Educação: Erin Gruwell
Erin foi motivada a se
tornar uma professora depois de ver a agitação social do Rodney King Riots em
Los Angeles. Ela percebeu que tais coisas poderiam ser evitadas se o campo
económico fosse mais igual, dando às crianças oportunidades educacionais. Ela
ensinou em ambientes de estudantes em risco desde então. Muitos de seus alunos
tiveram exposição direta a violência de gangues e comunidades racialmente
divididas. Alguns perderam muitos amigos para a guerra de gangues.

Erin abordou o contraste entre o trabalho escolar e as vidas comuns de seus alunos, concentrando-se em questões e lutas que tinham alguma relação com suas próprias circunstâncias. Ela incentivou o jornalismo como uma forma de se expressarem (em oposição à violência ou a outros comportamentos anti-sociais). Isso, por sua vez, levou a um livro em coautoria com seus alunos, The Freedom Writer's Diary, que se tornou um best-seller do New York Times e alcançou cobertura em todo o mundo.
O livro e
sua criação foram agora adaptados para filmar com Hilary Swank fazendo o papel
de Erin! Posteriormente, 100% dos alunos de Erin (que estavam falhando nas
aulas anteriormente) concluíram o ensino médio com sucesso e adaptaram seus
métodos a um currículo progressivo de ensino chamado The Freedom Writer's
Method. O Guia do Professor dela é publicado pela Random House e ela recebeu
diversos prêmios de Professores do Ano.
Se concedesse os fundos, Erin os doaria para a Freedom Writers Foundation, usando o dinheiro para dar bolsas de estudo a professores no exterior para participar de seu Freedom Writers Institute na Califórnia, proporcionando desenvolvimento profissional e apoio a muitos professores nos EUA e no exterior.
Se concedesse os fundos, Erin os doaria para a Freedom Writers Foundation, usando o dinheiro para dar bolsas de estudo a professores no exterior para participar de seu Freedom Writers Institute na Califórnia, proporcionando desenvolvimento profissional e apoio a muitos professores nos EUA e no exterior.
Filme Escritores
da Liberdade
Lançado em
agosto de 2007, o filme, baseado em fatos reais, Freedom writers (em português do Brasil traduzido como Escritores da Liberdade) foi um sucesso de público e
crítica.
A história
gira em torno da necessidade da criação de vínculos sociais em sala de aula.
O roteiro,
assinado por Richard Lavagranese e Erin Gruwell, fala sobre os desafios
enfrentados pela professora recém-formada Erin Gruwell com seus desobedientes
alunos e a possibilidade de mudança através da educação.
O filme é
baseado no livro best-seller
The Freedom Writers Diaries, que reúne os relatos da professora e dos seus alunos.
Resumo
A professora
Erin Gruwell é a protagonista da comédia dramática passada em um subúrbio
problemático norte-americano.
Ela é uma
docente recém formada que leciona para o primeiro ano do Ensino Médio as
disciplinas de inglês e literatura. Erin trabalha em uma escola da periferia,
em Long Beach, Califórnia (Los Angeles).
O desafio
enfrentado pela professora é grande: os alunos que encontra pelo caminho são
marcados pela violência, pela descrença, pela desobediência, pela desmotivação
e principalmente pelos conflitos raciais.
São jovens
oriundos de famílias desestruturadas, vítimas de abandono e descaso. Na sala de
aula, os alunos dividem-se naturalmente em grupos: os negros só interagem com
os negros, os latinos andam com os latinos, os brancos conversam com os
brancos.
Já na
primeira aula ela percebe o obstáculo que terá pela frente. São alunos mal
dispostos, que ignoram a sua presença, a desrespeitam, agridem uns aos outros e
fazem pouco caso do material escolar.
A cena
abaixo registra bem o impacto da postura dos alunos na atitude da professora. A
docente fica simultaneamente perplexa e sem reação diante daquilo que vê:
Erin logo nota que aquilo que
ela planejava para os alunos não encontra eco na plateia. Os adolescentes, cada
vez mais desinteressados nos estudos, fazem com que a professora reveja a sua
metodologia de ensino.
Motivada com a profissão e genuinamente interessada em
encontrar soluções para cativar seus alunos, Gruwell busca novas alternativas.
Aos poucos, os jovens se abrem e passam a chama-la carinhosamente de professora
“G.”
Além dos obstáculos encontrados em sala de aula, Erin ainda
precisa lidar com o marido pouco compreensivo que a espera em casa e com a
diretora do colégio, uma senhora conservadora que se opõe ao trabalho proposto.
As alterações curriculares sugeridas pela professora
pretendiam a aproximar dos alunos através da música, do diálogo e dos jogos.
Gruwell desejava alterar a dinâmica vertical da relação entre professor e
aluno.

Satisfeita com os resultados que vai percebendo no
dia-a-dia, Gruwell decide ir além e investiga a vida pessoal dos jovens.
Aos poucos, conforme a professora vai ganhando a confiança
dos alunos, eles começam a falar de si próprios, da violência cotidiana e da
família problemática que quase todos têm.
Gruwell inaugura um projeto que convida cada aluno a
escrever um amplo e livre diário. A ideia é registrar cotidiano, desde as
relações travadas com os amigos e com a família até as ideologias pessoais e as
leituras que estão fazendo, fizeram ou gostariam de fazer.
Erin cita o exemplo de Anne Frank e do seu diário. A professora
acaba por convencer os jovens que o preconceito transcende todo tipo de
barreira e pode atingir pessoas pela cor da pele, pela origem étnica, pela
religião ou até mesmo pela classe social.
A professora começa a lecionar sobre a segunda guerra
mundial e leva os alunos para conhecerem o Museu do Holocausto. Uma curiosidade
interessante surge na cena do filme em que os alunos estão no jantar, no hotel,
após a viagem ao museu do holocausto. Todos os personagens que ali estão são
efetivamente sobreviventes dos campos de concentração que aceitaram participar
do filme.
Em um de seus discursos mais comoventes, Erin sublinha a
questão do preconceito e frisa a importância de lidarmos
com a herança do passado que recebemos:
A tarefa da educação é
justamente a de apresentar o mundo as gerações do presente, tentando fazê-las
conscientes de que comparecem a um mundo que é o lar comum de múltiplas
gerações humanas. Ao conscientizá-los do mundo a que vieram, estas deverão
compreender a importância de sua relação e ligação com as outras gerações,
passadas e vindouras. Tal relação se dará, primeiro, no sentido de preservar o
tesouro das gerações passadas, isto é, no sentido de a geração do presente
tomar o cuidado de trazer a esse mundo sua novidade sem que isso implique a
alteração, até o irreconhecimento, do próprio mundo, da construção coletiva do
passado.
Personagens principais
Erin Gruwell (interpretada por Hilary Swank)
Uma jovem professora comprometida com o ensino que, de repente,
se vê rodeada por jovens que não consegue cativar. Interessada em
comprometê-los dentro da sala de aula, Erin vai em busca de novas metodologias
capazes de capturar a atenção dos alunos. Ao final de algum tempo, ela consegue
recuperar a autoconfiança da turma e o respeito deles pela comunidade.
Scott Casey (interpretado por Patrick Dempsey)
O inconformado marido de Erin, Scott Casey é testemunha de
todas as dificuldades encontradas pela professora na instituição de ensino.
Margaret Campbell (interpretada por Imelda Staunton)
A conservadora diretora da escola que acaba por não apoiar a
revolução silenciosa promovida por Erin Gruwell.
Eva (interpretada por April L. Hernandez)
Uma adolescente latina que vive em gangues e tem péssimo
comportamento na escola apresentando sempre uma postura combativa e de
confronto.
A verdadeira Erin Gruwell e a Freedom Writers Foundation
A protagonista do filme Escritores da Liberdade é
inspirada em Erin Gruwell, uma professora norte-americana nascida no dia 15 de
agosto de 1969, na Califórnia.
Em 1999, Erin publicou o livro autobiográfico The
Freedom Writers Diary: How a Teacher and 150 Teens Used Writing to Change
Themselves and the World Around Them, que se tornou rapidamente um best
seller. Em 2007, a sua história foi adaptada para o cinema.
Em 1998, Gruwell lançou a Freedom Writers
Foundation, uma fundação que tem como intuito espalhar a sua vivência em sala
de aula retirada do convívio com alunos considerados problemáticos.
A missão da Fundação é dar suporte a alunos e professores,
fornecendo ferramentas que facilitem o aprendizado centrado no aluno,
melhorando o desempenho acadêmico geral e aumentando a retenção de professores.
Fonte:
Globo techer prize, cultura genial
Comentário:
O exemplo dela significa um grande progresso em diversos
níveis de educação nos dias atuais, isso tudo tem haver com uma história
verdadeira. Na parte de comunicação fizeram dessa história um filme que chamou
a atenção do publico, e isso se torna um exemplo de meio de comunicação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.