Cultura: Baile de máscaras
Bailes de Máscaras,
também chamados de Bailes à
Fantasia ou Bals
Masqués, foram os eventos precursores do carnaval moderno no Brasil.
As origens dos bailes de máscaras remontam à Idade Média, mais
especificamente a Veneza e Florença, na Itália. No entanto, há
registros de festas com máscaras na Grécia e Roma antigas.
Os primeiros bailes carnavalescos brasileiros tiveram lugar
no Rio de Janeiro em 1641, em homenagem ao rei Dom João IV. Eles
se popularizaram no final da década de 1830, embora só fosse permitida a
entrada de duques, rainhas, princesas, príncipes, condes, condessas, duquesas e
outros nobres.
No começo do século XIX no Brasil, houve a introdução
do samba, recém-surgido no país como sua maior expressão musical. A partir
da primeira metade do século XIX, para fazerem frente ao conjunto de
brincadeiras conhecido como Entrudo, os bailes marcaram a adesão da nova
burguesia capitalista à folia e a incorporação ao carnaval brasileiro do luxo e
sofisticação característicos das festas de Paris(FERREIRA, 2005a, 2005b).
Bailes de máscaras são realizados até hoje, e são muito comuns
nos Estados Unidos.
Uma máscara é
um acessório utilizado para cobrir o rosto. É utilizada para diversos
propósitos: lúdicos (como nos bailes de máscaras e no carnaval),
religiosos, artísticos ou de natureza prática (máscaras de proteção). A palavra
tem, provavelmente, origem no latim mascus ou masca =
"fantasma", ou no árabe maskharah =
"palhaço", "homem disfarçado". Muitas vezes, tribos africanas
usam máscaras em cerimônias de passagem.
A máscara é possivelmente o mais simbólico elemento de linguagem
cênica através de toda história do teatro. Seu uso, provavelmente, remonta
à representação de cabeça de animais em rituais primitivos, quando ou o objeto
em si ou o personagem que o usava representavam algum misterioso poder.
Símbolos
Às vezes a máscara deixa de ser um mero adereço e passa a se
tornar um símbolo de caráter enganoso. Vemos isso nas histórias em
quadrinhos: a máscara não esconde somente a identidade, mas transforma a
vida de quem a possui. Os super-hérois colocam as máscaras e se
transformam naquilo que não são na frente dos outros. A máscara é um modo de
disfarce que não permite às pessoas saber quem somos nós (esconde a identidade).

A história dos bailes de Máscaras no Rio de Janeiro.
O Carnaval
do Rio não se transformou no maior show do planeta sem uma boa razão. Para
entender o verdadeiro significado do Carnaval é aconselhável aprender um pouco
sobre a história dos bailes de máscaras.
O Carnaval é
rico em tradição, com o primeiro baile de máscaras realizado no ano de 1641.
Todo ano o Carnaval traz algo novo e empolgante por esperar. Todo dia do
Carnaval do Rio é diferente.
Das
fantasias extravagantes com cocares de penas a versões criativas e excitantes
usadas pelas passistas e rainhas de bateria, os desfiles do Carnaval do Rio são
apresentações tentadoramente brilhantes que representam o verdadeiro espírito
da cultura carioca, com uma mistura de tradições africanas e europeias. Do
Baile Mágico no Copacabana Palace Hotel ao Baile Gay à Fantasia no Scala Rio,
vale a pena investigar como os bailes de máscaras tiveram uma grande influência
nesses eventos.
Bailes de máscaras – um evento para a elite
O governador Salvador Correia de Sá e Benvides dedicou o
primeiro Carnaval do Rio, em 1641, ao rei Dom João IV, o homem por trás das
restaurações das leis de Portugal no Brasil. Uma grande atenção foi dada às
celebrações, embora historiadores descartem o uso de máscaras durante o evento.
Este foi seguido por outro espetáculo em 1786. No entanto, os historiadores
acreditam que a primeira festa de máscaras foi realizada em 1840, no Hotel
Itália, no dia 22 de janeiro como parte das celebrações de Carnaval. Contudo,
ele só ganhou popularidade três décadas depois, quando uma grande importância
foi dada às fantasias. Esses eram eventos luxuosos que segregavam poucos
convidados da elite, enquanto outros bailes de máscaras eram realizados para
todos. Com o tempo, esses eventos se tornaram mais populares durante o Carnaval
do Rio e logo viraram a atração principal das celebrações com o espírito de
competição aumentando.
Música nos bailes de máscaras
Com o passar dos anos, hotéis conhecidos e boates começaram
a realizar festas de máscaras durante o Carnaval, trazendo um novo significado
para diversão.
Esses incluíam uma série de bailes de máscaras de alto nível
que logo atraíram a atenção das pessoas de todo o mundo. O Baile Mágico no
Copacabana Palace Hotel e outros eventos, como o Baile Oficial da Cidade do Rio
de Janeiro, o Teatro Palácio e o Clube Automobilístico do Brasil, preparam o
tom para a série de celebrações excitantes que serão realizadas durante o
Carnaval. Um estilo distinto de música europeia era predominante na maioria
desses eventos, que incluíam a polca, a valsa e a mazurca.
No entanto, no início do século XX, os afro-brasileiros
desenvolveram seu próprio ritmo, que veio a ser conhecido como samba, que é
agora a espinha dorsal das celebrações do Carnaval do Rio.
Os afro-brasileiros se estabeleceram na parte central do
Rio, que é conhecido como o berço do samba. Os bailes de máscaras foram
interrompidos durante a Segunda Guerra Mundial, e voltaram em 1947, com a
competição principal realizada no Centro do Rio, na Avenida Rio Branco, onde
homens e mulheres de todos os estilos de vida se multiplicavam disputando a
atenção nas fantasias mais coloridas e extravagantes.
Uma opção de baile de carnaval para atender a
todos bolsos e estilos de vida
Com o surgimento das escolas de samba e de fantasias
elegantes e exóticas, o Carnaval do Rio foi testemunha de um aumento no número
de bailes de máscaras, embora as fantasias tenham se tornado menores. Dentre a
elite e bailes de máscaras extravagantes que conseguiram sobreviver, está o
Baile Mágico no Copacabana Palace e o baile Gay no Scala Rio.
Fonte:
Wikipedia,Rio
canaval org
Comentário:
Os bailes de máscaras mostram
grande importância cultural para incontáveis eventos anuais, isso garante uma
riqueza de arte inestimável. Na parte de comunicação, esses eventos chamam a
atenção do publico em grande abundância todos os anos, a classe artística
sempre aparece nos noticiários, revistas e jornais.
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