores;
• promover comportamentos pacíficos, amorosos, honestos e cooperativos;
• proporcionar as escolhas positivas por meio de distanciamento dos comportamentos negativos;
• criar métodos positivos para lidar com os conflitos;
• escrever textos diversos, obedecendo os diferentes gêneros textuais;
• proporcionar diversas reflexões a partir de diferentes textos;
• manusear e identificar gêneros literários bem como a importância e utilidade no dia-a-dia;

Metodologia:

• reflexão escrita sobre o painel alusivo a este projeto (exposta na frente da escola);
• entrega e troca de mensagens no início ao final da aula;
• músicas; Gentileza – Marisa Monte;
• palavras mágicas;
• teatros;
• jogos;
• construção de cartazes
• clube da correspondência;
• filmes;
• textos escritos;
• propagandas;
• bilhetes;
• cartazes;


Cronograma:

• 28 de abril a dezembro de 2009;
• datas comemorativas: dia da educação 28/04, dia da emancipação do município 09/05, dias das mães 10/05, dia do amigo 20/07, dia dos pais 09/08
• atividade de mobilização e integração (a combinar);
• 06/07 – 1ª atividade do Gestar II ( Fábula)
• 08/07 – 2ª atividade do Gestar II ( Trabalhando com cordéis)
• 17/07 – 3ª atividade do Gestar II ( Descrição do professor)
• 21/07 – 4ª atividade do Gestar II ( Balas para crescimento)
• 20/08 – 5ª atividade do Gestar II ( Circuito fechado)
• 23/08 – 6ª atividade do gestar II ( análise do filme Narradores de Javé)
• 04/09 – 7ª atividade do Gestar II ( Se eu fosse você)
• 08/09 – 8ª atividade do Gestar II ( Brincando de quebra-cabeça)
• 11/09 – 9ª atividade do Gestar II ( Brincando com sons)
• 18/09 – 10ª atividade do Gestar II ( Para organizar informações)
• 21/09 – 11ª atividade do Gestar II ( Artigo – Alfabetização e letramento)
• 07/10 – 12ª atividade do Gestar II ( A progressão textual)
• 12/10 – 13ª atividade do Gestar II ( Defendendo idéias)
• 14/10 – 14ª atividade do Gestar II ( Histórias de hoje e sempre)
• 16/10 – 15ª atividade do Gestar II ( Histórias de hoje e sempre)
5ª série ( Errando histórias) 6ª série ( Histórias ao contrário)

Equipe de trabalho:

Comunidade escolar, docentes das diversas áreas;

Atividade de culminância: “Elaboração de um livro de histórias”

1 - Errando histórias

Vamos errar de propósito algumas histórias conhecidas para ver do que nossa imaginação é capaz? Então, mãos à obra! Reúna-se com seus colegas e escolham um dos inícios de contos de fadas abaixo, deem asas à imaginação e escrevam a continuação da história
Após a leitura da história clássica da Bela Adormecida para a 5ª série, o professor propôs a elaboração de histórias a partir das propostas abaixo:

• Era uma vez uma menina que se chamava Chapeuzinho Amarelo e morria de medo de lobo.
• No meio de uma floresta densa e escura, viviam felizes quatro porquinhos músicos e cantores.
• E de uma ninhada de patos nasceu um patinho lindo, que era elogiado por sua beleza e inteligência por todos os animais. Um cisne feio e invejoso...
• Na hora do baile real, a irmã mais velha de Cinderela foi à horta apanhar hortelã para mastigar e ficar com o hálito cheiroso. A fada madrinha de Cinderela, por ser míope e ter esquecido os óculos na Terra do Encanto, confundiu a irmã com a afilhada e então...

2 - Histórias ao contrário

Vamos inverter os papéis das personagens e escrever uma história ao contrário?
Após a leitura da história clássica da Bela Adormecida para a 5ª série, o professor propôs a elaboração de histórias a partir das propostas abaixo:

• A Cinderela é tão má e desobediente que deixa a madrasta enlouquecida: não ajuda em casa, vai mal na escola e ainda tenta roubar os namorados das irmãs.
• Branca de Neve é feia e tem uma raiva danada da rainha por ser tão bela e bondosa. Não ouve os conselhos e fez amizade com uma turma da pesada.
• A Bela Adormecida acha que dormir é a chave para ser bela e jovem. Então, em qualquer cantinho e a qualquer hora, ela dorme...dorme...dorme...
• João e Maria não têm coração: abandonaram os pais, velhinhos e sem força para trabalhar, numa rua movimentada de uma grande cidade.

Os alunos trabalharam em sala de aula com pequenos grupos, trios ou duplas e após a confecção dos textos, desenharam a história, todo esse material fará parte do Livro produzido pelas turmas de 5ª e 6ª série do Ensino Fundamental da Escola Olavo Bilac em Imbé, o qual será apresentado numa exposição na escola e no município.

Avaliação:

A avaliação se processará dentro das diversas disciplinas em todas as turmas de educação Infantil a 8ª série, de acordo com os critérios de cada professor abrangendo interesse, responsabilidade e integração de toda a comunidade escolar. Observando se ocorrerão mudanças de atitude e comportamento dos alunos no decorres deste projeto.

Além de despertar no aluno o gosto pela leitura e escrita, ajudando-o na formação integral, bem como na interpretação de mundo a partir de diferentes maneiras de escrever, sempre observando os gêneros textuais.


Fonte:

BLOG DA EDUCAÇÃO- “ESCOLA  É  MANCHETE”

Comentário:
Isso é preciso para que as crianças tenham seus futuros na vida, criar novos valores nas escolas tende as melhorias na educação, nos bens e serviços, no saneamento básico. Nas  sociedades  temos coisas  que não conseguimos ter para nossas qualidades de vida, por isso  precisamos construir esses valores para melhar nossa sociedade.