Educação
Uerj Resiste e Luta para não fechar
A
Uerj é a quinta maior universidade do Brasil, conta com mais de 43 mil alunos –
28 mil na graduação presencial, 7 mil na graduação à distância, 4,5 mil no
mestrado e no doutorado, 2,5 mil na pós-graduação lato sensu, e 1,1 mil no
ensino fundamental e médio em seu Colégio de Aplicação. Para completar esse
perfil, já em si robusto e consolidado, falta mencionar o Hospital
Universitário Pedro Ernesto (o Hupe) que atende a comunidade fluminense de
forma ampla e indiscriminada. É bom lembrar, ainda, que, atenta à sua função
social, essa Universidade foi pioneira na implementação de cotas sociais para o
ensino superior.
Desde o ano de 2016, o Estado do Rio de Janeiro está repassando menos de 20% dos recursos
necessários para a manutenção da UERJ.
A consequência imediata é que os salários dos servidores – dentre
funcionários e professores – vêm sofrendo um atraso tão sistemático como não
justificado. Por exemplo, o salário de janeiro foi pago no dia 18 de março e o
13o de 2016 virou matéria para fábula: por enquanto, nem pensar no “viveram
felizes para sempre”. Com relação ao aguardado salário de fevereiro, não há
data prevista para o cumprimento da obrigação.
Já por parte do governo, o descaso continua
total e absolutamente escandaloso. Como uma coisa só pode levar a outra, os
serviços de terceirizados também encontram-se paralisados: o restaurante
universitário deixou de funcionar, os banheiros estão sujos e sem papel
higiênico, os elevadores em boa parte parados.
Pelas contas da reitoria, o governo do Rio deve R$ 350
milhões à universidade. Dinheiro que não foi repassado desde 2016. Com o caixa
em apuros, a Uerj ficou sem ter como pagar pela manutenção do campus. De modo
que não havia condições de iniciar as aulas em fevereiro de 2017.
Em abril, alguns serviços foram negociados com as
empresas terceirizadas, como limpeza e segurança.
Mesmo com as condições precárias
e sem o pagamento dos salários e das
bolsas dos alunos dos alunos carentes
desde fevereiro, o professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(Uerj) decidiram não entrar em greve, por votação de 282 a 242, e dar
sequências às aulas, que foram retomadas nesta segunda-feira , 10/04.
No dia 11/04 professores, funcionários e alunos da
Universidade do Estado do Rio (Uerj) fizeram uma aula pública e também um
protesto em frente ao Palácio Guanabara.
Referencias:
Opinião:
ESSA SITUAÇAO ESTA MESMO COMPLICADA. AS UNIDADES DA UERJ
ESTÃO TENDO MUITOS PROBLEMAS PARA FUNCIONAR PORQUE O GOVERNO NÃO ESTÁ PAGANDO O
QUE DEVERIA. MINHA MAE É PROFESSORA DE PARASITOLOGIA DA UERJ. ELA TAMBEM ESTA COM PROBLEMAS E O EMPREGO DELA ESTA INDO POR AGUA
ABAIXO. SE A UERJ FOR FECHADA, O SONHO E A ESPERAÇA DE MUITAS PESSOAS EM
ESTUDAR LÁ PODE ACABAR. E O EMPREGO DOS
SONHOS DA MINHA MÃE VAI ESTAR ACABADO. EU
TAMBEM ESTOU CONTRA O FECHAMENTO DA UERJ.
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