Mundo
Declaração de independência da Catalunha
Declaração de
independência da Catalunha
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Discurso para o Parlamento Catalão
em 10 de Outubro.
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Criado
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10 de
outubro de 2017
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Ratificado
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27 de
outubro de 2017 (sem reconhecimento)
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Signatários
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Membros do
Parlamento da Catalunha pertencentes a partidos políticos pró-independência
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Propósito
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Declaração unilateral de independência da Catalunha como república
soberana da Espanha
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Em 10 de outubro, após a realização de um referendo separatista, um documento que estabelece a Catalunha como república independente foi assinado pelos membros da maioria do parlamento regional da Catalunha. Uma vez que a assinatura não ocorreu em uma sessão plenária, foi considerado um ato simbólico sem efeito legal.
O mesmo documento foi então votado e aprovado em 27 de outubro pela mesma maioria em uma sessão plenária. Cinquenta e cinco deputados da oposição se recusaram a estar presentes durante a votação de 27 de outubro após o jurídico do Parlamento Catalão avisar que a votação não tinha valor legal, visto que tinha sido suspensa pelo Tribunal Constitucional Espanhol.
Poucas horas depois, o primeiro-minitro Mariano Rajov da Espanha, anunciou que, em uso do artigo 155, aprovado pelo Senado, ele destituiu o presidente Catalão, Carles Puigdemont, , e seu gabinete e convocou novas eleições regionais no dia 21 de dezembro de 2017.
Declaração de independência
Carles Puigdemont no Parlamento Catalão.
Em 27 de outubro de 2017, uma resolução baseada na "Declaração dos representantes da Catalunha" foi aprovada com 70 votos a favor, 10 contrários e 2 votos em branco no Parlamento Catalão. Cinquenta e cinco deputados da oposição se recusaram a estar presentes durante a votação após o jurídico do Parlamento avisar que ela não tinha valor legal, após ter sido suspensa pelo Tribunal Espanhol.
Após a declaração, os independentistas elencaram passos para garantir a consolidação da nova nação no âmbito social, econômico e jurídico. Alguns desses passos seriam a investigação das responsabilidades do Governo Espanhol nos incidentes do referendo de 1 de outubro; a promulgação de decretos para emitir documentos atestando a cidadania catalã; a promoção de um tratado de dupla cidadania com a Espanha; o estabelecimento de um prazo de transferência para um serviço público adequado; a criação de um banco público nacional; o reconhecimento de outras nações e a criação de sua própria constituição.
Reação espanhola
O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajov, exigiu que o presidente regional realizasse um esclarecimento formal, de forma a se ter certeza se o mesmo declarou ou não a independência, com a ameaça de invocar o Artigo 155, que permite a dissolução da autonomia da região. Como não obteve resposta, o primeiro-ministro propôs uma intervenção, destituindo o governo local e implementando um governo provisório.
Logo após a votação, o Senado espanhol aprovou a invocação do Artigo 155, que dissolveu a autonomia da região e permitiu uma intervenção política na Catalunha, e delegou a vice-presidente espanhola, Soraya Sáenz de Santamaria, como a presidente interina da Catalunha. Nesse pacote de medidas, o Senado também destituiu o chefe de polícia da Catalunha,Josep Lluí Trapero. Porém, Puigdemont e outros membros do governo não aceitaram a destituição, e falaram que vão resistir pacificamente e continuarão trabalhando "para construir um país livre". O governo espanhol respondeu ameaçando de os prender por rebelião.
Reconhecimento internacional
Reconhecimento internacional da independência da Catalunha
Espanha
Catalunha
Países que reconhecem a
independência da Catalunha
Países que não reconhecem a
independência da Catalunha
Opinião:
Referências:
Wikipédia.
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