domingo, 8 de setembro de 2019

Te contei: DTH (3o bimestre).




Te contei: DTH


DTH é a abreviatura do termo inglês direct to home (ou seja, direto para casa). É uma modalidade de transmissão de televisão digital via satélite, nos mesmos formatos que a TDT (Televisão Digital Terrestre) e podendo incluir serviços semelhantes (acesso internet, email, VoD, etc.).


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Em Portugal o território continental está genéricamente coberto com Televisão Digital Terrestre, para canais de sinal aberto, existindo no entanto algumas àreas restritas cuja cobertura é deficiente, técnicamente difícil ou económicamente inviável, sendo nesses locais usado o sistema DTH via satélite (Chamado comercialmente TDT Complementar).


Os equipamentos para recepção da DTH são diferentes dos necessários para a TDT, já que incluem uma antena de satélite, receptor de sinal satélite e descodificador DTH (o qual exige geralmente um smartcard de descodificação) para recepção via satélite.


Todas as funcionalidades presentes na TDT, podem estar igualmente disponíveis na DTH via satélite, nomeadamente os guias de programação, informação complementar sobre programas ou barras de programação.


Existem cinco componentes principais envolvidos com um sistema DTH:

·         fontes de programação: são os canais que fornecem a programação para transmissão; o fornecedor não cria a própria programação original, ele paga outras empresas (a HBO, por exemplo, ou a ESPN) pelos direitos de transmitir o conteúdo via satélite; desse modo, o fornecedor é um tipo de intermediário entre você e as verdadeiras fontes de programação; empresas de TV a cabo funcionam no mesmo princípio;

·         central de transmissão: é o centro do sistema; na central de transmissão, o fornecedor da TV recebe sinais de várias fontes de programação e emite um sinal de transmissão para os satélites;

·         satélites: eles recebem os sinais da estação transmissora e os retransmite para o planeta;

·         antena: ela coleta o sinal do satélite (ou de múltiplos satélites) e passa-o para o receptor da casa do telespectador;

·         receptor: ele processa o sinal e passa-o para uma TV padrão.

Alguns exemplos de empresas que oferecem serviços de DTH, são as operadoras de TV por assinatura como a Oi TV, a Vivo TV, a SKY, a Tecsat, a Claro TV, a Algar TV, a Nossa TV, a TVCabo e outros.

Nossa frota de satélites é a escolha das operadoras de plataformas de DTH nos mercados de língua hispana e portuguesa. Nossos satélites de alta potência, localizados a 30ºO, 55,5ºO e 61ºO, possuem uma cobertura estratégica sobre essas regiões e garantem um serviço de alta qualidade, permitindo que as operadoras de plataformas DTH cheguem até seus clientes com uma ótima oferta multimídia.
A difusão DTH alcança uma ampla oferta de canais que utiliza, principalmente, a tecnologia DBV.


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Fonte:

Wikipedia, hispamar


Comentário:

Graças aos projetos de tecnologia de DTH nos deram mais de uma maneira de usar nossos aparelhos eletrônicos, transmissões por via satélite nos dão avanços aos meios de comunicação.


Saúde e bem estar: Cientistas dizem ter achado a 'cura definitiva' para o câncer. (3o bimestre).




Saúde e bem estar: Cientistas dizem ter achado a 'cura definitiva' para o câncer.




Cientistas israelenses que trabalham na empresa Accelerated Evolution Biotechnologies (AEBi), fundada no ano 2000, dizem ter conseguido criar um composto capaz de "curar completamente" o câncer em menos de um ano.

 A informação foi divulgada pelo jornal israelense The Jerusalem Post.

"Acreditamos que daqui a um ano teremos a cura completa para o câncer. Ela será eficaz desde o primeiro dia, durará algumas semanas e não terá efeitos colaterais sérios, além de ter um custo muito menor do que a maioria dos tratamentos existentes no mercado", comenta o pesquisador Dan Aridor, diretor do conselho da AEBi, em entrevista para o periódico.


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O tratamento está sendo chamado de MuTaTo (multi-target toxin, ou toxina de múltiplos alvos, em tradução livre) e consiste numa espécie de "antibiótico" contra o tumor, segundo o cientista.

O composto anti-câncer potencialmente revolucionário é baseado na tecnologia SoAP, que envolve a incorporação do DNA de determinada proteína dentro de um bacteriófago (vírus que infecta bactérias). Essa proteína é então exposta na superfície do micro-organismo "hospedeiro". Com isso, os pesquisadores podem usar as proteínas exibidas pelos bacteriófagos como forma de rastrear interações com outras proteínas, com material genético ou com pequenas moléculas.


A ideia, segundo Aridor esclarece ao The Jerusalem Post, é que o tratamento seja capaz de atingir três alvos ou células cancerosas de uma só vez, o que o torna mais eficaz do que os remédios usados atualmente, que, normalmente, são direcionados a um alvo específico e que pode sofrer mutações e metástase (multiplicação).


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O MuTaTo usa uma combinação de vários peptídeos para atingir cada tipo de célula cancerosa ao mesmo tempo, associada a uma toxina peptídica capaz de matar apenas o tumor. "Nós nos certificamos de que o tratamento não será afetado pelas mutações; as células cancerosas podem até sofrer mutações e ainda assim os receptores alvos acabarão sendo eliminados", esclarece o pesquisador Ilan Morad, CEO da AEBi, também em conversa com o jornal israelense.


Por enquanto, a novidade foi testada apenas em cobaias e o próximo passo é passar para os testes clínicos, em pacientes com câncer. Eles não informaram quando isso será feito.



Fonte:

Correio Braziliense

Comentário:

Por muitos anos enfrentamos os distúrbios do câncer com dezenas de maneiras previni-lo, mas agora, nossos cientistas estam bem próximos de salvar a vida de milhares, e isso levará um grande avanço na ciência medicinal. Na parte de comunicação, diz que uma possível cura poderá avisar a todos os portadores de câncer em noticiários e revista, isso tudo poderá dar um grande passo para no futuro do mundo.

Política: As leis das cartas magnas para os dias atuais. (3o bimestre).



Política: As leis das cartas magnas para os dias atuais.

UMA BREVE HISTÓRIA DOS DIREITOS HUMANOS
A Carta Magna, ou a “Grande Carta”, foi possivelmente a influência inicial mais significativa no amplo processo histórico que conduziu à regra de lei constitucional hoje em dia no mundo anglófono.
Em 1215, depois do Rei João da Inglaterra ter violado um número de leis antigas e costumes pelos quais Inglaterra tinha sido governada, os seus súbditos forçaram–no a assinar a Carta Magna, que enumera o que mais tarde veio a ser considerado como direitos humanos. Entre eles estava o direito da igreja de estar livre da interferência do governo, o direito de todos os cidadãos livres possuírem e herdarem propriedade, e serem protegidos de impostos excessivos. Isto estabeleceu o direito das viúvas que possuíam propriedade a decidir não voltar a casar–se, e estabeleceu os princípios de processos devidos e igualdade perante a lei. Isto também contém provisões que proíbem o suborno e a má conduta oficial.

Amplamente visto como um dos documentos legais mais importantes no desenvolvimento da democracia moderna, a Carta Magna foi um ponto de viragem crucial na luta para estabelecer a liberdade.

Petição de Direito (1628)

O seguinte marco miliário registado no desenvolvimento dos direitos humanos foi a Petição de Direito, feita em 1628 pelo Parlamento Inglês e enviada a Carlos I como uma declaração de liberdade civis. A rejeição pelo Parlamento de financiar a política exterior impopular do rei tinha causado que o seu governo exigisse empréstimos forçados e aquartelasse tropas nas casas dos súbditos como uma medida económica. Prisão arbitrária e aprisionamento por oposição a estas políticas produziram no Parlamento uma hostilidade violenta a Carlos e a Jorge Villiers, o Duque de Buckingham. A Petição de Direito, iniciada por Sir Edward Coke, baseou–se em estatutos e cartas anteriores e afirmou quatro princípios: (1) Nenhum tributo pode ser imposto sem o consentimento do Parlamento, (2) Nenhum súbdito pode ser encarcerado sem motivo demonstrado (a reafirmação do direito de habeas corpus), (3) Nenhum soldado pode ser aquartelado nas casas dos cidadãos, e (4) a Lei Marcial não pode ser usada em tempo de paz.

O que é a Constituição brasileira e para que serve a Carta Magna

Conheça um pouco sobre a Carta Magna do país, veja a história da constituição brasileira e suas diversas versões e modificações ao longo do tempo.

Constituição é um conjunto de leis que regem um país, um governo, um estado. Também chamada de Carta Magna, Lei suprema, Lei das leis, Carta Mãe.  É um conjunto de prescrições em que se discrimina os órgãos do poder, definindo a competência desses, estabelecendo a forma de governo, proclamando os direitos individuais e sociais, e assegurando esses direitos num sistema definido, determinado, com clareza e precisão. Entre essas várias definições destaca-se a de Temístocles Cavalcante: Constituição é a lei de todas as leis.

A primeira constituição brasileira foi proclamada em 25 de Março de 1824 e permaneceu por 65 anos. Teve como regime o parlamentarismo.

Em síntese, o Brasil teve os seus destinos regidos desde 1824 até ao presente, pelas seguintes Constituições:

Constituição promulgada em 24 de fevereiro de 1891. Esta foi a primeira Constituição Republicana, que durou até 16 de Julho de 1934. O presidente da República era eleito pelo sufrágio direto do povo.
Foi uma Constituição dos cafeicultores e apresentou inúmeras fraudes em seu resultado.

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Constituição de 16 de Julho de 1934: vigorou até 10 de novembro de 1937. Definiu-se os direitos políticos, voto secreto e o direito de voto à mulher. Na educação, o estudo primário (4 primeiros anos) tornou-se obrigatório e gratuito.

Constituição na chamada Era Vargas onde  foi criado as Leis trabalhistas e a justiça do trabalho.
Constituição de 10 de novembro de 1937, outorgada pelo governo revolucionário chefiado por Getúlio Vargas, foi bruscamente modificada. Inspirada na Constituição da Polônia ficou conhecida como a “Polaca”. Getúlio ampliou seus poderes, e governava por decretos-leis.

Foi nesta Constituição que Getúlio Vargas deu um golpe de estado tornando-se assim um ditador.
Constituição de 18 de Setembro de 1946. Foi criada e aprovada pela Assembleia Constituinte eleita em 2 de Dezembro de 1945. Foram reintroduzidos os mandados de segurança e de ação-popular (retirados antes por Getúlio) fortalecendo a democracia. Retornou o regime parlamentarista.
Esta Constituição teve como característica a redemocratização do pais.

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Constituição de 24 de Janeiro de 1967, promulgada pelo Congresso Nacional modificada em parte pela Emenda Constitucional nº 1 de 17 de outubro de 1969. Muitos a consideram uma nova Constituição. Houve uma grande preocupação com a segurança nacional. As eleições tornaram-se sob a forma indireta e os presidentes foram todos militares.

Constituição de 1988. É a que rege o país até os dias de hoje. É conhecida como a “Constituição Cidadã”. Promove o estado democrático, autolimitando o poder do Estado. Qualquer cidadão pode participar da vida política. O voto é universal, direto e secreto. Jovens a partir de 16 anos já podem votar se desejarem e acima de 18 é obrigatório. Houve o fortalecimento do federalismo e do pluripartidarismo.

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Uma das principais características desta Constituição é a reforma eleitoral, novos direitos trabalhistas, combate ao racismo, etc . . .

Estudar, compreender as Constituições de nosso país faz-nos entender nossa própria história, a vida política de nossa nação, os direitos, os deveres, e acima de tudo, avaliar nosso passado faz-nos abrir os olhos, conhecer nossos direitos e defendê-los.

Estudemos um pouco mais a Constituiçao de 1988 que é a atual Carta Magna do Brasil. Ela é a sétima constituição do país. Com 559 parlamentares ela estabeleceu uma série de regras como a criminalização do racismo e a proibição da tortura  a direitos como educação, trabalho e saúde para todos. Esta carta Magna encaminhou diversas vantagens ao cidadão como redução de carga horária semanal, seguro desemprego , décimo-terceiro salário para aposentados e seguro desemprego. Instituiu também a independência dos três poderes que viabilizou um Poder Executivo relativamente inchado.

Podemos salientar, também, que existiu, uma constituição no período de Dom Pedro I, em 1824 que levou a uma grande briga entre as forças políticas da época. Ela teve a maior validade no Brasil: durou mais de 65 anos.

Magna Carta (em português "Grande Carta") é forma reduzida do título, em latim, da Magna Charta Libertatum, seu Concordiam inter regem Johannen at barones pro concessione libertatum ecclesiae et regni angliae (Grande Carta das liberdades, ou concórdia entre o rei João e os barões para a outorga das liberdades da Igreja e do rei Inglês), um documento de 1215 que limitou o poder dos monarcas da Inglaterra, especialmente o do rei João, que o assinou, impedindo assim o exercício do poder absoluto. Resultou de desentendimentos entre João, o Papa e os barões ingleses acerca das prerrogativas do soberano. Segundo os termos da Magna Carta, João deveria renunciar a certos direitos e respeitar determinados procedimentos legais, bem como reconhecer que a vontade do rei estaria sujeita à lei. Considera-se a Magna Carta o primeiro capítulo de um longo processo histórico que levaria ao surgimento do constitucionalismo.

Antecedentes históricos

Após a conquista normanda de 1066 e os desdobramentos históricos do século XII, o rei da Inglaterra se tornara na virada do século XIII um dos soberanos mais poderosos da Europa, devido ao sofisticado sistema de governo centralizado introduzido pelos normandose às amplas possessões anglo-normandas no continente. Entretanto, uma extraordinária sequência de fracassos da parte do rei João - que subira ao trono inglês no início do século XIII - levou os barões ingleses a se revoltar e a impor limites ao poder real.

Foram três os seus grandes fracassos.

Primeiro, o rei não tinha o respeito dos seus súditos, devido à maneira pela qual tomou o poder após a morte de Ricardo Coração-de-Leão. João mandou aprisionar e, ao que parece, liquidar o seu sobrinho e co-pretendente ao trono, Artur da Bretanha, causando a rebelião da Normandia e da Bretanha contra o rei inglês.

Em segundo lugar, João fracassou em sua tentativa de reconquistar os territórios ingleses tomados por Filipe Augusto de França, fracasso este que ficou patente com a batalha de Bouvines, em 1214. Não é por este motivo que João é chamado de "Sem Terra" (Lackland), mas sim porque, sendo o filho mais novo, não recebera terras em herança, ao contrário de seus irmãos mais velhos.
O terceiro fracasso de João foi envolver-se numa controvérsia com a Igreja Católica acerca da indicação do Arcebispo da Cantuária. O rei recusou-se a aceitar a indicação feita pelo Papa para a posição e, em consequência, a Inglaterra foi colocada sob sentença de interdição até que João se submetesse, em 1213.

A Magna Carta e eventos subsequentes


Em 20 de julho de 1215, os barões, revoltados com os fracassos do rei, tomaram Londres e forçaram João a aceitar um documento conhecido como os "Artigos dos Barões", ao qual o grande selo real foi aposto em Runnymede, em 15 de junho do mesmo ano. Em troca, os barões renovaram os seus juramentos de fidelidade ao rei em 19 de junho. Um diploma formal, preparado em 15 de junho pela chancelaria para registrar o acordo entre o rei João e os barões, ficou conhecido como Magna Carta. Cópias desta foram enviadas a funcionários tais como xerifes e bispos.

A cláusula mais importante para João, naquele momento, era a 61ª, conhecida como "cláusula de segurança" e a mais extensa do documento. Estabelecia um comitê de 25 barões com poderes para reformar qualquer decisão real, até mesmo pela força se necessário.

João não pretendia honrar a Magna Carta, já que esta havia sido selada sob coerção; ademais, a cláusula 61 anulava, para todos os efeitos práticos, as suas prerrogativas como monarca. O rei, portanto, repudiou o documento assim que os barões deixaram Londres, o que mergulhou a Inglaterra numa guerra civil.

João viria a morrer em Newark, Inglaterra, em 18 de outubro de 1216, possivelmente envenenado por um abade irritado por ele ter tentado seduzir uma freira e encontra-se sepultado na catedral de Worcester. Subiu ao trono seu filho Henrique III, em Outubro de 1216. A Magna Carta foi repristinada em nome de seu filho e sucessor, Henrique III, pela regência (Henrique era menor de idade), em Novembro daquele ano, suprimindo-se algumas cláusulas, inclusive a 61ª. Quando atingiu a maioridade, aos 18 anos, em 1225, Henrique republicou o documento mais uma vez, numa versão ainda mais curta, com apenas 37 artigos.

Na altura da morte de Henrique, em 1272, a Magna Carta já se tinha incorporado ao direito inglês, o que tornaria mais difícil a um futuro soberano anulá-la. O Parlamento de Eduardo I, filho e sucessor de Henrique, republicou o documento uma última vez, em 12 de outubro de 1297, como parte de um estatuto conhecido como Confirmatio cartarum e que confirmava a versão curta de 1225.

Os termos da Magna Carta de 1215

 Magna Carta foi redigida em latim.

O documento garantia certas liberdades políticas inglesas e continha disposições que tornavam a Igreja livre da ingerência da monarquia, reformavam o direito e a justiça e regulavam o comportamento dos funcionários reais.

Grande parte da Magna Carta foi copiada da Carta de Liberdades de Henrique I, outorgada em 1100 e que submetia o rei a certas leisacerca do tratamento de oficiais da igreja e nobres – o que na prática concedia determinadas liberdades civis à igreja e à nobreza inglesa.

O documento compõe-se de 63 artigos ou cláusulas, a maioria referente a assuntos do século XIII e de importância datada (e.g., redução das reservas reais de caça). O texto é um produto de negociação, pressa e diversas mãos.

Uma das cláusulas que maior importância teve ao longo do tempo é o artigo 39 (tradução livre a partir de uma versão em inglês):

"Nenhum homem livre será preso, aprisionado ou privado de uma propriedade, ou tornado fora-da-lei, ou exilado, ou de maneira alguma destruído, nem agiremos contra ele ou mandaremos alguém contra ele, a não ser por julgamento legal dos seus pares, ou pela lei da terra."

Significa que o rei devia julgar os indivíduos conforme a lei, seguindo o devido processo legal, e não segundo a sua vontade, até então absoluta.

O artigo 40 dispõe:

"A ninguém vendemos , a ninguém recusaremos ou atrasaremos, direito ou justiça."

Tais cláusulas representavam um freio ao poder do rei e o primeiro capítulo de um longo processo que levou à monarquia constitucionale ao constitucionalismo.

Importância

A versão de 1225 da Magna Carta é o primeiro estatuto inglês e a pedra angular da constituição britânica. Tornou-se especialmente importante no século XVII, com o recrudescimento do conflito entre a coroa e o Parlamento. Foi revisada diversas vezes, de maneira a garantir mais amplos direitos a um número maior de pessoas e preparando o terreno para o surgimento da monarquia constitucional britânica.

A Magna Carta de 1297 ainda integra o direito inglês, embora apenas os artigos 1, 9 e 29, bem como parte da introdução, estejam em vigor.

Etimologia

De magna, feminino de "grande" em latim, e carta, ae, termo latino que se refere à folha de papiro pronta para a escrita e que está na origem da palavra "carta" em português.

Cópias da Magna Carta

Atualmente existem 17 cópias do texto. A maior parte está na Inglaterra, na Biblioteca Britânica, Arquivos da Catedral de Salisbury, arquivos Públicos de Londres e Biblioteca Bodleian da Universidade de Oxford.

Fora da Inglaterra há duas cópias, uma no Parlamento, em Camberra que foi doada ao povo australiano e outra na mão de privados.

Atualmente existe uma cópia no Brasil, localizada no Tribunal Superior do Trabalho em Brasília - DF.

A única versão nas mãos de privados (de 1297 com o selo real de Eduardo I) pertence ao advogado e magnata americano David Rubenstein, co-fundador do grupo financeiro Carlyle e antigo conselheiro de assuntos internos do presidente Jimmy Carter. Durante cinco séculos foi propriedade da família Brudenell. Em 1984, foi comprada pela fundação Perrot. Em 18 de dezembro de 2007 Rubenstein comprou por 21,3 milhões de dólares (14,8 milhões de euros) na Sotheby's de Nova Iorque.

Carta Magna, o princípio da liberdade

Junho de 1215, Londres, margens do Rio Tâmisa. Rei João e barões ingleses assinam acordo visando pôr fim aos conflitos entre Sua Majestade e a nobreza.

O documento firmado naquele 15 de junho foi muito além do objetivo original, eis que garantiu os direitos da Igreja, fixou normas do direito de família, de questões hereditárias, regras sobre pagamento de dívidas, normas processuais, assegurou liberdade de locomoção e de livre comércio, garantiu correção de injustiças eventualmente praticadas pelas autoridades e devolução de bens injustamente desapropriados. E, principalmente, a Carta dispôs sobre o direito de toda pessoa a um julgamento conforme a lei — o devido processo legal — e a supremacia da lei sobre o poder do rei e de outras autoridades.

Este documento é reconhecido como um dos pilares da governança constitucional, da moderna democracia, um dos magnos símbolos da liberdade, materializando o princípio de que ninguém está acima da lei — o universal princípio rule of the law .

Nas palavras de Lord Dening, a Carta “constitui o mais importante documento constitucional de todos os tempos — o fundamento da liberdade do indivíduo perante a autoridade arbitrária do déspota”.

A Magna Carta de 1215, juntamente com a Declaração Americana de Independência (1776) e a Declaração Francesa dos Direitos do Homem (1789), constitui um dos três documentos básicos na marcha em direção à dignidade humana, ao direito de todo ser humano à vida e à liberdade.

Modernamente, considera-se a Declaração Universal dos Direitos do Homem aprovada pela ONU em 1948 como legítima herdeira dos três documentos históricos firmados pelos ingleses, americanos e franceses. Infelizmente esta Declaração, bem como a Carta das Nações Unidas (1945) — ambas proclamadas após a Segunda Guerra Mundial — não evitaram a sequencia de crimes contra a paz, crimes de guerra, agressões, inenarráveis atrocidades, genocídios, as múltiplas violações aos direitos humanos que vêm infelicitando o gênero humano nestas sete décadas, trazendo a morte a dezenas de milhões de inocentes. Também não evitaram a continuação de regimes ditatoriais que executam réus sem julgamento, que discriminam contra as mulheres, que vedam a prática de outras religiões além da crença oficial do Estado.

Com tudo isto, a Carta Magna há de ser lembrada e comemorada como início da luta pelos fundamentais direitos humanos — documento que tem servido de inspiração na luta pela liberdade, pela igualdade, pela democracia, pela supremacia da lei sobre todos os fatores sociais.

Inspirados nesta celebração, todos que valorizam a dignidade humana devem colaborar na luta em prol do sacrossanto direito à vida e à liberdade de cada ser humano, dos princípios da justiça, da segurança individual, da tranquilidade dos povos, da conquista da paz mundial.

Jacob Dolinger é professor

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Fonte:


Wikipedia, globo.com, Educação, Unidos para os direitos humanos

Comentário:

Diversas leis de hoje que foram inspiradas pelas cartas magnas deram grandes oportunidades para a humanidade, ou seja, elas deram um começo para os direitos de todos. Na parte de comunicação, todos os anos diversas declarações politicas dos dias de hoje chamam a atenção do publico, e muitas dessas declarações são inspiradas pelas leis das cartas magnas.

Mundo: Grande Barreira de Coral (3o bimestre).




Mundo: Grande Barreira de Coral




Grande Barreira de Coral australiana é uma imensa faixa de corais composta por cerca de 2 900 recifes, 600 ilhas continentais e 300 atóis de coral, situada entre as praias do nordeste da Austrália e Papua-Nova Guiné, que possui 2.200 quilômetros de comprimento, com largura variando de 30 km a 740 km.

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A Grande Barreira de coral pode ser vista do espaço e é a maior estrutura do mundo feita unicamente por organismos vivos.  

As estruturas do recifes são compostas por milhares de milhões de minúsculos organismos, conhecidos como pólipos de coral. Ela suporta uma grande biodiversidade e foi eleita um dos patrimônios mundiais da Humanidade em 1981.

 Ela também foi eleita pelo canal de TV americano CNN como uma das Sete maravilhas naturais do mundo, e uma das finalistas na lista elaborada pela Fundação New7Wonders. 

O Conselho Nacional de Queensland também nomeou como um dos símbolos estaduais do estado australiano de Queensland. Uma grande parte do recife é protegido pelo Parque Marinho de Grande Barreira de Corais, que ajuda a limitar os impactos do uso humano, como pesca e turismo. Outras pressões ambientais sobre o recife envolvem o escoamento superficial, as alterações climáticas acompanhadas do embranquecimento maciço dos corais e surtos na população de estrelas-do mar coroa-de-espinhos, que se alimenta dos corais.

A Grande Barreira de Coral tem sido conhecida pelo seu uso pelos aborígenes locais e pelos nativos da Ilhas do Estreito de Torres, e é um importante componente para a cultura local. A Grande Barreira é um importante destino turístico especialmente nas regiões das ilhas de Whitsunday e da cidade de Cairns. O turismo é uma importante atividade para a região, movimentando até 8 bilhões de dólares por ano.

A saúde da Grande Barreira, que abriga 400 tipos de coral, 1.500 espécies de peixes e 4.000 variedades de moluscos, começou a se deteriorar na década de 1990 pelo duplo impacto do aquecimento de água do mar e o aumento de sua acidez pela maior presença de dióxido de carbono na atmosfera.

Biodiversidade

A Grande Barreira suporta uma grande biodiversidade, incluindo muitas espécies vulneráveis ​​ou ameaçadas de extinção, alguns dos quais podem ser consideradas endêmicas para esse tipo de ecossitema.

 Foram registrados trinta espécies de baleias, golfinhos e botos, incluindo a baleia-de-minke-anã, o golfinho jubarte do indo-pacífico e a baleia jubarte. Grandes populações de dugongos também vivem lá.

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Seis espécies de tartarugas marinhas vêm para o recife para se reproduzir - a tartaruga verde, tartaruga-de-couro, tartaruga-de-pente, tartaruga-comum, natator depressus e a tartaruga-oliva. As tartarugas-verde na Grande Barreira de Coral possuem duas populações geneticamente distintas, uma na parte norte do recife e outra na parte sul. Quinze espécies de ervas marinhas atraem os dugongos e tartarugas, e fornecem o habitát dos peixes. Os gêneros mais comuns de algas marinhas são a Halophila e Halodule.

Os crocodilos-de-água-salgada vivem em pântanos de mangue e sal próximo ao recife. A distribuição da população ainda não foi estudada, mas a densidade é ampla, porém baixa. Cerca de 125 espécies de tubarões e arraias vivem no recife. Perto de 5.000 espécies de moluscos foram registrados no recife, incluindo a ostra-gigante e vários nudibrânquios e conus. Quarenta e nove espécies de pipefish e nove espécies de cavalos-marinhos foram registradas. Pelo menos sete espécies de sapos habitam as ilhas.

215 espécies de aves (incluindo 22 espécies de aves marinhas e 32 espécies de aves de rochas) visitam o recife ou constroem seu ninho nas ilhas, incluindo as águias Haliaeetus leucogaster e a andorinha-do-mar-rosada. A maior parte dos ninhos ficam em ilhas nas regiões norte e sul da Grande Barreira de Coral, com mais de 1.400.000 pássaros usando esses ninhos. As ilhas da Grande Barreira também suportam 2.195 espécies de plantas conhecidas, sendo que três dessas são endêmicas. As ilhas do norte possuem de 300 a 350 espécies de plantas que tendem a ser arborizadas, enquanto que as ilhas do sul possuem 200, que tendem a ser gramíneas; a região de Whitsunday é a mais diversa, abrigando 1.141 espécies. As plantas são polinizadas e espalhadas por pássaros.

Dezessete espécies de serpentes marinhas vivem em águas quentes até 50 metros (160 pés) de profundidade e são mais comuns no sul do que ao norte. Nenhuma espécie encontrada na área considerada Patrimônio Mundial é endêmica, ou corre risco de extinção.

Mais de 1.500 espécies de peixes vivem no recife, incluindo o peixe-palhaço, e várias espécies de Lutjanidae e a truta de coral. Quarenta e nove espécies desovam em massa, enquanto 84 outras espécies desovam em outros lugares na sua faixa.

Há pelo menos 330 espécies de ascídias sobre o sistema de recifes com o diâmetro variando de 1 a 10 centímetros. Entre 300 a 500 espécies de brizoários vivem no recife.

Quatrocentas espécies de corais, tanto corais duros e corais moles habitam os recifes. A maioria deles liberam gametas para reprodução em eventos de desova em massa, que são acionados pela temperatura do mar de primavera e verão, ou ciclo lunar, e o ciclo solar. Recifes dentro da Grande Barreira de Coral desovam durante uma semana após a lua cheia em outubro, enquanto os recifes exteriores desovam em novembro e dezembro. Corais moles comuns pertencem a 36 gêneros. Quinhentas espécies de algas marinhas vivem nos recifes, incluindo treze espécies do gênero Halimeda, que deposita montes de calcário de até 100 metros de largura, criando mini-ecossistemas em sua superfície que foram comparados com uma cobertura florestal.

Ameaças

Apesar da biodiversidade que representa, a grande barreira coralina corre risco de extinção, em razão da poluição marítima e do aquecimento anormal das águas, causado pelo fenômeno climático El niño.

O processo de branqueamento (perda de pigmentos e de algas associadas aos tecidos dos corais) produz um número crescente de vítimas no recife, interferindo em sua biodiversidade. Para resolver ou minimizar o problema, o Fundo Mundial para a Natureza vem aumentando a sua área de proteção na grande barreira coralina, que é considerada um patrimônio da Humanidade.

Em 2016 pesquisadores da Universidade James Cook na Austrália anunciaram que cerca de 35% dos recifes de corais estão mortos ou morrendo devido ao branqueamento de corais. Os pesquisadores usaram imagens áreas e subaquáticas de 84 recifes ao longo de do norte e no centro da Barreira de Corais, entre Townsville e Papua Nova Guiné.

Uso humano

A Grande Barreira de Coral tem sido utilizado pelos aborígenes australianos e povos do Estreito de Torres. Os aborígenes nativos vivem na região há pelo menos 40.000 anos, e a população do Estreito está ali desde cerca de 10.000 anos atrás. Para esses 70 ou mais grupos e clãs, o recife é também uma importante característica cultural.

Em 1768, Louis de Bougainville descobriu o recife durante uma missão exploratória, mas não reivindicou a área para os franceses. Em 11 de junho de 1770, a HM Bark Endeavour, capitaneado pelo explorador James Cook, encalhou na Grande Barreira de Coral e sofreu danos consideráveis. Entretanto, um dos naufrágios mais notáveis foi o do HMS Pandora, que afundou em 29 de agosto de 1791, matando 35 pessoas. O Museu de Queensland chegou a levar equipes de arqueólogos para fazer escavações em busca do Pandora desde 1983. Durante o século XIX, algumas das ilhas se tornaram minas e depósitos de guano, e faróis. Em 1922, o Comitê da Grande Barreira de Coral começou fazer pesquisas no recife.


Fonte:

Wikipedia

Comentário:

A grande barreira de coral , como já se diz é a maior , mega comunidade de recifes de corais do mundo, e uma das reservas biológicas mais importantes que já existiu. Ela representa uma grande importância ao país Australiano e ao mundo. Na parte de comunicação, representa uma coisa que chama a atenção do publico, esse lugar é um grande ponto turístico que atrai milhares de visitantes para a Austrália. A grande barreira de coral também esta entre um dos ecossistemas mais ameaçados da Terra, devido ao aquecimento global, a pesca ilegal, e as ameaças ambientais.

Ética e cidadania:Tecnologia poderá ser usada para detectar motorista drogado (3o bimestre).



Ética e cidadania: Tecnologia poderá ser usada para detectar motorista drogado.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública decidiu instituir um grupo de trabalho para estudar a viabilidade de utilizar tecnologias de screening(rastreamento) para detecção de motoristas dirigindo sob efeito de substâncias psicoativas.

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A portaria instituindo o grupo de trabalho está publicada no Diário Oficial da Uniãodesta sexta-feira (12). Ela prevê que os seus integrantes terão um prazo de 12 meses para conclusão das atividades e, em seguida, apresentarem um relatório ao secretário Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).

A tecnologia é semelhante à do bafômetro, que detecta o teor de álcool no organismo. Países como Canadá, Estados Unidos e Austrália usam as chamadas tecnologias de screening. O aparelho tem a capacidade de identificar, em cinco minutos, a presença de substâncias como maconha, cocaína e anfetaminas a partir de amostras de saliva de motoristas.

"A experiência de países como Austrália, Inglaterra, Noruega, Alemanha, Nova Zelândia, Canadá e Estados Unidos demonstra que, aliada às políticas de fiscalização, a implementação das técnicas de triagem para detecção de substâncias psicoativas por condutores de veículos é efetiva para reduzir os índices de colisões e mortes no trânsito”, disse o secretário nacional de Políticas sobre Drogas, Luiz Roberto Beggiora.
O grupo de trabalho será composto por representantes, titular e suplente, da Senad, da Secretaria Nacional de Segurança Pública e da Polícia Rodoviária Federal. O trabalho será coordenado pelo representante da Senad.
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Fonte:

EBC

Comentário:

Isso se tornou um novo método de monitoramento que será útil nos dias de hoje, rastrear motoristas que se drogaram irá garantir que as ruas estejam mais seguras para todos nós. Na parte de comunicação, esse método de monitoramento virou notícia de estrema importância para o publico, e isso também quer dizer um aviso para todos os motoristas que estejam drogados.