terça-feira, 19 de julho de 2016

Animais noturnos




Seres noturnos

Peixe-vibora
O peixe-vibora é um peixe de águas profundas geralmente encontrado nas profundidades de 600 a 3000 metros. Seu tamanho não passa de meio metro de comprimento tem uma  boca  com muitos dentes,  olhos dilatados e uma aparência feroz. Apresenta um órgãos brilhante, que é  provavelmente para atrair as presas. Esse órgão tem uma luz, num fio comprido que se estende até a boca, que serve  como uma isca para outros peixes que ele come.


Corujão- orelhudo
O corujão-orelhudo tem tufos de penas na cabeça. Esses tufos se parecem com chifres ou mesmo com orelhas. Mas os ouvidos verdadeiros de uma coruja estão escondidos sob suas penas. Uma coruja pode ouvir tão bem quanto vê.
O corujão-orelhudo macho emite um guincho muito forte  para advertir outras corujas ,ou mesmo seus inimigos, a se manterem afastados.
  As corujas não conseguem mover os olhos de um lado para o outro assim como nós. Por isso, elas viram a cabeça inteira.
Após capturar suas presas, que podem ser ratos ou coelhos, as corujas as corta em pedaços com seus poderosos bicos.


Morcego-ferradura
O maior morcego-ferradura tem estranhas no seu nariz em seu rosto. Eles ajudam a emitir um guincho mais forte e de melhor orientação.
Os morcegos empoleirados agasalham-se em suas asas e penduram-se de cabeça para baixo, segurando-se num galho ou numa barra com as garras de seus pés. As fêmeas dão à luz e cuidam dos filhotes num viveiro. Nos primeiros dias depois do nascimento os bebês agarram-se à suas mães.
Os morcegos caçam as presas e encontram seus caminhos na escuridão total, emitindo guinchos que são altos demais para serem ouvidos pelos humanos. Os guinchos produzem ondas de som que voltam como eco quando batem em objetos. Estes ecos avisam o morcego sobre o tamanho, forma e posição de um objeto, e se é algo que ele possa comer.

Referências
Taylor, David. Criaturas da Natureza na Escuridão. Uma exploração surpriendente. editora Eko, Blumenau. SC. 1993.

domingo, 1 de maio de 2016

Conhecendo a Antártica



O nome:

O  nome Antártica tem sua origem no latim antarctĭcus que, por sua vez, deriva do grego antigo ανταρκτικός, que significa, literalmente, "oposto ao Ártico" (antiártico). No Brasil e em Portugal se usa tanto Antártida como Antártica.


Origem, Localização e Clima:

A formação da Antártica  ocorreu  durante a separação do antigo supercontinente Gondwana há aproximadamente 100 milhões de anos e seu resfriamento aconteceu nos últimos 35 milhões de anos.  
A Antártica  é o mais meridional dos continentes e um dos maiores, com uma superfície de catorze milhões de quilômetros quadrados. Rodeia o polo Sul, e por esse motivo está quase completamente coberta por enormes geleiras (glaciares), exceção feita a algumas zonas de elevado aclive nas cadeias montanhosas e à extremidade norte da península Antártica. A Antártica é considerada o lugar mais remoto e inóspito da Terra. É o único continente que não é habitado permanentemente pelo Homem. O seus únicos habitantes humanos são cientistas que ficam durante algum tempo para estudar o ambiente.
A Antártica é o continente mais frio e seco da terra, um grande deserto gelado.  Na costa do continente  as temperaturas são mais amenas, variando de 10°C no verão a – 40°C no inverno.  No interior do continente é bem mais frio, pois no verão faz -30°C  e fica abaixo de -80°C no inverno!

Polo Sul  - Antártica





O Tratado da Antártica:

No início do século XX  muitos países reivindicaram territórios na Antártica. Em 1959, para prevenir futuros conflitos, 12 países assinaram o Tratado da Antártica. Esse tratado considerou a Antártica como “um continente para a ciência”, declarando que a sua utilização deveria destinar-se exclusivamente para fins científicos. Atualmente já assinaram o tratado mais de 42 países! Sendo assim, o Tratado da Antártica  é considerado  um dos mais bem sucedidos exemplos de cooperação internacional que proíbe aos países a propriedade ou exploração do território.

                                                                            

A flora e a fauna:         

Devido aos fortes ventos, a pequena espessura do solo e a pouca luz durante o inverno o crescimento de vegetais na Antártica torna-se difícil. A flora existente é composta principalmente de musgos e liquens.

Devido ao clima há poucos tipos de animais no continente. Os maiores animais terrestres são  insetos, como por exemplo os chamados colêmbolos-da-antártica. Esses insetos são pequenos e conseguem sobreviver em temperaturas muito baixas porque  possuem uma substância anticongelante. No verão, a quantidade de animais aumenta, pois focas, pinguins e muitas espécies de aves visitam o continente. Eles aproveitam a segurança do local e a abundância de alimentos para fazer a nidificação e alimentar a crias.
Os pinguins são animais característicos do hemisfério sul, a maior parte existe na Antártida e nas regiões vizinhas. As duas únicas espécies de pinguins que só nidificam no continente são o pinguim-imperador e o pinguim-de-Adélia. Entretanto,  o pinguim-rei, o pinguim papua, o pinguim-macaroni, o pinguim-de-face-manchada e o pinguim-das-rochas reproduzem-se nas águas que rodeiam este continente. Possuem uma penugem densa, à prova de água, e espessas camadas de gordura sob a pele. O majestoso pinguim-imperador atinge 1,15m de altura e pode pesar mais de  30 kg. Depois de passar a maior parte do ano no mar, estes pinguins vêm a terra em abril para procriar. Ao macho compete a tarefa de chocar o único ovo no frio do inverno, segurando-o sobre as patas para o manter quente.  A fêmea regressa em Julho para alimentar o filhote.

   
Pinguim Imperador

Turismo:

Todos os anos turistas visitam a Antártica, explorando a sua costa em navios de cruzeiro. O número relativamente pequeno de turistas não afeta o ambiente. Essas visitas começaram nos anos 50 e hoje em dia visitam a região cerca de 6.000 turistas.

Pesquisas:

Cientistas de todo mundo vêm até a Antártica estudar o clima, a geologia, a vida selvagem etc. Cerca de 1.200 cientistas vivem na Antártica no inverno e no verão esse número chega 4.000. Existem 46 bases científicas de diversos países, inclusive uma base do Brasil. A estação brasileira se chama Estação Antártica Comandante Ferraz  e está localizada  na  Ilha do Rei George, a 130 quilômetros da Península Antártica, na baía do Almirantado. A base Comandante Ferraz começou a funcionar em 1984, mas um incêndio em 2012 a destruiu parcialmente. Um projeto de reconstrução está previsto para começar em 2016 e terminar em 2018.
 

 
Base Comandante Ferraz (antes do incêndio em 2012)


Referências:

Adams S., Ganeri A., Kay A. Enciclopédia Geográfica, Vol. II e III. Verbo, Lisboa.

http://www.defesaaereanaval.com.br/lancada-hoje-a-pedra-fundamental-que-marca-a-nova-estacao-antartica-comte-ferraz/