domingo, 8 de setembro de 2019

Cultura: Baile de máscaras (3o bimestre).


Cultura: Baile de máscaras


Bailes de Máscaras, também chamados de Bailes à Fantasia ou Bals Masqués, foram os eventos precursores do carnaval moderno no Brasil.
As origens dos bailes de máscaras remontam à Idade Média, mais especificamente a Veneza e Florença, na Itália. No entanto, há registros de festas com máscaras na Grécia e Roma antigas.
Os primeiros bailes carnavalescos brasileiros tiveram lugar no Rio de Janeiro em 1641, em homenagem ao rei Dom João IV. Eles se popularizaram no final da década de 1830, embora só fosse permitida a entrada de duques, rainhas, princesas, príncipes, condes, condessas, duquesas e outros nobres.
No começo do século XIX no Brasil, houve a introdução do samba, recém-surgido no país como sua maior expressão musical. A partir da primeira metade do século XIX, para fazerem frente ao conjunto de brincadeiras conhecido como Entrudo, os bailes marcaram a adesão da nova burguesia capitalista à folia e a incorporação ao carnaval brasileiro do luxo e sofisticação característicos das festas de Paris(FERREIRA, 2005a, 2005b).
Bailes de máscaras são realizados até hoje, e são muito comuns nos Estados Unidos.
Uma máscara é um acessório utilizado para cobrir o rosto. É utilizada para diversos propósitos: lúdicos (como nos bailes de máscaras e no carnaval), religiosos, artísticos ou de natureza prática (máscaras de proteção). A palavra tem, provavelmente, origem no latim mascus ou masca = "fantasma", ou no árabe maskharah = "palhaço", "homem disfarçado". Muitas vezes, tribos africanas usam máscaras em cerimônias de passagem.
A máscara é possivelmente o mais simbólico elemento de linguagem cênica através de toda história do teatro. Seu uso, provavelmente, remonta à representação de cabeça de animais em rituais primitivos, quando ou o objeto em si ou o personagem que o usava representavam algum misterioso poder.

Símbolos

Às vezes a máscara deixa de ser um mero adereço e passa a se tornar um símbolo de caráter enganoso. Vemos isso nas histórias em quadrinhos: a máscara não esconde somente a identidade, mas transforma a vida de quem a possui. Os super-hérois colocam as máscaras e se transformam naquilo que não são na frente dos outros. A máscara é um modo de disfarce que não permite às pessoas saber quem somos nós (esconde a identidade).

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A história dos bailes de Máscaras no Rio de Janeiro.
O Carnaval do Rio não se transformou no maior show do planeta sem uma boa razão. Para entender o verdadeiro significado do Carnaval é aconselhável aprender um pouco sobre a história dos bailes de máscaras.

O Carnaval é rico em tradição, com o primeiro baile de máscaras realizado no ano de 1641. Todo ano o Carnaval traz algo novo e empolgante por esperar. Todo dia do Carnaval do Rio é diferente.
Das fantasias extravagantes com cocares de penas a versões criativas e excitantes usadas pelas passistas e rainhas de bateria, os desfiles do Carnaval do Rio são apresentações tentadoramente brilhantes que representam o verdadeiro espírito da cultura carioca, com uma mistura de tradições africanas e europeias. Do Baile Mágico no Copacabana Palace Hotel ao Baile Gay à Fantasia no Scala Rio, vale a pena investigar como os bailes de máscaras tiveram uma grande influência nesses eventos.

Bailes de máscaras – um evento para a elite

O governador Salvador Correia de Sá e Benvides dedicou o primeiro Carnaval do Rio, em 1641, ao rei Dom João IV, o homem por trás das restaurações das leis de Portugal no Brasil. Uma grande atenção foi dada às celebrações, embora historiadores descartem o uso de máscaras durante o evento. Este foi seguido por outro espetáculo em 1786. No entanto, os historiadores acreditam que a primeira festa de máscaras foi realizada em 1840, no Hotel Itália, no dia 22 de janeiro como parte das celebrações de Carnaval. Contudo, ele só ganhou popularidade três décadas depois, quando uma grande importância foi dada às fantasias. Esses eram eventos luxuosos que segregavam poucos convidados da elite, enquanto outros bailes de máscaras eram realizados para todos. Com o tempo, esses eventos se tornaram mais populares durante o Carnaval do Rio e logo viraram a atração principal das celebrações com o espírito de competição aumentando.

Música nos bailes de máscaras

Com o passar dos anos, hotéis conhecidos e boates começaram a realizar festas de máscaras durante o Carnaval, trazendo um novo significado para diversão.
Esses incluíam uma série de bailes de máscaras de alto nível que logo atraíram a atenção das pessoas de todo o mundo. O Baile Mágico no Copacabana Palace Hotel e outros eventos, como o Baile Oficial da Cidade do Rio de Janeiro, o Teatro Palácio e o Clube Automobilístico do Brasil, preparam o tom para a série de celebrações excitantes que serão realizadas durante o Carnaval. Um estilo distinto de música europeia era predominante na maioria desses eventos, que incluíam a polca, a valsa e a mazurca.

No entanto, no início do século XX, os afro-brasileiros desenvolveram seu próprio ritmo, que veio a ser conhecido como samba, que é agora a espinha dorsal das celebrações do Carnaval do Rio.
Os afro-brasileiros se estabeleceram na parte central do Rio, que é conhecido como o berço do samba. Os bailes de máscaras foram interrompidos durante a Segunda Guerra Mundial, e voltaram em 1947, com a competição principal realizada no Centro do Rio, na Avenida Rio Branco, onde homens e mulheres de todos os estilos de vida se multiplicavam disputando a atenção nas fantasias mais coloridas e extravagantes.

Uma opção de baile de carnaval para atender a todos bolsos e estilos de vida

Com o surgimento das escolas de samba e de fantasias elegantes e exóticas, o Carnaval do Rio foi testemunha de um aumento no número de bailes de máscaras, embora as fantasias tenham se tornado menores. Dentre a elite e bailes de máscaras extravagantes que conseguiram sobreviver, está o Baile Mágico no Copacabana Palace e o baile Gay no Scala Rio. 


Fonte:

Wikipedia,Rio canaval org

Comentário:

Os bailes de máscaras mostram grande importância cultural para incontáveis eventos anuais, isso garante uma riqueza de arte inestimável. Na parte de comunicação, esses eventos chamam a atenção do publico em grande abundância todos os anos, a classe artística sempre aparece nos noticiários, revistas e jornais.


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