domingo, 8 de setembro de 2019

Educação: Erin Gruwell (3o bimestre).




Educação: Erin Gruwell



Erin foi motivada a se tornar uma professora depois de ver a agitação social do Rodney King Riots em Los Angeles. Ela percebeu que tais coisas poderiam ser evitadas se o campo económico fosse mais igual, dando às crianças oportunidades educacionais. Ela ensinou em ambientes de estudantes em risco desde então. Muitos de seus alunos tiveram exposição direta a violência de gangues e comunidades racialmente divididas. Alguns perderam muitos amigos para a guerra de gangues.

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Erin abordou o contraste entre o trabalho escolar e as vidas comuns de seus alunos, concentrando-se em questões e lutas que tinham alguma relação com suas próprias circunstâncias. Ela incentivou o jornalismo como uma forma de se expressarem (em oposição à violência ou a outros comportamentos anti-sociais). Isso, por sua vez, levou a um livro em coautoria com seus alunos, The Freedom Writer's Diary, que se tornou um best-seller do New York Times e alcançou cobertura em todo o mundo. 

O livro e sua criação foram agora adaptados para filmar com Hilary Swank fazendo o papel de Erin! Posteriormente, 100% dos alunos de Erin (que estavam falhando nas aulas anteriormente) concluíram o ensino médio com sucesso e adaptaram seus métodos a um currículo progressivo de ensino chamado The Freedom Writer's Method. O Guia do Professor dela é publicado pela Random House e ela recebeu diversos prêmios de Professores do Ano.

Se concedesse os fundos, Erin os doaria para a Freedom Writers Foundation, usando o dinheiro para dar bolsas de estudo a professores no exterior para participar de seu Freedom Writers Institute na Califórnia, proporcionando desenvolvimento profissional e apoio a muitos professores nos EUA e no exterior.

Filme Escritores da Liberdade

Lançado em agosto de 2007, o filme, baseado em fatos reais, Freedom writers (em português do Brasil traduzido como Escritores da Liberdade) foi um sucesso de público e crítica.

A história gira em torno da necessidade da criação de vínculos sociais em sala de aula.

O roteiro, assinado por Richard Lavagranese e Erin Gruwell, fala sobre os desafios enfrentados pela professora recém-formada Erin Gruwell com seus desobedientes alunos e a possibilidade de mudança através da educação.

O filme é baseado no livro best-seller The Freedom Writers Diaries, que reúne os relatos da professora e dos seus alunos.

Resumo

A professora Erin Gruwell é a protagonista da comédia dramática passada em um subúrbio problemático norte-americano.

Ela é uma docente recém formada que leciona para o primeiro ano do Ensino Médio as disciplinas de inglês e literatura. Erin trabalha em uma escola da periferia, em Long Beach, Califórnia (Los Angeles).

O desafio enfrentado pela professora é grande: os alunos que encontra pelo caminho são marcados pela violência, pela descrença, pela desobediência, pela desmotivação e principalmente pelos conflitos raciais.

São jovens oriundos de famílias desestruturadas, vítimas de abandono e descaso. Na sala de aula, os alunos dividem-se naturalmente em grupos: os negros só interagem com os negros, os latinos andam com os latinos, os brancos conversam com os brancos.

Já na primeira aula ela percebe o obstáculo que terá pela frente. São alunos mal dispostos, que ignoram a sua presença, a desrespeitam, agridem uns aos outros e fazem pouco caso do material escolar.
A cena abaixo registra bem o impacto da postura dos alunos na atitude da professora. A docente fica simultaneamente perplexa e sem reação diante daquilo que vê:
Erin logo nota que aquilo que ela planejava para os alunos não encontra eco na plateia. Os adolescentes, cada vez mais desinteressados nos estudos, fazem com que a professora reveja a sua metodologia de ensino.

Motivada com a profissão e genuinamente interessada em encontrar soluções para cativar seus alunos, Gruwell busca novas alternativas. Aos poucos, os jovens se abrem e passam a chama-la carinhosamente de professora “G.”

Além dos obstáculos encontrados em sala de aula, Erin ainda precisa lidar com o marido pouco compreensivo que a espera em casa e com a diretora do colégio, uma senhora conservadora que se opõe ao trabalho proposto.

As alterações curriculares sugeridas pela professora pretendiam a aproximar dos alunos através da música, do diálogo e dos jogos. Gruwell desejava alterar a dinâmica vertical da relação entre professor e aluno.

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Satisfeita com os resultados que vai percebendo no dia-a-dia, Gruwell decide ir além e investiga a vida pessoal dos jovens.

Aos poucos, conforme a professora vai ganhando a confiança dos alunos, eles começam a falar de si próprios, da violência cotidiana e da família problemática que quase todos têm.

Gruwell inaugura um projeto que convida cada aluno a escrever um amplo e livre diário. A ideia é registrar cotidiano, desde as relações travadas com os amigos e com a família até as ideologias pessoais e as leituras que estão fazendo, fizeram ou gostariam de fazer.

Erin cita o exemplo de Anne Frank e do seu diário. A professora acaba por convencer os jovens que o preconceito transcende todo tipo de barreira e pode atingir pessoas pela cor da pele, pela origem étnica, pela religião ou até mesmo pela classe social.

A professora começa a lecionar sobre a segunda guerra mundial e leva os alunos para conhecerem o Museu do Holocausto. Uma curiosidade interessante surge na cena do filme em que os alunos estão no jantar, no hotel, após a viagem ao museu do holocausto. Todos os personagens que ali estão são efetivamente sobreviventes dos campos de concentração que aceitaram participar do filme.

Em um de seus discursos mais comoventes, Erin sublinha a questão do preconceito e frisa a importância de lidarmos com a herança do passado que recebemos:
A tarefa da educação é justamente a de apresentar o mundo as gerações do presente, tentando fazê-las conscientes de que comparecem a um mundo que é o lar comum de múltiplas gerações humanas. Ao conscientizá-los do mundo a que vieram, estas deverão compreender a importância de sua relação e ligação com as outras gerações, passadas e vindouras. Tal relação se dará, primeiro, no sentido de preservar o tesouro das gerações passadas, isto é, no sentido de a geração do presente tomar o cuidado de trazer a esse mundo sua novidade sem que isso implique a alteração, até o irreconhecimento, do próprio mundo, da construção coletiva do passado.

Personagens principais

Erin Gruwell (interpretada por Hilary Swank)
Uma jovem professora comprometida com o ensino que, de repente, se vê rodeada por jovens que não consegue cativar. Interessada em comprometê-los dentro da sala de aula, Erin vai em busca de novas metodologias capazes de capturar a atenção dos alunos. Ao final de algum tempo, ela consegue recuperar a autoconfiança da turma e o respeito deles pela comunidade.

Scott Casey (interpretado por Patrick Dempsey)
O inconformado marido de Erin, Scott Casey é testemunha de todas as dificuldades encontradas pela professora na instituição de ensino.

Margaret Campbell (interpretada por Imelda Staunton)
A conservadora diretora da escola que acaba por não apoiar a revolução silenciosa promovida por Erin Gruwell.

Eva (interpretada por April L. Hernandez)
Uma adolescente latina que vive em gangues e tem péssimo comportamento na escola apresentando sempre uma postura combativa e de confronto.

A verdadeira Erin Gruwell e a Freedom Writers Foundation
A protagonista do filme Escritores da Liberdade é inspirada em Erin Gruwell, uma professora norte-americana nascida no dia 15 de agosto de 1969, na Califórnia.

Em 1999, Erin publicou o livro autobiográfico The Freedom Writers Diary: How a Teacher and 150 Teens Used Writing to Change Themselves and the World Around Them, que se tornou rapidamente um best seller. Em 2007, a sua história foi adaptada para o cinema.

Em 1998, Gruwell lançou Freedom Writers Foundation, uma fundação que tem como intuito espalhar a sua vivência em sala de aula retirada do convívio com alunos considerados problemáticos.
A missão da Fundação é dar suporte a alunos e professores, fornecendo ferramentas que facilitem o aprendizado centrado no aluno, melhorando o desempenho acadêmico geral e aumentando a retenção de professores.


Fonte:

Globo techer prize, cultura genial

Comentário:

O exemplo dela significa um grande progresso em diversos níveis de educação nos dias atuais, isso tudo tem haver com uma história verdadeira. Na parte de comunicação fizeram dessa história um filme que chamou a atenção do publico, e isso se torna um exemplo de meio de comunicação.

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