MUNDO
Após destruir países no Caribe, furacão Irma chega aos EUA
MIAMI E HAVANA, 10 SET (ANSA) – Após devastar uma série de países na
região do Caribe, o olho do furacão “Irma” chegou à Flórida Keys, nos Estados
Unidos, na manhã (10) deste domingo e já causa alagamentos em diversas cidades
norte-americanas.
Como havia sido previsto pelas autoridades, o fenômeno voltou a ganhar
força e foi reclassificado para a categoria 4, com ventos acima de 220 km/h.
Durante sua passagem por Cuba, neste sábado (9), ele havia sido rebaixado para
a categoria 3.
De acordo com a “ABC News”, uma pessoa morreu por conta do furacão na
Flórida, mesmo com a evacuação mais de 6,2 milhões de pessoas de suas casas –
mais de 25% da população do estado.
Ainda segundo as emissoras norte-americanas, mais de 700 mil pessoas já
estão sem energia elétrica por todo o estado e 10 mil voos foram
cancelados.
Em um comunicado, o presidente dos EUA, Donald Trump, lançou um apelo
para que as pessoas deixem suas casas e se protejam imediatamente. Segundo o
mandatário, “os objetos e as casas podem ser reconstruídos, mas as vidas não” e
ainda pediu a proteção de Deus. “A Guarda Costeira americana, o FEMA [o órgão
federal para a gestão de emergências] e todas as pessoas corajosas dos serviços
federal e estatal estão prontas. O Irma está chegando. Que Deus proteja a
todos”, disse Trump.
Em Cuba, apesar de nenhuma morte ter sido registrada, os danos
materiais foram enormes. O presidente cubano, Raúl Castro, advertiu que o dano
causado pelo furacão ao sistema elétrico é em nível nacional e que o governo
está trabalhando o mais rápido possível para ter novamente luz pela ilha. De
acordo com um alerta enviado pela Presidência, há um gigantesco black-out por
toda a região. Além disso, foram registradas ondas de nove metros de altura e a
água avançou por até 600 metros além do normal.
A mídia local informa que o plano de evacuação de turistas do governo
cubano funcionou e que cinco mil turistas foram retirados do país antes da
chegada do fenômeno. (ANSA).
Opinião:
Foi realmente uma grande devastação a passagem deste furacão no Caribe e EUA. Apesar de alguns cientistas e estações de meteorologia alertarem com antecedência, fica muito difícil para algun países conseguirem previnir todo esse caos.
O que pode ser feito é realmente é tentar antecipar a retirada das pessoas dos locais mais críticos e com isso reduzir o número de desabrigados e mortos.
Referência:
Site G1 – Globo.
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