sexta-feira, 14 de abril de 2017

Educação


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Uerj Resiste e Luta para não fechar


A Uerj é a quinta maior universidade do Brasil, conta com mais de 43 mil alunos – 28 mil na graduação presencial, 7 mil na graduação à distância, 4,5 mil no mestrado e no doutorado, 2,5 mil na pós-graduação lato sensu, e 1,1 mil no ensino fundamental e médio em seu Colégio de Aplicação. Para completar esse perfil, já em si robusto e consolidado, falta mencionar o Hospital Universitário Pedro Ernesto (o Hupe) que atende a comunidade fluminense de forma ampla e indiscriminada. É bom lembrar, ainda, que, atenta à sua função social, essa Universidade foi pioneira na implementação de cotas sociais para o ensino superior.


Desde o ano de 2016, o Estado do Rio de Janeiro está  repassando menos de 20% dos recursos necessários para a manutenção da UERJ.

A consequência imediata é que os salários dos servidores – dentre funcionários e professores – vêm sofrendo um atraso tão sistemático como não justificado. Por exemplo, o salário de janeiro foi pago no dia 18 de março e o 13o de 2016 virou matéria para fábula: por enquanto, nem pensar no “viveram felizes para sempre”. Com relação ao aguardado salário de fevereiro, não há data prevista para o cumprimento da obrigação.

Já por parte do governo, o descaso continua total e absolutamente escandaloso. Como uma coisa só pode levar a outra, os serviços de terceirizados também encontram-se paralisados: o restaurante universitário deixou de funcionar, os banheiros estão sujos e sem papel higiênico, os elevadores em boa parte parados.


Pelas contas da reitoria, o governo do Rio deve R$ 350 milhões à universidade. Dinheiro que não foi repassado desde 2016. Com o caixa em apuros, a Uerj ficou sem ter como pagar pela manutenção do campus. De modo que não havia condições de iniciar as aulas em fevereiro de 2017.

Em abril, alguns serviços foram negociados com as empresas terceirizadas, como limpeza e segurança.

Mesmo com as condições precárias e  sem o pagamento dos salários e das bolsas dos alunos  dos alunos carentes desde fevereiro, o professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) decidiram não entrar em greve, por votação de 282 a 242, e dar sequências às aulas, que foram retomadas nesta segunda-feira , 10/04.

No dia 11/04  professores, funcionários e alunos da Universidade do Estado do Rio (Uerj) fizeram uma aula pública e também um protesto em frente ao Palácio Guanabara.  

 

Referencias:



 

 

Opinião:


ESSA SITUAÇAO ESTA MESMO COMPLICADA. AS UNIDADES DA UERJ ESTÃO TENDO MUITOS PROBLEMAS PARA FUNCIONAR PORQUE O GOVERNO NÃO ESTÁ PAGANDO O QUE DEVERIA. MINHA MAE É PROFESSORA DE PARASITOLOGIA DA UERJ.  ELA TAMBEM ESTA COM  PROBLEMAS E O EMPREGO DELA ESTA INDO POR AGUA ABAIXO. SE A UERJ FOR FECHADA, O SONHO E A ESPERAÇA DE MUITAS PESSOAS EM ESTUDAR LÁ PODE ACABAR.  E O EMPREGO DOS SONHOS DA MINHA MÃE VAI ESTAR ACABADO. EU  TAMBEM ESTOU CONTRA O FECHAMENTO DA UERJ.

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