Ciências
Meteoro passa pelo eclipse lunar total de
2019.
Impacto de meteorito na Lua é
registrado durante Eclipse Lunar Total de 21 de janeiro de 2019
Junto com o Eclipse Lunar Total, um flash de impacto foi capturado
na superfície lunar - bem quando o eclipse estava entrando na totalidade.
O Eclipse Lunar Total que aconteceu na madrugada de 21 de janeiro de 2019 foi épico! Além do Eclipse e da Super Lua (perigeu), tivemos ainda outra surpresa: um impacto de meteoritoregistrado logo quando a totalidade estava começando.
O impacto de meteorito durante o
eclipse ocorreu na região que estava oculta pela sombra da Terra.
Jose Maria Madiedo, da Universidade de Huelva, na
Espanha, confirmou que o impacto é
genuíno, já que ele foi registrado por mais de um telescópio, excluindo
a chance do flash ter sido apenas uma anomalia na lente ou na câmera.
No Brasil, a rede BRAMON também conseguiu registrar o impacto.
No Brasil, a rede BRAMON também conseguiu registrar o impacto.
É muito comum acontecer impactos de meteoritos na Lua.
Astrônomos registram uma média de aproximadamente 140 novas crateras por ano,
isso porque só são consideradas crateras com no mínimo 10 metros de diâmetro.
Porém, mais interessante do que observar uma nova cratera na Lua, é justamente observar o momento em que ela é criada. Diversos observatórios espalhados pelo mundo observam a Lua constantemente em busca desses flashes que indicam novos impactos lunares. No Brasil, por exemplo, temos as redes EXOSS e BRAMON, que além de observar meteoros também possuem projetos para observação de impactos lunares.
Porém, mais interessante do que observar uma nova cratera na Lua, é justamente observar o momento em que ela é criada. Diversos observatórios espalhados pelo mundo observam a Lua constantemente em busca desses flashes que indicam novos impactos lunares. No Brasil, por exemplo, temos as redes EXOSS e BRAMON, que além de observar meteoros também possuem projetos para observação de impactos lunares.
A NASA, uma das maiores agências espaciais do
mundo, nos EUA, tem uma equipe dedicada apenas para detecção de impactos
lunares, que podem nos ajudar a conhecer cada vez mais a população de pequenos
objetos espalhados pelo Sistema Solar.
O Eclipse Lunar Total do dia 21 de janeiro foi
transmitido também pelo nosso canal no Youtube. Foram mais de 800 mil
espectadores acompanhando nossa transmissão que teve mais de 6 horas de
duração, onde pudemos observar todas as fases do eclipse, do início ao fim.
Impactos de meteoritos na Lua acontecem sempre - o difícil é registrar
Ao contrário da Terra, a Lua não possui uma atmosfera considerável, capaz de protegê-la de pequenos objetos espaciais. Isso faz com que rochas espaciais colidam com a superfície da Lua com muito mais frequência do que na Terra. Por outro lado, aqui na Terra temos os meteoros, aqueles rastros brilhantes que popularmente são conhecidos como "estrelas cadentes".
Impactos de meteoritos na Lua acontecem sempre - o difícil é registrar
Ao contrário da Terra, a Lua não possui uma atmosfera considerável, capaz de protegê-la de pequenos objetos espaciais. Isso faz com que rochas espaciais colidam com a superfície da Lua com muito mais frequência do que na Terra. Por outro lado, aqui na Terra temos os meteoros, aqueles rastros brilhantes que popularmente são conhecidos como "estrelas cadentes".
Na madrugada da última segunda, dia 21 de
janeiro, várias pessoas no Brasil e em muitas partes do mundo puderam admirar a
beleza da rara "Superlua de Sangue", que foi registrada durante o
eclipse lunar. Mas, além desse fenômeno astronômico, alguns
"felizardos" conseguiram testemunhar também o impacto de um meteorito
na superfície do nosso satélite natural.
Essa foi a primeira vez na história que a queda
de um objeto espacial é capturada em vídeo durante um eclipse lunar total.
Durante a transmissão ao vivo da Superlua, foi possível ver um flash pequeno e rápido logo no início do eclipse. Cientistas e astrofotógrafos conseguiram obter as primeiras imagens do evento.
"GIF animado cobrindo o início da totalidade do #EclipseLunar de ontem (cerca de 15 minutos em tempo real). Incluindo o evento do impacto lunar (ponto brilhante à esquerda) e a ocultação da magnitude 8,5 da estrela HIP 39869", comenta o astrônomo amador Christian Fröschlin em vídeo publicado no Twitter na última terça (22).
Durante a transmissão ao vivo da Superlua, foi possível ver um flash pequeno e rápido logo no início do eclipse. Cientistas e astrofotógrafos conseguiram obter as primeiras imagens do evento.
"GIF animado cobrindo o início da totalidade do #EclipseLunar de ontem (cerca de 15 minutos em tempo real). Incluindo o evento do impacto lunar (ponto brilhante à esquerda) e a ocultação da magnitude 8,5 da estrela HIP 39869", comenta o astrônomo amador Christian Fröschlin em vídeo publicado no Twitter na última terça (22).
De acordo com a agência russa de notícias
Sputnik, o astrônomo José María Madiedo, da Universidade de Huelva, na Espanha,
monitora há anos os eclipses com a ajuda da rede de telescópios MIDAS (Sistema
de Análise e Detecção de Impactos da Lua), e confirmou que se trata de fato de
um meteorito, sendo essa a primeira vez a ser registrado em vídeo o fenômeno
astronômico.
O especialista sugere que a rocha que atingiu a Lua naquela noite pesava cerca de dois quilos e era do tamanho de uma bola de futebol. A observação de um evento tão raro poderia ajudar os cientistas a entender a topografia da superfície do satélite e a reconstruir o histórico de impacto.
No decorrer de um eclipse total, a Lua passa pela sombra (umbra) gerada pela Terra, o que resulta no alinhamento perfeito do Sol, do satélite e de nosso planeta, fazendo com que a superfície lunar pareça vermelha como sangue.
O especialista sugere que a rocha que atingiu a Lua naquela noite pesava cerca de dois quilos e era do tamanho de uma bola de futebol. A observação de um evento tão raro poderia ajudar os cientistas a entender a topografia da superfície do satélite e a reconstruir o histórico de impacto.
No decorrer de um eclipse total, a Lua passa pela sombra (umbra) gerada pela Terra, o que resulta no alinhamento perfeito do Sol, do satélite e de nosso planeta, fazendo com que a superfície lunar pareça vermelha como sangue.
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