Acessibilidade para deficientes no Brasil
Acessibilidade
e deficiência: qual a relação com as políticas públicas?
Todos são iguais perante a lei. Contra essa afirmação não há questionamentos, porém quando o Estado simplesmente não oferece condições de acessibilidade àqueles que precisam, instaura-se uma situação de vulnerabilidade. Este texto tem como objetivo empoderar o cidadão portador de deficiência para que este saiba quais são os seus direitos, e exigir a atuação do Estado de modo a provê-los. Dentre eles, é possível citar a garantia de uma vida digna e justa, por meio da facilitação e da adoção de medidas empoderadoras aos cidadãos portadores de deficiência para que estes não se sintam incapazes de realizar as suas atividades e, principalmente, para que façam parte das decisões de acessibilidade das comunidades, vez que serão diretamente impactados por estas.
O que é deficiência?
A
Organização Mundial de Saúde criou em, 1980, um sistema de classificação de
deficiências de modo a desenvolver uma linguagem comum para a pesquisa e
para a prática clínica. Assim, segundo a Classificação Internacional de
Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (CIDID), deficiência é: “qualquer
perda ou anormalidade relacionada à estrutura ou à função psicológica,
fisiológica ou anatômica”. Trata-se da exteriorização de um sintoma.
É
necessário pontuar que a compreensão sobre o tema vem se atualizando.
Existem várias compreensões atuais sobre o real significado da condição de
deficiente. Dentre elas, há a teoria que prega que não se trata de uma
doença, mas sim entende-se a deficiência como uma condição na qual
há a falta de estrutura, bens ou de serviços, capazes de garantir o bem estar
do indivíduo. Ou seja, uma de suas classificações agora é feita a partir da
falta de recursos disponíveis na comunidade em que o indivíduo está inserido e
não na sua condição em si.
Essa visão
foi capaz de contribuir com a teoria de modelo social de deficiência elaborado
por Paul Hunt, a qual tem como premissa a compreensão da deficiência como algo
social e não biológico como muitos propunham. Assim, esse modelo foi capaz de
subsidiar a luta da inclusão das pessoas com deficiência para que estas
pudessem de fato fazer parte da vida social das comunidades, vez que essas eram
muitas vezes oprimidas e rejeitadas por sua condição. Foi compreendido, então,
que o conceito estava intimamente atrelado à uma construção social, e não à uma
deficiência biológica, o que revolucionou a visão sobre o assunto.
Quantas pessoas têm deficiência?
Segundo
dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 10% da população possui
algum tipo de deficiência. No Brasil, cerca de 45.606.048 milhões de
pessoas têm algum tipo de deficiência, o equivalente a 23,9% da população
geral, , segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística. Essa deficiência pode ser visual, auditiva, motora, mental ou
intelectual. Ainda segundo o censo do IBGE de 2010, a deficiência mais
recorrente no Brasil é a visual (18,6%), seguida da motora (7%), seguida da
auditiva (5,10%), e, por fim, da deficiência mental (1,40%).
Fonte:
Site Politize
Comentário:
Eu também
concordo que todos devam ter os mesmos direitos que necessitam, tanto os que
não são deficientes quanto os próprios deficientes. O respeito aos
deficientes representa uns dos grandes
valores para nossa sociedade, não importa se em certo lugares tem ou não
prioridade para pessoas que tem deficiência, essa lei é totalmente clara, as
pessoas deficientes precisam sempre ter prioridade para tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.