sábado, 1 de outubro de 2016

Maravilhas do mundo

Maravilhas do mundo antigo

Pirâmide de Quéops

Ao contrário do que muitos pensam, é apenas a Pirâmide de Quéops (e não todas as três grandes Pirâmides de Gizé) que faz parte da lista original das Sete Maravilhas do Mundo.[1]
A Pirâmide de Quéops foi construída há mais de 4500 anos, por volta do ano 2 550 a.C., e é também chamada de Grande Pirâmide de Gizé ou apenas Grande Pirâmide. Uma majestosa construção de 147 metros.
A Grande Pirâmide de Gizé foi construída como tumba real para o faraó Quéops (que dá nome à pirâmide). O curioso é que a pirâmide de Quéops já era a mais antiga dentre todas as maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais de dois mil anos que havia sido construída) e é justamente a única que se mantém até hoje.

Jardins suspensos da Babilônia

Ver artigo principal: Jardins suspensos da Babilônia
Os jardins suspensos da Babilônia
Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água. Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido - conhecidos como zigurates - com terraços sobrepostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera.
Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos. Como não dispunham de pedras, os babilônios usavam em suas construções tijolos de barro cozido e azulejos esmaltados. No século V a.C., Heródoto dizia que a Babilônia "ultrapassava em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido". Mas em 539 a.C. o império caldeu foi conquistado pelos persas e dois séculos mais tarde passou a ser dominado por Alexandre, o Grande, tornando-se parte da civilização helenística. Depois da morte de Alexandre o Grande (323 a.C.) a Babilônia deixou de ser a capital do império. Começou assim sua decadência. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.

Estátua de Zeus em Olímpia

Ver artigo principal: Estátua de Zeus em Olímpia
Uma reprodução gráfica da Estátua de Zeus em Olímpia de Fídias
Estátua de Zeus em Olímpia foi construída no século V a.C. por Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. A estátua, construída em ouro e marfim e decorada com pedras preciosas, possuía 12 metros de altura. Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C. por um terremoto.
Essa é considerada sua obra-prima. Tanto os gregos amavam seus trabalhos que dizia-se que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de cinco andares - e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas.
Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nice, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes.

Templo de Ártemis em Éfeso

Ver artigo principal: Templo de Ártemis em Éfeso
 
O templo de Ártemis em Éfeso, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. Após concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Heróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Estrabão. Alexandre ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em 401 d.C.; e hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.

Mausoléu de Halicarnasso

Ver artigo principal: Mausoléu de Halicarnasso
O Mausoléu de Halicarnasso foi o suntuoso túmulo que a sátrapa da Cária Artemísia II mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, Mausolo, em 353 a.C. A estrutura foi desenhada pelos arquitetos gregos Sátiro e Pítis. Ela tinha aproximadamente 45 metros de altura, e cada um de seus quatro lados foi adornado com relevos criados por cada um dos quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas de Paros, Leocarés e Timóteo.
Foi construído por dois arquitetos gregos — Sátiro e Pítis — e por quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo. A tumba foi erigida em uma colina tendo uma vista panorâmica da cidade. A estrutura ficava em um pátio fechado, em cujo centro estava uma plataforma com a tumba. Uma escada, ladeada por estátuas de leões de pedra, levava ao topo da plataforma. Ao longo da parede exterior desta ficavam muitas estátuas descrevendo deuses e deusas. Em cada canto, guerreiros de pedra cavalgando guardavam a tumba. No centro da plataforma estava a tumba propriamente dita. Feita principalmente de mármore, era um bloco quadrado de um terço da altura de 45 metros do mausoléu. Esta seção era coberta de esculturas em relevo exibindo cenas de ação da mitologia e história grega. Uma parte exibia a Centauromaquia, batalha dos centauros com os Lápitas; outra, gregos em luta com as amazonas, uma raça de mulheres guerreiras. Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. A palavra mausoléu é derivada de mausoleum, o nome em latim do monumento.

Colosso de Rodes

Representação do Colosso de Rodes
 
Ver artigo principal: Colosso de Rodes
O Colosso de Rodes era uma gigantesca estátua do deus grego Apolo colocada na entrada marítima da ilha grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um pé em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite.
Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar. Foi construída para comemorar a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha, e o material utilizado para sua confecção foram armas abandonadas pelos macedônios no lugar.
Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no fundo da baía. Ptolomeu III se ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha recusaram por achar que haviam ofendido Hélio. E no fundo do mar ainda era tão impressionante que muitos viajaram para vê-la lá em baixo, onde foi esquecida até a chegada dos árabes, que a venderam como sucata.

Farol de Alexandria

Ver artigo principal: Farol de Alexandria
O Farol de Alexandria foi construído a mando de Ptolomeu I no ano 280 a.C. pelo arquiteto e engenheiro helenista Sóstrato de Cnido.
Sobre uma base quadrada erguia-se a esbelta torre octogonal de mármore, com uma altura que variava entre 115 e 150 metros de altura, que por mais de cinco séculos manteve-se entre as mais altas estruturas feitas pelo homem.
Em seu interior ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava a uma distância de até 50 quilômetros.
À excepção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um terremoto em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores.

Outras listas

Mundo medieval

Existem diversas listas sobre as "(sete) maravilhas do mundo medieval". Mas é pouco provável que estas listas tenham surgido nessa época, porque a palavra "medieval" foi introduzida na época do iluminismo e o conceito da Idade Média tornou-se popular só a partir do século XVI. O dicionário Brewer's Dictionary of Phrase & Fable sugere tratá-las como listas desenvolvidas após a Idade Média.[2]
Muitas das estruturas contidas nestas listas foram construídas antes da Idade Média, mas eram bem conhecidas.[3] As listas levam nomes como "Maravilhas da Idade Média" (implicando nenhuma limitação específica para sete), "Sete Maravilhas da Idade Média", "Patrimônio Medieval" e outras denominações.
Os representantes mais comuns das sete maravilhas da Idade Média são:[3]
Porém, existem listas adicionando ainda mais itens, como por exemplo:

Mundo moderno

Ver artigo principal: Sete maravilhas do mundo moderno
As novas sete maravilhas do mundo foi uma revisão de caráter informal e recreativo da lista original das sete maravilhas, idealizada por uma organização suíça chamada New Open World Corporation (NOWC). A seleção foi feita mundialmente por votos pela internet gratuitos e ligações telefônicas.
Os vencedores foram:
Referência: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Fenômenos Naturais

Fenômenos Naturais
O Arco-Íris é um fenômeno natural que aparece devido à dispersão da luz solar quando é refratada nas gotículas de chuva presentes na atmosfera. Ele aparece sempre na direção oposta ao Sol o que indica também uma reflexão da luz solar nas gotículas de chuva. A reflexão na parte externa das gotas não tem efeito, já que a luz se espalha igualmente em todas as direções. O que realmente ocasiona o arco-íris é a reflexão na parte interna da gota de chuva.
Grupo de arcos concêntricos cujas cores vão de violeta ao vermelho, no arco-íris principal, o violeta está no interior e o vermelho no exterior; e no secundário, muito menos luminoso que o principal, o vermelho está no interior.
Aurora Boreal - As auroras boreais (luzes do norte) e as auroras austrais (luzes do sul) são lindas e dinâmicas exibições vistas no céu noturno nas latitudes norte e sul, próximo aos pólos.
A aurora é um fenômeno de grande escala, cercando todas as regiões polares, mas do chão, só podemos ver um pequeno pedaço do que realmente acontece. A maioria das auroras tem formas de tiras e cortinas. Conforme a atividade auroral aumenta, curvas se desenvolvem. As curvas e as extensões dependem do grau de atividade. Astronautas olhando para a região polar estão em uma posição muito melhor que aqueles que observam a aurora da terra.
Embora a aurora pareça se aproximar do chão, a luz está situada bem alta na atmosfera. A aurora mais baixa está a cerca de 100 quilômetros (equivalente a 62 milhas) do chão, enquanto a mais alta é de 4 vezes essa distância. Isso é muito mais alto que nuvens ou aviões.
Ciclones tropicais e ciclones extratropicais São ambos centro de baixa pressão. Nos tropicais a energia vem da evaporação do mar, e ocorre condensação em nuvens convectivas concentradas próximo ao centro. Nos extratropicais, há uma frente fria associada, os ventos são menos fortes, e a energia vem de contrastes térmicos horizontais, isto é, massa de ar frio próximo a uma massa de ar quente. Ciclones tropicais tem seus ventos mais fortes próximo a superfície, enquanto o outro tem os ventos fortes próximo à tropopausa. Ciclones tropicais têm duração de dias.
Os ciclones tropicais mais intensos foram registrados na Austrália em 1899 um ciclone tropical produziu uma maré de 13 metros. O tufão Forrest em setembro de 1983 aprofundou 100 mb, de 976 para 876, em apenas 24 horas. Estima-se que os ventos sustenidos subiram de 65 para 150 nós em 24 horas.
Efeito Estufa O termo refere-se ao modo como certos gases retém calor na atmosfera, mais ou menos como o vidro impede que o ar quente escape de uma estufa. O aumento desse efeito pela atividade humana – não o efeito em si, que é perfeitamente natural – preocupa os especialistas. A Terra, há 140 milhões de quilômetros de sua fonte de energia, o Sol, seria cerca de 15 graus mais fria se certos gases da atmosfera não retivessem calor. Em vez de uma temperatura anual de 15,5 graus centígrados, teríamos 18 graus negativos. Provavelmente, a existência de vida no planeta deve-se ao Efeito Estufa.
Geada é um fenômeno que ocorre em boa parte do mundo, mas tem diferentes conseqüências. Algumas regiões sofrem sérios danos na agricultura, como por exemplo o sul do Brasil, Uruguai, centro-norte da Argentina, sudeste dos Estados Unidos, algumas regiões da Austrália e sudeste da China, entre outros. As culturas de climas tropicais e subtropicais são as mais afetadas, como por exemplo o café e a laranja, que tem pouca resistência a baixa temperatura.

Granizo forma-se quando gotas de água, levadas pelas fortes correntes ascendentes, congelam, caem pela nuvem e são novamente capturadas na corrente ascendente. Uma camada adicional de água congela à volta da bola de gelo de cada vez que esta faz uma viagem ascendente pela nuvem. Eventualmente, o granizo torna-se pesado demais para ser de novo levado na ascenção, por isso cai para o chão. Grandes pedras de granizo, quando cortadas, mostram múltiplas camadas, indicando o número de viagens verticais que a pedra fez quando foi apanhada na célula convectiva.
Os Incêndios Naturais originam-se de fenômenos meteorológicos, como os raios, a ausência de chuva e o calor. Distinguem-se três tipos de incêndios florestais: os fogos de coroa, que afetam a copa das árvores; os fogos de superfície , que avançam sobre moitas, matagais e resíduos superficiais; os fogos de subsolo, que destroem o manto ou o húmus do bosque e as raízes das árvores. Entre os principais fatores que influem na extensão do incêndio estão as condições do clima, como a temperatura, a umidade e os ventos. Os incêndios não afetam apenas o solo e as árvores, mas muitas espécies de animais, que abandonam o lugar ou morrem, e também os homens responsáveis por seu combate.
Neve são cristais de gelo que se formam nas nuvens em que a temperatura está entre -20°C e -40°C. Para formar flocos de neve, os cristais se juntam enquanto caem e se tornam úmidos; então, congelam novamente. Só chegarão ao solo como neve se o ar estiver gelado em todo o percurso atmosfera abaixo. Se o ar estiver muito quente, os cristais podem evaporar tornando-se vapor de água outra vez ou derreter e cair como granizo ou chuva. Às vezes, pode nevar no alto de um arranha-céu enquanto apenas chove na rua abaixo dele.
O Nevoeiro é uma nuvem com a base próxima ou junto à superfície. Não há diferença fisica entre o nevoeiro e a nuvem, porque elas apresentam a mesma aparência e estrutura. A diferença essencial é o metodo de desenvolvimento e aonde a formação ocorre. Nuvens formam-se quando o ar ascende e resfria adiabaticamente. Nevoeiro forma-se quando o resfriamento do ar, ou a adição de vapor de água por evaporação, causam saturação. Nevoeiro é geralmente considerado um perigo da atmosfera. Quando o nevoreiro é leve, visibilidade é reduzida a 2 ou 3 quilômetros. Quando é denso, visibilidade pode ser reduzida a 12 metros ou menos, tornando transportação não somente difícil, mas também perigosa. Estações meteorológicas reportam nevoeiro somente quando a visibilidade é reduzida a 1 quilômetro ou menos.
Um Raio, relâmpago ou corisco é talvez a mais violenta manifestação da natureza. Numa fração de segundo, um raio pode produzir uma carga de energia cujos parâmetros chegam a atingir valores tão altos quanto: 125 milhões de volts / 200 mil ampères / 25 mil graus centígrados.
Embora nem sempre sejam alcançados tais valores, mesmo um raio menos potente ainda tem energia suficiente para matar, ferir, incendiar, quebrar estruturas, derrubar árvores e abrir buracos ou valas no chão.

Ao redor da Terra caem cerca de 100 raios por segundo. No Brasil, nas regiões Sudeste e Sul, a incidência é de 25 milhões de raios anualmente, sendo a maior quantidade, no período de dezembro a março, que corresponde à época das chuvas de verão.
Radiação Solar - O sol emite vários tipos de radiação. Toda radiação emitida pelo sol é chamada de radiação solar, esta é composta pela radiação infravermelha (IV), pela luz visível e pela radiação ultravioleta (UV). Apesar de existirem fontes artificiais de luz bem eficientes, o sol ainda é a maior fonte de luz natural para o nosso mundo. A radiação solar produz efeitos benéficos e efeitos danosos à pele. A sua ação está diretamente relacionada à quantidade de radiação, ou seja, ao tempo de exposição.

Os efeitos benéficos são principalmente a formação da vitamina D3, que fixa o cálcio nos ossos, combatendo algumas doenças ósseas (raquitismo, osteoporose). Quanto aos efeitos danosos, a pele humana pode sofrer severas agressões quando exposta ao sol, principalmente pela radiação ultravioleta que compõe o espectro solar.
Tempestade fortes ocorrem durante todo o ano, mas são mais freqüentes no verão - dezembro a março. Uma tempestade se caracteriza por uma intensa e por vezes prolongada chuva, acompanhada de ventos fortes, granizo, trovões e relâmpagos. Nem sempre todos estes elementos estão presentes. Mas o excesso de chuvas é o principal componente da tempestade.
Tempestade de Areia Conjunto de partículas de poeira ou de areia, fortemente elevadas do solo a grande altura, por um vento forte e turbulento. A parte anterior de uma tempestade de areia ou de poeira, pode apresentar o aspecto de uma gigantesca muralha (paredão de poeira ou de areia).
O Tornado é uma coluna ondulante de nuvens, tem diâmetros de centenas de metros e são produzidos por uma única tempestade convectiva, ele se desloca a uma velocidade de 30km/h a 60km/h. Ele ocorre com a chegada de frentes frias, em regiões onde o ar está mais quente e instável. Estima-se que a velocidade do vento dentro do funil possa atingir 450km/h ( o cálculo por meio de instrumentos é inviável, porque eles são destruídos pela força da tempestade ). Os tornados são os mais destruidores de todas as perturbações atmosféricas, mas a área afetada por eles é limitada. Os tornados mais intensos costumam acontecer no centro-oeste dos Estados Unidos e na Austrália.
Tromba D`água - fenômeno em tudo semelhante ao tornado, apenas que ocorre sobre uma superfície de água, como seja no mar ou num lago. Nestes casos, a sucção no centro da tempestade eleva para os ares a água da superfície. Uma tromba d`água em geral desaparece quando encontra terra.
Turbilhão - fenômeno também conhecido como remoinho, vórtice mais ou menos desenvolvido na atmósfera constituindo uma irregularidade local do vento. Todos os ventos próximos à superfície do solo contêm remoinhos, os quais em certos lugares produzem rajadas e amainamentos. O ar contendo numerosos remoinhos é chamado de turbulento. Eles podem ser tanto de areia, poeira ou vento.
Vendaval - Também recebe o nome de ventania e tem números 8,9 e 10 da escala Beaufort, com ventos aproximadamente variando de 28 a 55 nós ou de 52 a 102Km/h; fenômeno especialmente importante por seus efeitos: sobre a velocidade de vôo e os perigos que ocasionam às decolagens e pousos das aeronaves, derruba árvores, também produz danos consideráveis em habitações mal construídas, destelha muitas edificações, e outras coisas mais.
Vulcão e o CLima Global - as erupções vulcânicas causam o esfriamento da temperatura global? O dióxido de enxofre presente nos gases da erupção reagem com água na estratosfera e formam gotas de ácido sulfúrico (aerossol). Essas gotas refletem a luz do sol e diminuem a temperatura na superfície da Terra e contribuem para aumentar o "buraco" de ozônio. O efeito de resfriamento dura entre um a dois invernos.

Fonte de Informação: Glossário de Termos Técnicos
Coleção Aeroespacial Tomo I
Editora: Traço Editora 

INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
CPTEC - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos

Os cometas



Os cometas

Um Cometa é um corpo menor do sistema solar que quando se aproxima do Sol passa a exibir uma atmosfera difusa, denominada cabeleira, e em alguns casos apresenta também uma cauda, ambas causadas pelos efeitos da radiação solar e dos ventos solares sobre o núcleo do cometa. Os núcleos são compostos de gelo, poeira e pequenos fragmentos rochosos, variando em tamanho (desde algumas centenas de metros até dezenas de quilómetros).

Fig. 1 – Cometa Halley - um dos mais conhecidos desde a antiguidade

A palavra cometa é originada da palavra do Latim cometes que vem da palavra do grego komē, que significa "cabeleira da cabeça". Aristóteles usou pela primeira vez a derivação komētēs para descrever cometas como "estrelas com cabeleira". O símbolo astronómico para cometas consiste num disco com uma cauda similar a uma cabeleira.
Os cometas são os únicos pequenos objetos do Sistema Solar que se conhecem desde a mais remota Antiguidade. A civilização chinesa, sempre empenhada em manter registos, tem referências ao cometa Halley (Figura 26.1) desde pelo menos o ano 240 AC. Encontram-se registos gráficos do mesmo cometa na tapeçaria de Bayeux, normanda, do séc XI, e nos frescos de Giotto na Basílica Superior de Assis, em Itália, do séc XIV.
 
Classificação e nomenclatura
Os cometas são classificados em:
Fig. 2 - Constituição de um cometa
 
·  Periódicos: são cometas que possuem órbita elíptica bem alongada e geralmente voltam à vizinhança solar em períodos inferiores a 200 anos. Os nomes destes cometas começam com P ou de um número seguido de P.
·  Não-periódicos: são cometas que foram vistos apenas uma vez e geralmente possuem órbitas quase parabólicas retornando à vizinhança solar em períodos de milhares de anos, caso retornem. Os nomes dos cometas não-periódicos começam com C.
·  Extintos: são cometas que já desapareceram por terem colidido com outro astro ou que se desintegraram devido às suas passagens muito próximas e frequentes pelo Sol. Os seus nomes costumam ser alterados para começarem com a letra D.

Órbitas e origens

Mas, afinal, de onde provêm os cometas?
Por que razão é que a matéria que os constitui não se incorporou de forma “ordenada” nos planetas do Sistema Solar ou nos seus satélites?
Ao tentar responder a estas perguntas, o astrónomo Jan Oort notou que não só nenhum cometa aparentava ter como órbita uma cónica aberta (parábola ou hipérbole – que indicariam que provinha do espaço exterior) mas também que havia uma forte tendência para que os afélios das órbita elípticas dos cometas de período longo se agrupassem a distâncias da ordem das 50 000 UA.
Com base nesta observação, Oort sugeriu que os cometas de período longo provinham de uma região do espaço, que envolve o Sistema Solar a partir dessa distância. Essa região teórica é hoje conhecida como Nuvem de Oort. Note-se que, a menos que haja missões espaciais especificamente destinadas a investigar a nuvem de Oort, nunca será possível observar a partir da Terra corpos tão pequenos a uma tão grande distância.
Os cometas de período curto provêm de uma região mais próxima, situada para lá da órbita de Neptuno (a partir de cerca de 30 UA): a cintura de Kuiper. Estima-se actualmente que a Cintura de Kuiper possa conter cerca de 35 000 objetos maiores que 100 km – um número muito maior (e uma massa muito maior) que a cintura de asteróides. É provável que Tritão, Plutão e Caronte não sejam mais que os maiores objetos da Cintura de Kuiper.
O estudo dos cometas é do maior interesse para compreender a origem do Sistema Solar e mesmo, possivelmente, a origem da vida na Terra. Por esse motivo, as grandes agências espaciais têm projetado e realizado missões para o seu estudo. A ESA levou a cabo com sucesso a missão Giotto, que aproximou o núcleo do cometa Halley em 2001 (Figura 2) e obteve as primeiras fotografias de alta resolução de um núcleo cometário. Esta missão produziu várias surpresas: o núcleo do cometa Halley é o objeto mais escuro do Sistema Solar (albedo 0.03 – mais escuro que carvão), a sua densidade é muito baixa (cerca de 0.1 – o que implica ser poroso) e contém grandes quantidades de compostos orgânicos incluíndo aminoácidos.
Na maior parte dos seus percursos orbitais, os cometas são aquilo a que alguém já chamou “bolas de neve sujas”. O principal componente dos cometas é o gelo (de água), contendo também outros gelos e poeiras.
Ao aproximarem-se do Sol os cometas tornam-se ativos quando parte dos seus componentes se vaporizam. É quando se tornam visíveis sem instrumentos a partir da Terra.
Podem-se referir, assim, as seguintes partes de um cometa ativo:
·  o núcleo, relativamente sólido e estável, uma mistura de gelos e poeiras;
·  a coma ou cabeleira, uma nuvem densa de água, dióxido de carbono e outros gases, sublimados a partir do núcleo pelo calor solar;
·  a nuvem de hidrogénio, invisível, com milhões de quilómetros de diâmetro e que se estende por dezenas de milhões de quilómetros;
·  a cauda de poeiras, a mais evidente a olho nu, constituída por poeiras arrastadas pela libertação de gases;
·  a cauda iónica, com até algumas centenas de milhões de quilómetros de extensão, composta de plasma por interação com o vento solar.

Referência: Wikipédia, a enciclopédia livre.