sábado, 1 de setembro de 2018

Política - Lei sancionada pelo presidente Michel Temer (3o bimestre)




Lei sancionada pelo presidente Michel Temer

O presidente Michel Temer (MDB) sancionou com três vetos a lei que libera a terceirização para todas as atividades das empresas

 

A lei 13.429/2017 foi publicada na sexta-feira (31 de março), em edição extra do Diário Oficial da União

Altera dispositivos da Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974, que dispõe sobre o trabalho temporário nas empresas urbanas e dá outras providências; e dispõe sobre as relações de trabalho na empresa de prestação de serviços a terceiros.


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PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Os arts. 1º, 2º, 4º, 5º, 6º, 9º, 10, o parágrafo único do art. 11 e o art. 12 da Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 1º As relações de trabalho na empresa de trabalho temporário, na empresa de prestação de serviços e nas respectivas tomadoras de serviço e contratante regem-se por esta Lei." (NR)
"Art. 2º Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa tomadora de serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal permanente ou à demanda complementar de serviços.


§ 1º É proibida a contratação de trabalho temporário para a substituição de trabalhadores em greve, salvo nos casos previstos em lei.

§ 2º Considera-se complementar a demanda de serviços que seja oriunda de fatores imprevisíveis ou, quando decorrente de fatores previsíveis, tenha natureza intermitente, periódica ou sazonal." (NR) "
Art. 4º Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente." (NR).

"Art. 5º Empresa tomadora de serviços é a pessoa jurídica ou entidade a ela equiparada que celebra contrato de prestação de trabalho temporário com a empresa definida no art. 4o desta Lei." (NR)
"Art. 6º São requisitos para funcionamento e registro da empresa de trabalho temporário no Ministério do Trabalho:
a) (revogada);
b) (revogada);
c) (revogada);
d) (revogada);
e) (revogada);
f) (revogada);

I - prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), do Ministério da Fazenda;

II - prova do competente registro na Junta Comercial da localidade em que tenha sede; III - prova de possuir capital social de, no mínimo, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Parágrafo único. (Revogado)." (NR) "
Art. 9º O contrato celebrado pela empresa de trabalho temporário e a tomadora de serviços será por escrito, ficará à disposição da autoridade fiscalizadora no estabelecimento da tomadora de serviços e conterá:

I - qualificação das partes;

II - motivo justificador da demanda de trabalho temporá- rio;

III - prazo da prestação de serviços;

IV - valor da prestação de serviços;

V - disposições sobre a segurança e a saúde do trabalhador, independentemente do local de realização do trabalho.

§ 1º É responsabilidade da empresa contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou em local por ela designado.

§ 2º A contratante estenderá ao trabalhador da empresa de trabalho temporário o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela designado.

§ 3º O contrato de trabalho temporário pode versar sobre o desenvolvimento de atividades-meio e atividades-fim a serem executadas na empresa tomadora de serviços." (NR) "

Art. 10. Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços, não existe vínculo de emprego entre ela e os trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário.

§ 1º O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não.

§ 2º O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não, além do prazo estabelecido no § 1o deste artigo, quando comprovada a manutenção das condições que o ensejaram.

§ 3º ( V E TA D O ) .

§ 4º Não se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela tomadora de serviços, o contrato de experiência previsto no parágrafo único do art. 445 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.

§ 5º O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 1o e 2o deste artigo somente poderá ser colocado à disposição da mesma tomadora de serviços em novo contrato temporário, após noventa dias do término do contrato anterior.

§ 6º A contratação anterior ao prazo previsto no § 5o deste artigo caracteriza vínculo empregatício com a tomadora.

§ 7º A contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer o trabalho temporário, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991." (NR)"

Art. 11. ................................................................................. Parágrafo único. (VETADO)." (NR)
"Art. 12. (VETADO)." (NR)

Art. 2º A Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 4o-A, 4o-B, 5o-A, 5o-B, 19-A, 19- B e 19-C:

"Art. 4º-A. Empresa prestadora de serviços a terceiros é a pessoa jurídica de direito privado destinada a prestar à contratante serviços determinados e específicos.

§ 1º A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e dirige o trabalho realizado por seus trabalhadores, ou subcontrata outras empresas para realização desses serviços.

§ 2º Não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios das empresas prestadoras de serviços, qualquer que seja o seu ramo, e a empresa contratante."

"Art. 4º-B. São requisitos para o funcionamento da empresa de prestação de serviços a terceiros:

I - prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);

II - registro na Junta Comercial;

III - capital social compatível com o número de empregados, observando-se os seguintes parâmetros:

a) empresas com até dez empregados - capital mínimo de R$ 10.000,00 (dez mil reais);

b) empresas com mais de dez e até vinte empregados - capital mínimo de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais);

c) empresas com mais de vinte e até cinquenta empregados - capital mínimo de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais);

d) empresas com mais de cinquenta e até cem empregados - capital mínimo de R$ 100.000,00 (cem mil reais); e

e) empresas com mais de cem empregados - capital mínimo de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais)."

"Art. 5º-A. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços determinados e específicos.

§ 1º É vedada à contratante a utilização dos trabalhadores em atividades distintas daquelas que foram objeto do contrato com a empresa prestadora de serviços.

§ 2º Os serviços contratados poderão ser executados nas instalações físicas da empresa contratante ou em outro local, de comum acordo entre as partes.

§ 3º É responsabilidade da contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente 
convencionado em contrato.

§ 4º A contratante poderá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela designado.

§ 5º A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991."

"Art. 5º-B. O contrato de prestação de serviços conterá:

I - qualificação das partes;

II - especificação do serviço a ser prestado;

III - prazo para realização do serviço, quando for o caso;

IV - valor."

"Art. 19-A. O descumprimento do disposto nesta Lei sujeita a empresa infratora ao pagamento de multa.

Parágrafo único. A fiscalização, a autuação e o processo de imposição das multas reger-se-ão pelo Título VII da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o 
de maio de 1943."

"Art. 19-B. O disposto nesta Lei não se aplica às empresas de vigilância e transporte de valores, permanecendo as respectivas relações de trabalho reguladas por legislação especial, e subsidiariamente pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943."

"Art. 19-C. Os contratos em vigência, se as partes assim acordarem, poderão ser adequados aos termos desta Lei."

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 31 de março de 2017; 196º da Independência e 129º da República.
MICHEL TEMER
Antonio Correia de Almeida Eliseu Padilha


Fonte: Congresso em foco


Comentário:

Essa nova lei pode ajudar uma parte da população, porém não vai atender a todas as camadas de trabalhadores, pois as pessoas com um menor nível de estudo serão prejudicadas no futuro.


Ciência - Darwinismo (3o bimestre)




Darwinismo

Darwinismo é um conjunto de movimentos e conceitos relacionados às ideias de transmutação de espécies, seleção natural ou da evolução, incluindo algumas ideias sem conexão com o trabalho de Charles Darwin. A característica que mais distingue o darwinismo de todas as outras teorias é que a evolução é vista como uma função da mudança da população e não da mudança do indivíduo.

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O termo foi cunhado por Thomas Henry Huxley em abril de 1860, e foi usado para descrever conceitos evolutivos, incluindo conceitos anteriores, como malthusianismo e spencerismo. No final do século XIX passou a significar o conceito de que a seleção natural era o único mecanismo de evolução, em contraste com o lamarckismo e o criacionismo. Por volta de 1900 o darwinismo foi eclipsado pelo mendelismoaté a síntese evolutiva moderna unificar as ideias de Darwin e Gregor Mendel. A medida que a teoria da evolução moderna se desenvolve, o termo tem sido associado às vezes com ideias específicas.

Embora o termo tenha permanecido em uso entre os autores científicos, tem sido cada vez mais discutido que é um termo inapropriado para a moderna teoria da evolução. Por exemplo, Darwin não estava familiarizado com o trabalho de Gregor Mendel, e como resultado teve apenas uma compreensão vaga e imprecisa de hereditariedade. Ele, naturalmente, não tinha noção dos desenvolvimentos mais recentes e, como o próprio Mendel, não sabia nada de deriva genética, por exemplo.


Concepções do darwinismo

Embora o termo darwinismo tenha sido usado anteriormente para se referir ao trabalho de Erasmus Darwin no final do século XVIII, o termo como é entendido hoje foi lançado á época do lançamento do livro de Charles Darwin de 1859 a Origem das Espéciese foi revisado por Thomas Henry Huxley no exemplar de abril de 1860 da revista Westminster Review. Depois de ter saudado o livro como "um verdadeiro rifle Whitworth no arsenal do liberalismo" promovendo o naturalismo científico sobre a teologia, e louvando a utilidade das ideias de Darwin enquanto expressava reservas profissionais quanto ao gradualismo de Darwin e duvidando que ele pudesse provar que a seleção naturalpodia formar novas espécies.

Outro importante teórico evolucionista do mesmo período foi Peter Kropotkin que, em seu livro Mutualismo: Um Fator de Evolução, defendia uma concepção de darwinismo contrária ao de Huxley. Sua concepção era centrada em torno do que ele viu como o uso generalizado de cooperação como mecanismo de sobrevivência nas sociedades humanas e animais. Ele usou argumentos biológicos e sociológicos em uma tentativa de mostrar que o principal fator para facilitar a evolução é a cooperação entre indivíduos em sociedades e grupos associados livremente. Isso foi com o fim de neutralizar a concepção de uma concorrência feroz como o núcleo da evolução, que fornecia uma racionalização para as teorias dominantes políticas, econômicas e sociais da época; e as interpretações prevalentes do Darwinismo, tais como as de Huxley, que é apontado como um adversário por Kropotkin.

Spencer, mais tarde se tornou emblemática do darwinismo, embora o entendimento próprio de Spencer da evolução (como expresso em 1857) era mais parecido com o de Jean-Baptiste de Lamarck do que com o de Darwin, e antecedeu a publicação da teoria de Darwin em 1859. O que agora é chamado de "darwinismo social" era, na época, sinônimo de "Darwinismo" — a aplicação de princípios darwinianos de "luta" para a sociedade, geralmente em suporte à agenda política antifilantrópica. Outra interpretação, que contava nomeadamente com o favor do meio primo de Darwin Francis Galton, era que "Darwinismo" implica que pelo fato de que a seleção natural aparentemente não mais funcionava com as pessoas "civilizadas", era possível para cepas de pessoas "inferiores" (que normalmente seriam filtradas fora do pool genético) prevalececem sobre as cepas "superiores", e medidas correctivas voluntários seriam desejáveis - o fundamento da eugenia.

Nos dias de Darwin, não havia uma definição rígida do termo "darwinismo", e este era usado pelos oponentes e proponentes da teoria biológica de Darwin tanto para significar o que eles queriam em um amplo contexto. As ideias tiveram influência internacional, e Ernst Haeckel desenvolveu o que ficou conhecido como Darwinismus na Alemanha, embora, como a "evolução" de Spencer, o "darwinismo" de Haeckel tinha apenas uma semelhança grosseira com a teoria de Charles Darwin, e não era centrado sobre a seleção natural de forma nenhuma. Em 1886, Alfred Russel Wallace foi a uma turnê de palestras nos Estados Unidos, começando em Nova York e passando por Boston, Washington, Kansas, Iowa e Nebraska para a Califórnia, palestrando sobre o que ele chamou de "darwinismo", sem quaisquer problemas.

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Após a síntese moderna

O darwinismo é usado dentro da comunidade científica para o distinguir das modernas teorias evolucionistas, algumas vezes chamadas de "neodarwinismo", daquele inicialmente proposto por Darwin. O Darwinismo também é usado pelos historiadores para diferenciar a sua teoria a partir de outras teorias evolucionistas correntes do mesmo período. Por exemplo, o darwinismo pode ser usado para se referir ao mecanismo proposto por Darwin da seleção natural, em comparação com mecanismos mais recentes, como a deriva genética e o fluxo gênico. Também pode se referir especificamente ao papel de Charles Darwin ao contrário de outros na história do pensamento evolutivo - particularmente resultados contrastantes de Darwin com as teorias anteriores, como o lamarckismo ou os posteriores, como a síntese moderna.


Algoritmos genéticos

O darwinismo é utilizado por biólogos, filósofos, matemáticos e cientistas para descrever processos evolucionários semelhantes à evolução da vida, como o desenvolvimento de software com algoritmos genéticos. Neste contexto mais abstracto, o darwinismo é independente dos detalhes da evolução biológica. Um processo darwinista requer as condições seguintes:
·         Reprodução: os agentes devem ser capazes de produzir cópias de si próprios e essas cópias devem ter igualmente a capacidade de se reproduzirem;
·         Hereditariedade: As cópias devem herdar as características dos originais;
·         Variação: Ocasionalmente, as cópias têm que ser imperfeitas (diversidade no interior da população);
·         Recombinação: Troca de informações genéticas entre pares de cromossomos;
·         Seleção Natural: Os indivíduos são selecionados pelo ambiente. A seleção natural destrói, e não cria. O problema da existência de um objetivo não surge da eliminação dos inaptos, e sim da origem dos aptos.
Em qualquer sistema onde ocorram essas características deverá ocorrer evolução.
Alguns autores, adicionalmente, propõe a elaboração de modelos matemáticos de seleção sexual.


Fonte:

Wikipédia

Comentário:

O Darwin foi um gênio. Uma das maiores mentes da ciência e da biologia de toda história, muitos cientistas atuais disseram que o Darwinismo foi uma das principais formas experimentais nas descobertas de novas espécies. Minha mãe é uma super- fã do Darwin, ela disse ele foi uma grande inspiração na sua carreira.

Saúde e Bem Estar - Soro antiofídico (3o bimestre)




Como é fabricado o soro antiofídico?


O soro antiofídico é obtido a partir do sangue de um animal de grande porte, como o cavalo, que produz agentes de defesa contra o veneno inoculado em seu organismo. Primeiro, retira-se o veneno da cobra. Em seguida, injetam-se pequenas doses deste veneno no cavalo em intervalos de 5 dias . Passados 30 dias, o sistema imunológico do animal cria anticorpos que neutralizam a ação do veneno. Então, retiram-se de 6 a 8 litros de sangue do cavalo em intervalos de 48 horas . A única parte utilizada do sangue é o plasma, solução rica em sais minerais, proteínas, hormônios e anticorpos. As hemácias (glóbulos vermelhos) são devolvidas ao animal. Por meio de um processo de centrifugação retira-se o fibrinogênio, principal proteína do plasma, que sem ele se transforma em soro. Depois de uma série de testes químicos, o soro é envasado e distribuído para hospitais .


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soro antiofídico é um medicamento para tratar mordidas de cobras peçonhentas. É obtido a partir de anticorpos do sangue do cavalo.Foi descoberto por Albert Calmette, um bacteriologista francês. Sua descoberta serviu de base para os estudos de Vital Brazil que desenvolveu o soro usado hoje em todo o mundo. Vital Brazil descobriu a especificidade do soro, percebendo que cada veneno produzia um soro específico, isto é, o soro obtido a partir do veneno do animal que causa o acidente só neutraliza a ação desse veneno.

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O processo de produção do soro antiofídico consiste na aplicação de pequenas doses de veneno no animal. Neste período, o organismo do cavalo produz anticorpos contra o veneno. Depois de um determinado período sofre sangria. Os anticorpos são separados por centrifugação do sangue. Em seguida ele sofre liofilização (remoção de água) e é armazenado.


No Brasil são produzidos basicamente os seguintes soros antiofídicos:
·         Antibotrópico = contra acidentes de jararacas
·         Anticrotálico = contra acidentes de cascavel
·         Antilaquético = contra acidentes de surucucu
·         Antielapídido = contra acidentes de cobra-coral
·         Anticrotálico-botrópico = contra acidentes com cascavéis e jararacas
·         Antibotrópico-laquético = contra acidentes com jararacas e surucucus
·         Soro Antiofídico Polivalente = contra acidentes com jararacas, cascavéis e surucucus
·         Soro Antitetânico = contra o tétano


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Fonte:

Wikipédia, Nova escola


Comentário:

A produção desse soro, é uma forma de dar eperança para salvar infinitas vidas que necessitam dele. Não apenas os venenos das cobras são usados para fazer  esses antídotos, mas também  os venenos de vários outros animais como escorpiões, aranhas, etc. A principal parte na fabricação dos antídotos sempre foi a coleta de amostras dos venenos dos seres vivos.

 


Ética e Cidadania - Crise da ética e a sociedade brasileira (3o bimestre)



Crise da ética e a sociedade brasileira


Tem se tornado um lugar comum entre nós a constatação de que vivemos uma crise da ética.
Acontecimentos recentes com denúncias de corrupção nos mais altos escalões do governo, do legislativo e do meio empresarial vêm causando perplexidade pelo alcance e a dimensão de casos que, se de um lado, sempre se suspeitou que ocorressem, por outro lado, nunca se pensou que tivessem essa magnitude e que pudessem causar os prejuízos que concretamente causaram.

Que desafios trazem para a sociedade brasileira as consequências desses processos que se tornaram parte de nosso dia? Que podemos fazer diante disso? A pergunta sempre feita é: qual a saída? Um ponto positivo é certamente o aumento da consciência ética do cidadão brasileiro, ou seja, a percepção da importância de uma postura mais ética. Além disso, a certeza da impunidade das elites, muito comum em nosso contexto, em grande parte também caiu por terra. Mas, o que significa uma postura mais ética?


Corrupção fere os critérios éticos básicos de honestidade e respeito, de transparência e dignidade. Produz ineficiência, causa dano à sociedade, prejudica a coletividade, significa uma ruptura com a cidadania. A corrupção no serviço público viola um dos princípios mais básicos da ética na política, que remonta à “Alegoria da Caverna” de Platão, a distinção entre o público e o privado. Alguém que exerce cargos públicos e que faz negócios com o governo o faz no “interesse público”, qualquer desvio desse princípio produz falta de credibilidade e perda de legitimidade e de autoridade dos que exercem cargos e funções públicas. 

Os atenienses condenavam à perda da cidadania, o ostracismo, quem fosse culpado desses desvios. Não os julgavam mais dignos de pertencer àquela comunidade.

Pessoas que exercem cargos públicos devem ser capazes de prestar contas à sociedade que os elegeu ou a quem devem representar. É nesse sentido que tem sido diagnosticado que vivemos uma crise de representatividade, que só pode ser superada na medida em que o eleitor seja mais consciente e tenha uma noção mais clara do que significa um mandato político, exatamente como um mecanismo de representação. O amadurecimento ético e político de uma sociedade exige isso para que a cidadania possa ser plenamente exercida. Temos em muitos casos uma classe política isolada da sociedade, dos cidadãos que deveria representar, de seus eleitores.


A filosofia, à qual pertence tradicionalmente a área da ética, nos ensina que uma sociedade não sobrevive e muito menos se desenvolve sem uma consciência mais clara e um maior reconhecimento dos valores que considera fundamentais. Valores consistem exatamente naquilo que a sociedade valoriza, que tem como ideais. Justiça, solidariedade, honestidade, bem-estar são exemplos de valores, admitidamente de caráter muito geral. Mas o caráter geral capta exatamente a ideia que esses valores são contextualizados, históricos e mudam de sociedade para sociedade e dentro de uma mesma sociedade com o tempo.


Além disso, em uma sociedade complexa como temos contemporaneamente diferentes grupos podem ter diferentes valores, portanto, a aceitação da diversidade e o respeito mútuo devem ser centrais em uma sociedade, permitindo a convivência, a inclusão, o pluralismo. Mas, valores não são dados, precisam ser construídos, reconhecidos, assumidos, defendidos e, principalmente, postos em prática. Não começamos éticos, a ética não é ponto de partida, mas ponto de chegada. 

Se não começamos éticos, vivemos crises, dificuldades e impasses, é preciso que enquanto coletividade tenhamos ideais e lutemos para coloca-los em prática. A ética deve nos fornecer, portanto, o que o grande filósofo alemão Immanuel Kant denominou “ideais regulativos”, ou seja, um rumo, uma direção, referências em termos das quais guiamos as nossas ações, pelas quais nos orientamos, mesmo que não as tenhamos atingido.



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Esse deve ser o sentido de “construção de valores”. Trata-se sempre de um processo e também de um progresso em direção a fins, a ideais que reconhecemos como válidos e pelos quais lutamos. Esse o pressuposto para sairmos de um impasse em direção a uma real transformação na sociedade. 

Mudanças duradouras não são feitas de imediato, nem sem debate e discussão, exigem aprofundamento e perspectiva a longo prazo. Crises podem abrir esses caminhos difíceis, mas inevitáveis em momentos como o que vivemos.


Uma das principais características dessa luta pela ética deve ser a preocupação com uma melhor qualidade de vida não só individual como coletiva, incluindo nossa comunidade e nosso meio ambiente. Se vivemos uma crise da ética no meio político e empresarial, vemos também uma ampliação da discussão sobre ética e a efetiva tomada de medidas que contribuem para esse aperfeiçoamento.


Mudanças recentes e posturas inovadoras em campos como Bioética, Ética Ambiental, Ética na Pesquisa, Ética nos Meios de Comunicação, Ética e Igualdade de Gênero e Raça são exemplos disso, de que em muitos aspectos estamos vivendo uma “virada” em direção a conquistas éticas. Embora estejamos ainda muito distantes do que almejamos esses são campos em que surgem novos valores, em que se combatem preconceitos, em que se ampliam direitos e em que a sociedade brasileira efetivamente se transformou e vem dando exemplos de que mudanças em um sentido positivo são possíveis. Temos tido grandes avanços e a sociedade tem se beneficiado disso.

Esses são importantes exemplos de boas práticas e de bons resultados que podem servir de modelo para a ética na política e nos negócios, mostrando assim que podemos caminhar na direção de uma sociedade mais ética, desde que efetivamente caminhemos enquanto coletividade.
*Danilo Marcondes é professor e coordenador do projeto Ética e Realidade Atual (ERA) do IAG – Escola de Negócios da PUC-Rio.



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Fonte:

Site do ESTADÃO


COMENTÁRIO:

Hoje em dia boa parte dos problemas nacionais giram em torno da ética, ou da ausência dela, o esquema que se instalou onde a sociedade gira em torna dos poderes e elites financeiras provocaram diversas reflexões, novos valores tem se estabelecidos, o dinheiro e o poder passa a ter mais valia que a própria vida, e um aparthaid é formado entre os que “pisam” e os que são “pisados” colocando pessoas iguais em planos diferentes. Por conseguinte existe uma falta de ética generalizada em todos os tipos de relação, o “jeitinho brasileiro” banalizado e até incentivado, onde a individualidade é apreciada, e o valor coletivo é menosprezado, o respeito mútuo tende a desaparecer ao passo que cada um busca a sua própria maneira, independente da forma pela qual possa ser obtida, passando por cima não mais só de barreiras, mas de pessoas.
Os reflexos são evidentes, uma onda de violência que se alastra vertiginosamente, chegando aos mais longínquos lugares, abalando as relações, e o comportamento, exaurindo a tranquilidade e a paz. Os valores estão deturpados, e a cada dia as pessoas se tornam mais conscientes de que é errado ser certo como proferiu Rui Barbosa tempos atrás “(...) de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.


Te contei - Ameba (3o bimestre)



Doença da Ameba

Disenteria amebiana (também conhecida por disenteria amébica e amebíase) é uma forma de disenteria causada por protozoários geralmente do gênero Entamoeba. Seu principal sintoma é uma diarreia severa e dolorosa com sangue.
Foi descrita pela primeira vez por Hipócrates e Celso que a descreveram como um fluxo do ventre.

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Causa
Entamoeba histolytica, é uma ameba típica, com movimentos por extensão de pseudópodes e capacidade fagocítica, que evoluiu para viver como parasita humano. A ameba Entamoeba díspar, é muito semelhante, mas que raramente causa disenterias.
A entamoeba tem duas formas, o trofozoíto activo e o cisto infeccioso quiescente.
A entamoeba alimenta-se de bolo alimentar, bactérias intestinais, líquidos intracelulares das células que destrói e por vezes também fagocita eritrócitos. Tem proteínas membranares capazes de formar poros nas membranas das células humanas, destruindo-as por choque osmótico, e adesinas que lhe permitem fixar-se às células da mucosa de modo a não ser arrastada pela diarréia. Além disso produz enzimas proteases de cisteína, que degradam o meio extracelular humano, permitindo-lhe invadir outros órgãos e isso é perigoso.
Há muitas estirpes, a maioria praticamente inócua, mas algumas altamente virulentas, e a infecção geralmente não leva à imunidade.


Ciclo de vida

Os cistos, com 15 micrómetros, são formas resistentes expelidas com as fezes de pessoas infectadas. Após ingestão de água ou alimentos contaminados, a passagem pelo ambiente ácido do estômago induz a sua transformação já no intestino numa forma amébica que rapidamente divide-se em oito trofozoítos, também amébicos. Os trofozoítos aderem fortemente ao meio, multiplicando-se e causando doenças, e em alguns casos transformam-se em formas císticas, que não aderem à mucosa e são expelidas pelas fezes.
Reprodução assexuada, possui ciclo monoxeno, a alimentação ocorre por fagocitose, locomoção por emissão de pseudopodes.Como é a transmissão da amebíase
A pessoa pode contrair amebíase:
·         Ao colocar qualquer coisa na boca que tocou em fezes de alguém infectado pela E. histolytica.
·         Ao engolir algo, como água ou comida, que esteja contaminado com E. histolytica.
·         Ao tocar a levar à boca cistos (ovos) de E. histolytica obtidos de superfícies contaminadas.Resultado de imagem para fotos da doença amebiase


Sinais e Sintomas

Os trofozoítos multiplicam-se alimentando-se do bolo intestinal após as refeições e destruindo por lise devido à formação de poros membranares por proteínas especificas, os enterócitos (células da mucosa intestinal). A maioria das infecções é controlada pelo sistema imunitário, não havendo geralmente sintomas, mas havendo excreção de cistos infecciosos nas fezes. No entanto se existir grande número de parasitas, ocorre extensa necrose crônica (destruição) da mucosa intestinal, com ruptura dos vasos sanguineos e destruição das célula caliciforme que armazenam muco. Além disso o sistema imunitário reage à sua presença com geração de focos disseminados de inflamação do intestino. O resultado é má absorção da água e nutrientes dos alimentos (devida à destruição das vilosidades de enterócitos) com diarréia sanguinolenta e com muco. Outros sintomas frequentes são as dores intestinais, náuseas e vômitos. A formação de úlceras intestinais é comum, e as perdas de sangue podem levar à anemia por défice de ferro, particularmente em mulheres férteis (que já perdem sangue mensalmente na menstruação). A disenteria amébica pode ser recorrente, com períodos assintomáticos e outros sintomáticos, durante muitos anos. Por vezes ocorrem infecções bacterianas devido à fratura da mucosa do intestino. Esta infecção intestinal dura 12 dias. Se os parasitas se disseminarem para além do tracto , podem causar outros problemas. No fígado destroem hepatócitos até o sistema imunitário controlar a sua proliferação pela formação de um abscesso que por vezes cresce e pode levar a problemas hepáticos. Raramente podem formar-se abscessos no baço ou cérebro, complicações perigosas. Sintomas de invasão sistémica são a febre alta ondulante, tremores, sudorese, dores abdominais na zona do fígado (principalmente à direita junto ao rebordo costal), fadiga, hepatomegalia.


Diagnóstico

O diagnóstico da disenteria propriamente dita, é feito pela observação de amostras de três dias diferentes de fezes ao microscópio óptico. No entanto mais de 90% dos indivíduos com complicações sistémicas podem já ter resolvido a infecção intestinal, logo o diagnóstico pela análise de fezes poderá ser inconclusivo. Nestes casos a imagem do fígado pela Tomografia computadorizada, detecção do DNA do parasita pela PCR ou sorologia com detecção de anticorpos específicos poderá ser necessária.


Epidemiologia

Segundo a OMS, há 50 milhões de novas infecções por ano e 70.000 mortes. A disenteria amébica é mais prevalente nos países tropicais mas também ocorre nas zonas temperadas e mesmo frias. Na África, Ásia tropical e América latina, mais de dois terços da população terá estes parasitas intestinais, apesar da maioria das infecções ser practicamente assintomática. Ao contrário do que se pode pensar, não se restringe apenas a países tropicais, mas é freqüente também nos países de clima frio. A falta de condições higiênicas adequadas é a responsável por sua disseminação. A infecção pela Entamoeba é bastante disseminada, com uma estimativa de prevalência mundial da ordem de 10% da população apenas para as espécies Entamoeba hystolitica e Entamoeba dispar e é a terceira maior causa parasitária de mortes em todo o planeta. No Brasil, estima-se que a prevalência média de infecção pela Entamoeba, sintomática ou não, é de aproximadamente 23% da população. No entanto, o país exibe áreas de endemicidade onde esta taxa pode estar dobrada, e regiões onde praticamente não há casos. A Entamoeba histolytica pode permanecer no organismo sem causar nenhum sintoma. A infecção assintomática é mais encontrada em países, como Estados Unidos, Canadá e países da Europa. As formas graves de disenteria amebiana têm sido registradas com mais freqüência na América do Sul, na Índia, no Egito e no México.


Tratamento

No tratamento é usado metronidazoliodoquinolparamomicina ou furoato de diloxanida, e em alguns casos, dehydroemetina. Os abscessos hepáticos avançadas poderão necessitar de cirurgia.
Fezes formadas: pesquisa de cisto Fezes diarreicas: pesquisa de trofozoita


Prevenção

Não beber água de fontes desconhecidas, não comer saladas e outros vegetais crus ou frutas cruas com casca em zonas endémicas, lavar bem as mãos após usar o banheiro, mergulhar verduras por 15 minutos em uma solução de 0,3g de permanganato de potássio para 10 litros de água ou 3 gotas de iodo por litro de água, entre outros.


Fonte:

Wikipédia


Comentário:

A doença da ameba é um perigo que devemos combater, o protozoário esta em uma grande vantagem em relação a nós. Minha mãe também trabalha com as amebas na UERJ, onde dá aula para os cursos da ára de saúde na universidade.