quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Rock in Rio e a sua História.

1985
                              
NASCE O PRIMEIRO GRANDE FESTIVAL DO BRASIL
Existe uma fórmula para a criação de um festival de música? Talvez. Mas o fato é que Roberto Medina inventou sua própria, e com ela realizou um dos maiores festivais do mundo. E fez isso quando esse sonho parecia quase impossível no Brasil.
O ano era 1985 e o país passava por grandes transformações. Após longo período sob uma ditadura militar, o país começava a dar os primeiros passos rumo à democracia. Foi nesse cenário que nasceu o Rock in Rio. Pela primeira vez um país da América do Sul sediou um evento musical desse tipo.
Valendo!
A primeira edição do festival aconteceu na cidade que o batiza, o Rio de Janeiro, no bairro de Jacarepaguá.  Em uma área de 250 mil metros quadrados foi construída a Cidade do Rock, o espaço que recebeu, durante 10 dias, 1.380.000 pessoas. A estrutura contou com um sistema de som e luz extremamente modernos para época. Aliás, foi no Rock in Rio que uma plateia de um grande show plateia foi iluminada pela primeira vez. O público já era parte do show.
No palco passou um verdadeiro “Hall of Fame” da música mundial. O line-up contou com nomes como Queen, AC / DC, James Taylor, George Benson, Rod Stewart, Yes, Ozzy Osbourne e Iron Maiden. Isso sem falar em algumas das principais estrelas nacionais, como Gilberto Gil, Elba Ramalho, Rita Lee e toda uma nova geração do rock nacional como Paralamas do Sucesso, Blitz, Kid Abelha e Barão Vermelho. Todos juntos dão o tom: esse é um festival de todos os estilos.
Aquela edição colecionou momentos históricos. Em uma deles Freddie Mercury (Queen) ficou tão impressionado com o coro espontâneo do público durante o hit “Love Of My Life”, que decidiu reger aquela bonita massa sonora. Não é de admirar que a própria banda tenha citado aquela experiência com um dos mais belos de sua história.
A partir de 1985, o Brasil entrou para o cenário de grandes shows mundiais. E isso foi só o começo. Nascia um gigante.


1991

Rock in Rio Brasil 1991
O maior estádio do mundo daquela época foi o lugar escolhido para a segunda edição do Rock in Rio. Entrou em campo uma massa de 700 mil pessoas ávidas por grandes nomes da música e uma seleção única de artistas que colocou essa galera para pular durante 9 dias de festival.
E a festa foi tão grande quanto o Maracanã. O estádio recebeu equipamentos potentes de som e luz. Só para ter uma ideia foram instalados 3.000 pontos de iluminação brilhante, 480 deles faróis de avião estrategicamente posicionados no telhado.
O Rock in Rio 1991 garantiu a primeira visita do Guns N ‘Roses ao Brasil. A banda fez dois shows históricos. E como a diversidade sempre foi uma marca do festival, o Run DMC, ícone do Rap, abriu as portas do gênero no festival.
Prince e George Michael receberam muitos elogios da crítica com apresentações impecáveis. Ainda pouco conhecido por aqui, o Faith No More virou um grande sucesso no país depois do show que fez no festival. Santana contou com participações especiais de Djavan e Gilberto Gil em uma das apresentações mais comentadas de 1991. O line-up ainda teve INXS, Joe Cocker, Megadeth, Titãs, Engenheiros do Hawaii e muitos outros.
O segundo Rock in Rio não terminou sem quebrar um recorde. O maior público pagante de um show até aquele momento foi o que viu o A-ha no dia 26 de janeiro dentro do festival. Nada menos que 198 mil pessoas.
Novamente o festival deixou sua marca na cidade e na história da música.

2001

Rock in Rio Brasil 2001
Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2001. Essa foi a data que o Rock in Rio reencontrou sua casa. Uma nova Cidade do Rock foi erguida em Jacarepaguá, com capacidade diária para 250 mil pessoas.
O terceiro Rock in Rio contou com uma série de novidades, entre elas o “Por um Mundo Melhor”.  A música passou a dividir espaço com discussões sobre questões socioambientais, com foco na educação e na cidadania. Era o início de um projeto que passaria a fazer parte do conceito do festival. Inspirada pela nova iniciativa, a abertura foi marcada por um movimento de comunicação jamais realizado.  Ele silenciou mais de 3500 emissoras de rádio e TV do Brasil por 3 minutos. O Rock in Rio convidava todos a refletirem sobre o que poderiam fazer para transformar o planeta em um lugar melhor.
O festival também bateu mais um recorde de público: foram 1.235.000 pessoas em 7 dias de festa com 160 artistas. O line-up marcou o retorno de Iron Maiden e Guns N’Roses e ainda trouxe Foo Fighters, REM, Neil Young, Queens of The Stone Age, Oasis… Uma lista recheada de grandes nomes, mantendo a diversidade musical, característica que acompanha o Rock in Rio desde o início. Até um dia dedicado ao Pop com Britney Spears, N Sync e vários outros foi criado. Entre os brasileiros artistas como Cassia Eller, Capital Inicial e Kid Abelha.  Também surgiram palcos especiais para o som mais étnico e novidades da música brasileira.
Com o Red Hot Chili Peppers como headliner, a noite de 21 de janeiro encerrou a terceira edição do festival com 250.000 pessoas, mais um recorde de público.
O Rock in Rio deixou de ser apenas um evento musical para se tornar o maior festival de música e entretenimento do mundo.

2004

Rock in Rio Lisboa

Depois de se tornar referência mundial com edições em sua terra natal, era a vez da Europa conhecer o festival que transformou o conceito de shows no Brasil. O Rock in Rio levantou voo e foi parar em Portugal. Lisboa ganhou a sua própria Cidade do Rock, em 2004.
E o festival já chegou à capital portuguesa em alto estilo. Foi Paul McCartney que abriu a festa. A lista de grandes nomes da música internacional que tocou durante os seis dias de evento teve Metallica, Peter Gabriel, Alicia Keys, Black Eyed Peas, Britney Spears, Foo Fighters e Kings Of Leon, só para citar alguns. O Brasil marcou presença com artistas como Gilberto Gil e Sepultura. Claro que a música portuguesa também teve seu espaço e nomes importantes como Xutos e Pontapés, Rui Veloso e João Pedro Pais subiram ao palco.
Mais de 700 jornalistas de todo o mundo viajaram para cobrir o festival que levou para Lisboa o conceito de ser um evento de música e entretenimento que é realizado com responsabilidade social e promove ações que buscam um mundo melhor.
O Rock in Rio se sentiu em casa no velho continente e continua lá até hoje.
 

2006

Rock in Rio Lisboa… Outra vez!
O sucesso da edição anterior abriu as portas para que Portugal sediasse novas edições do festival. O Rock in Rio se estabelece definitivamente em Lisboa e passa oficialmente a ser realizado a cada 2 anos.
O festival volta ao parque que acolheu a versão passada com um line-up que passeia por diversos estilos e gerações, uma característica que sempre acompanhou o Rock in Rio.
Estavam lá nomes do calibre de Guns N’ Roses, Jamiroquai, Kasabian, Roger Waters, Santana, Shakira, Sting, além de artistas com forte identidade com a música eletrônica, como David Guetta, Groove Armada e Carl Cox. Jota Quest, Marcelo D2, Pitty e Ivete Sangalo representaram o Brasil em terras lusitanas.
Seguindo a tradição de inovar um dos destaques dessa edição foi o design de algumas áreas que contaram com tecnologia e estruturas impressionantes.
Dando continuidade ao seu trabalho social, o festival arrecadou 700 mil dólares para instituições que tratam as questões ambientais. Além disso, foi assumido o compromisso de plantar 118 mil árvores a partir deste ano até 2016.

 
2008                               
DOSE DUPLA DE ROCK IN RIO: Lisboa e Madrid

Em 2008, o Rock in Rio continuou com sua expansão pela península Ibérica: voltou para Portugal, mas também chegou a um novo destino, a Espanha.
A terceira vez do festival em Lisboa trouxe novidades. Além da conexão entre moda e música, vista em uma série desfiles que aconteceram na Cidade do Rock, foi criado o Palco Sunset. O espaço dedicado a encontros musicais espontâneos, jam sessions e experimentações entre artistas de diferentes estilos deu tão certo que voltaria em edições futuras.
A essa altura o projeto “Por um Mundo Melhor” já era uma parte inseparável do Rock in Rio. O programa doou mais de 700 mil dólares para compensar as emissões de carbono e equipou 20 escolas com painéis solares. Em 2009, a iniciativa recebeu o Energy Globe Awards na categoria Juventude, concorrendo com 796 projetos de 111 países.
No palco nomes como Metallica, Bon Jovi, Linkin Park e Amy Winehouse. Durante cinco dias milhares de fãs de todas as idades reforçaram o Rock in Rio como um festival para todos.
Um novo começo
Seguindo os primeiros passos de Lisboa, o Rock in Rio Madrid 2008, estreia do festival em terras espanholas, dedicou atenção para a diversidade musical. A ideia de reunir diferentes gêneros de música chegou a um novo nível.
Entre nomes como Lenny Kravitz, Neil Young, Bob Dylan, Franz Ferdinand, e Shakira também estavam ídolos locais como Manolo García, El Canto Del Loco e Estopa. Sem contar a presença de grandes DJs da música eletrônica como Tiësto.
A proposta de trazer novos conceitos e discutir problemas socioambientais continua como tema central e uma quantidade significativa de fundos foi investida em iniciativas para a sustentabilidade.
Com muita música, responsabilidade social, atenção à cultura local e uma estrutura de lazer e entretenimento para todas as idades o Rock in Rio fez da Espanha a sua terceira casa.

2010

Regresso – 2010
Na quarta passagem do Rock in Rio por solo português, o festival armou um verdadeiro parque de diversões da música.
Estavam lá as marcas registradas: a diversidade musical em um line-up forte (com Elton John, Rammstein, John Mayer, Snow Patrol, Motörhead e Megadeth, por exemplo), infraestrutura impecável, desfiles de moda e o meio ambiente conduzindo a pauta sustentável do festival, que nessa edição incluiu as mudanças climáticas no debate. Até um hotel foi instalado em plena Cidade do Rock.
Mais uma vez Lisboa viveu a experiência Rock in Rio.
Uma segunda vez para a Espanha
O primeiro foi para a história. Mas o segundo foi muito melhor.
Madrid ficou ainda mais musical durante cinco dias em junho de 2010. Na segunda edição do Rock in Rio na Espanha a Cidade do Rock recebeu Bon Jovi, Rage Against The Machine, Motörhead, John Mayer, Cypress Hill, Rihanna, e muito mais…  A música eletrônica foi representada por um trio de peso: Tiësto, Paul Van Dyk e David Guetta.
Outra novidade ficou por conta de uma “fonte inteligente”, especialmente criada para o evento. Nela, a água dançava ao som da música e transformou o corredor central em uma das principais atrações do festival.

 

2011

Hora de Voltar – 2011
Era hora de voltar às nossas origens. O público brasileiro esperou isso por uma década. Em 2011, o Rock in Rio desembarcou no Rio de Janeiro.
A volta do festival gerou tanta expectativa que os 700 mil ingressos disponíveis esgotaram em quatro dias. Esse fenômeno também foi refletido na internet. 180 milhões de pessoas foram impactadas pelas redes sociais do festival, que cravou um novo recorde de audiência no YouTube, se tornando o festival com maior plataforma digital. Depois de tanto tempo todo mundo tinha certeza que algo especial iria acontecer. E acertaram.
Como previsto, o festival foi cheio de momentos memoráveis. Em um deles Stevie Wonder emocionou o público ao cantar “Garota de Ipanema”, com a filha, Aisha Morris.  Outro foi quando Chris Martin do Coldplay declarou seu amor ao Rio de Janeiro, marcando “I <3 Rio” em tinta spray no palco. Isso sem contar o stage dive insano do Sid Wilson, do Slipknot.
O Palco Sunset, um espaço para encontros e jam sessions entre artistas, estreou no Brasil. Entre as apresentações especiais que rolaram nele vale destacar a que uniu Esperanza Spalding e Milton Nascimento. Outro grande encontro foi o do Sepultura com o grupo francês Les Tambours du Bronx.
Inspirada na atmosfera de Nova Orleans (EUA) a Rock Street foi outra novidade da edição brasileira. A rua temática da Cidade do Rock com lanchonetes, bares e apresentações artísticas também serviu como ponto de encontro.
O “Por um Mundo Melhor” promoveu novos debates sobre sustentabilidade e temas sociais. Entre as ações do projeto social do Rock in Rio em 2011 teve a que doou 2.200 instrumentos para 150 organizações independentes.
Os 7 dias de música e diversão que rolaram em setembro contaram com uma infraestrutura sem precedentes no Brasil.
A quarta edição do Rock in Rio no Rio de Janeiro ficou mais uma vez na memória dos fãs, que dividem seus calendários em ano de Rock in Rio e ano sem Rock in Rio.

2012

2013

2014

2015

Las Vegas – 2015
A cidade que faz brilhar um deserto, que respira entretenimento, é a nova casa do Rock in Rio. Mas a nossa passagem pela América não começou por lá. O início dessa história foi quando armamos um show surpresa no meio de Times Square, no coração de Nova York, com Sepultura e Tambours Du Bronx e John Mayer. Sabe como é, a gente gosta de uma festa.
E foi com esse espiríto que desembarcamos em Las Vegas. Na bagagem, 30 anos de história e a vontade de mostrar tudo que aprendemos nessa estrada, que já chegava ao seu 4º país. Três Rock Streets (UK, USA e Brasil), uma nova tirolesa com três saídas, line-up com nomes como Taylor Swift (que fez uma jam com Ed Sheeran), Bruno Mars, Metallica, Linkin Park, No Doubt, John Legend, Jessie J, Foster The People e muito mais em dois finais de semanas lindos.
E pode anotar: foi só o começo.

Rio de Janeiro – 2015
Quando os portões da Cidade do Rock se abriram no dia 17 de setembro, uma multidão tomou conta do lugar como manda a tradição. Mas o espírito era diferente. Os pais de hoje eram os filhos de 1985, 1991 e lá estavam para celebrar 30 anos de um pedaço único de Brasil. Um pedaço chamado Rock in Rio.
As diversas gerações que estiveram lá fizeram jus ao termo “festa”. Da fila ao último fã que deixou a Cidade do Rock. Nesses sete dias de festas, tivemos uma tirolesa novinha, um esquema lindo de agendamento para os brinquedos, levamos fãs que estavam na grade para curtir o show do Metallica lá de cima do palco, teve avião com faixa BBHM, #Raiaiaia, encontros históricos em todos os palcos e muita, mas MUITA, gente feliz.
E é por isso que os filhos da Cidade do Rock de hoje serão os pais que amanhã que levaram os seus filhos ao Rock in Rio. Não só porque comemoramos três décadas. Mas porque o dia 17 de setembro foi o primeiro dia dos nossos próximos 30 anos. Vamos juntos, como aprendemos em 1985.
 


O próximo será em 2017.






                             
Fonte: Site do Rock in Rio.

Como é a previsão do tempo ?


Como é a previsão do tempo ?

A previsão do tempo é a aplicação da ciência e da tecnologia para fazer uma descrição detalhada de ocorrências futuras esperadas na atmosfera num certo local.

 Esse estudo é baseado em dados de diferentes áreas, como a visualização do céu e análise da formação de nuvens, a temperatura observada, a pressão atmosférica, até ao uso de imagens de radar Doppler, balões atmosféricos, bóias marítimas, estações meteorológicas etc. Estes dados são utilizados para fazer modelos numéricos rodar em supercomputadores, que comparam ao estado inicial e analisam as várias possibilidades da evolução do tempo, gerando previsões baseadas em probabilidades. Essas previsões são então analisadas pelos meteorologistas que a concluem após as devidas correções.

No Brasil os principais institutos de previsão do tempo são o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Há ainda instituições estaduais de previsão, especializadas no estado de atuação como o SIMEPAR do Paraná.

 Fonte: INMET.

As eleições para presidente dos Estados Unidos 2016


As eleições para presidente dos Estados Unidos 2016

O atual presidente dos Estados Unidos é  Barack Obama, mas já é seu segundo mandato e não é permitido se candidatar pela terceira vez seguida.

Diferente do Brasil, nos Estados Unidos as pessoas não votam diretamente nos candidatos. Eles votam em políticos (delegados) e esses é que votam no candidato a presidente. Na eleição presidencial de 2016 nos Estados Unidos tinha dois candidatos: Hillary Clinton (democrata) e Donald Trump (republicano).

Donald Trump, o candidato republicano, foi o vencedor da eleição. Ele teve menos votos da população, mas venceu porque mais delegados votaram nele. Trump  tem  70 anos de idade. Ele é o presidente mais velho  eleito para um primeiro mandato como presidente dos Estados Unidos. Ele nasceu em  Nova Iorque, é um empresário milionário e não era político.

 

 
Fonte: Jornal o Globo.

A eleição para prefeito no Rio de Janeiro em 2016


A eleição para prefeito no Rio de Janeiro em 2016
 

A eleição para prefeito no Rio de Janeiro em 2016 teve dois turnos. No primeiro teve vários candidatos, mas ninguém teve a maioria dos votos. Então os mais votados,  Marcelo Freixo e Marcelo Crivella,  foram para o segundo turno. O resultado foi o seguinte:

1° Lugar:  Marcello Crivella teve 59,36 % dos votos

 

2° Lugar : Marcelo Freixo teve 40,64% dos votos

 

Então Marcello Crivella ganhou a eleição e será o novo prefeito da cidade do Rio de Janeiro.

Interessante que o total de abstenções foi maior que os votos recebidos por Freixo. O número de cariocas que não foram às urnas chegou a 1.314.950 – o equivalente a 26,85% do eleitorado. Freixo recebeu 1.163.662 votos (40,64% dos votos válidos). Os votos em branco somaram 149.866 (ou 4,18% do total) e os nulos, 569.536 (ou 15,9%).

Marcelo Crivella é carioca e tem 59 anos – nasceu em 9 de outubro de 1957. É bispo licenciado da Igreja Universal, cantor gospel e engenheiro civil. Foi eleito em 2002 para o senado federal pela primeira vez, pelo antigo PL, atual PR. Foi reeleito em 2010, já pelo PRB, partido que ajudou a fundar. Foi chamado em 2012 pela ex-presidente Dilma Rousseff para o Ministério da Pesca e Aquicultura, cargo que ocupou com dois anos. Voltou ao Senado, onde tem mandato até 2019. Pediu licença do cargo para concorrer à prefeitura pela terceira vez. Em 2004, ficou em segundo lugar e, em 2008, em terceiro. Se candidatou também outras duas vezes ao governo do Estado. Em 2014, chegou ao segundo turno e ficou atrás apenas do atual governador, Luiz Fernando Pezão.
Fonte: Jornal O Globo.
 

sábado, 1 de outubro de 2016

Maravilhas do mundo

Maravilhas do mundo antigo

Pirâmide de Quéops

Ao contrário do que muitos pensam, é apenas a Pirâmide de Quéops (e não todas as três grandes Pirâmides de Gizé) que faz parte da lista original das Sete Maravilhas do Mundo.[1]
A Pirâmide de Quéops foi construída há mais de 4500 anos, por volta do ano 2 550 a.C., e é também chamada de Grande Pirâmide de Gizé ou apenas Grande Pirâmide. Uma majestosa construção de 147 metros.
A Grande Pirâmide de Gizé foi construída como tumba real para o faraó Quéops (que dá nome à pirâmide). O curioso é que a pirâmide de Quéops já era a mais antiga dentre todas as maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais de dois mil anos que havia sido construída) e é justamente a única que se mantém até hoje.

Jardins suspensos da Babilônia

Ver artigo principal: Jardins suspensos da Babilônia
Os jardins suspensos da Babilônia
Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água. Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido - conhecidos como zigurates - com terraços sobrepostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera.
Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos. Como não dispunham de pedras, os babilônios usavam em suas construções tijolos de barro cozido e azulejos esmaltados. No século V a.C., Heródoto dizia que a Babilônia "ultrapassava em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido". Mas em 539 a.C. o império caldeu foi conquistado pelos persas e dois séculos mais tarde passou a ser dominado por Alexandre, o Grande, tornando-se parte da civilização helenística. Depois da morte de Alexandre o Grande (323 a.C.) a Babilônia deixou de ser a capital do império. Começou assim sua decadência. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.

Estátua de Zeus em Olímpia

Ver artigo principal: Estátua de Zeus em Olímpia
Uma reprodução gráfica da Estátua de Zeus em Olímpia de Fídias
Estátua de Zeus em Olímpia foi construída no século V a.C. por Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. A estátua, construída em ouro e marfim e decorada com pedras preciosas, possuía 12 metros de altura. Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C. por um terremoto.
Essa é considerada sua obra-prima. Tanto os gregos amavam seus trabalhos que dizia-se que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de cinco andares - e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas.
Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nice, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes.

Templo de Ártemis em Éfeso

Ver artigo principal: Templo de Ártemis em Éfeso
 
O templo de Ártemis em Éfeso, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. Após concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Heróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Estrabão. Alexandre ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em 401 d.C.; e hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.

Mausoléu de Halicarnasso

Ver artigo principal: Mausoléu de Halicarnasso
O Mausoléu de Halicarnasso foi o suntuoso túmulo que a sátrapa da Cária Artemísia II mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, Mausolo, em 353 a.C. A estrutura foi desenhada pelos arquitetos gregos Sátiro e Pítis. Ela tinha aproximadamente 45 metros de altura, e cada um de seus quatro lados foi adornado com relevos criados por cada um dos quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas de Paros, Leocarés e Timóteo.
Foi construído por dois arquitetos gregos — Sátiro e Pítis — e por quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo. A tumba foi erigida em uma colina tendo uma vista panorâmica da cidade. A estrutura ficava em um pátio fechado, em cujo centro estava uma plataforma com a tumba. Uma escada, ladeada por estátuas de leões de pedra, levava ao topo da plataforma. Ao longo da parede exterior desta ficavam muitas estátuas descrevendo deuses e deusas. Em cada canto, guerreiros de pedra cavalgando guardavam a tumba. No centro da plataforma estava a tumba propriamente dita. Feita principalmente de mármore, era um bloco quadrado de um terço da altura de 45 metros do mausoléu. Esta seção era coberta de esculturas em relevo exibindo cenas de ação da mitologia e história grega. Uma parte exibia a Centauromaquia, batalha dos centauros com os Lápitas; outra, gregos em luta com as amazonas, uma raça de mulheres guerreiras. Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. A palavra mausoléu é derivada de mausoleum, o nome em latim do monumento.

Colosso de Rodes

Representação do Colosso de Rodes
 
Ver artigo principal: Colosso de Rodes
O Colosso de Rodes era uma gigantesca estátua do deus grego Apolo colocada na entrada marítima da ilha grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um pé em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite.
Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar. Foi construída para comemorar a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha, e o material utilizado para sua confecção foram armas abandonadas pelos macedônios no lugar.
Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no fundo da baía. Ptolomeu III se ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha recusaram por achar que haviam ofendido Hélio. E no fundo do mar ainda era tão impressionante que muitos viajaram para vê-la lá em baixo, onde foi esquecida até a chegada dos árabes, que a venderam como sucata.

Farol de Alexandria

Ver artigo principal: Farol de Alexandria
O Farol de Alexandria foi construído a mando de Ptolomeu I no ano 280 a.C. pelo arquiteto e engenheiro helenista Sóstrato de Cnido.
Sobre uma base quadrada erguia-se a esbelta torre octogonal de mármore, com uma altura que variava entre 115 e 150 metros de altura, que por mais de cinco séculos manteve-se entre as mais altas estruturas feitas pelo homem.
Em seu interior ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava a uma distância de até 50 quilômetros.
À excepção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um terremoto em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores.

Outras listas

Mundo medieval

Existem diversas listas sobre as "(sete) maravilhas do mundo medieval". Mas é pouco provável que estas listas tenham surgido nessa época, porque a palavra "medieval" foi introduzida na época do iluminismo e o conceito da Idade Média tornou-se popular só a partir do século XVI. O dicionário Brewer's Dictionary of Phrase & Fable sugere tratá-las como listas desenvolvidas após a Idade Média.[2]
Muitas das estruturas contidas nestas listas foram construídas antes da Idade Média, mas eram bem conhecidas.[3] As listas levam nomes como "Maravilhas da Idade Média" (implicando nenhuma limitação específica para sete), "Sete Maravilhas da Idade Média", "Patrimônio Medieval" e outras denominações.
Os representantes mais comuns das sete maravilhas da Idade Média são:[3]
Porém, existem listas adicionando ainda mais itens, como por exemplo:

Mundo moderno

Ver artigo principal: Sete maravilhas do mundo moderno
As novas sete maravilhas do mundo foi uma revisão de caráter informal e recreativo da lista original das sete maravilhas, idealizada por uma organização suíça chamada New Open World Corporation (NOWC). A seleção foi feita mundialmente por votos pela internet gratuitos e ligações telefônicas.
Os vencedores foram:
Referência: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Fenômenos Naturais

Fenômenos Naturais
O Arco-Íris é um fenômeno natural que aparece devido à dispersão da luz solar quando é refratada nas gotículas de chuva presentes na atmosfera. Ele aparece sempre na direção oposta ao Sol o que indica também uma reflexão da luz solar nas gotículas de chuva. A reflexão na parte externa das gotas não tem efeito, já que a luz se espalha igualmente em todas as direções. O que realmente ocasiona o arco-íris é a reflexão na parte interna da gota de chuva.
Grupo de arcos concêntricos cujas cores vão de violeta ao vermelho, no arco-íris principal, o violeta está no interior e o vermelho no exterior; e no secundário, muito menos luminoso que o principal, o vermelho está no interior.
Aurora Boreal - As auroras boreais (luzes do norte) e as auroras austrais (luzes do sul) são lindas e dinâmicas exibições vistas no céu noturno nas latitudes norte e sul, próximo aos pólos.
A aurora é um fenômeno de grande escala, cercando todas as regiões polares, mas do chão, só podemos ver um pequeno pedaço do que realmente acontece. A maioria das auroras tem formas de tiras e cortinas. Conforme a atividade auroral aumenta, curvas se desenvolvem. As curvas e as extensões dependem do grau de atividade. Astronautas olhando para a região polar estão em uma posição muito melhor que aqueles que observam a aurora da terra.
Embora a aurora pareça se aproximar do chão, a luz está situada bem alta na atmosfera. A aurora mais baixa está a cerca de 100 quilômetros (equivalente a 62 milhas) do chão, enquanto a mais alta é de 4 vezes essa distância. Isso é muito mais alto que nuvens ou aviões.
Ciclones tropicais e ciclones extratropicais São ambos centro de baixa pressão. Nos tropicais a energia vem da evaporação do mar, e ocorre condensação em nuvens convectivas concentradas próximo ao centro. Nos extratropicais, há uma frente fria associada, os ventos são menos fortes, e a energia vem de contrastes térmicos horizontais, isto é, massa de ar frio próximo a uma massa de ar quente. Ciclones tropicais tem seus ventos mais fortes próximo a superfície, enquanto o outro tem os ventos fortes próximo à tropopausa. Ciclones tropicais têm duração de dias.
Os ciclones tropicais mais intensos foram registrados na Austrália em 1899 um ciclone tropical produziu uma maré de 13 metros. O tufão Forrest em setembro de 1983 aprofundou 100 mb, de 976 para 876, em apenas 24 horas. Estima-se que os ventos sustenidos subiram de 65 para 150 nós em 24 horas.
Efeito Estufa O termo refere-se ao modo como certos gases retém calor na atmosfera, mais ou menos como o vidro impede que o ar quente escape de uma estufa. O aumento desse efeito pela atividade humana – não o efeito em si, que é perfeitamente natural – preocupa os especialistas. A Terra, há 140 milhões de quilômetros de sua fonte de energia, o Sol, seria cerca de 15 graus mais fria se certos gases da atmosfera não retivessem calor. Em vez de uma temperatura anual de 15,5 graus centígrados, teríamos 18 graus negativos. Provavelmente, a existência de vida no planeta deve-se ao Efeito Estufa.
Geada é um fenômeno que ocorre em boa parte do mundo, mas tem diferentes conseqüências. Algumas regiões sofrem sérios danos na agricultura, como por exemplo o sul do Brasil, Uruguai, centro-norte da Argentina, sudeste dos Estados Unidos, algumas regiões da Austrália e sudeste da China, entre outros. As culturas de climas tropicais e subtropicais são as mais afetadas, como por exemplo o café e a laranja, que tem pouca resistência a baixa temperatura.

Granizo forma-se quando gotas de água, levadas pelas fortes correntes ascendentes, congelam, caem pela nuvem e são novamente capturadas na corrente ascendente. Uma camada adicional de água congela à volta da bola de gelo de cada vez que esta faz uma viagem ascendente pela nuvem. Eventualmente, o granizo torna-se pesado demais para ser de novo levado na ascenção, por isso cai para o chão. Grandes pedras de granizo, quando cortadas, mostram múltiplas camadas, indicando o número de viagens verticais que a pedra fez quando foi apanhada na célula convectiva.
Os Incêndios Naturais originam-se de fenômenos meteorológicos, como os raios, a ausência de chuva e o calor. Distinguem-se três tipos de incêndios florestais: os fogos de coroa, que afetam a copa das árvores; os fogos de superfície , que avançam sobre moitas, matagais e resíduos superficiais; os fogos de subsolo, que destroem o manto ou o húmus do bosque e as raízes das árvores. Entre os principais fatores que influem na extensão do incêndio estão as condições do clima, como a temperatura, a umidade e os ventos. Os incêndios não afetam apenas o solo e as árvores, mas muitas espécies de animais, que abandonam o lugar ou morrem, e também os homens responsáveis por seu combate.
Neve são cristais de gelo que se formam nas nuvens em que a temperatura está entre -20°C e -40°C. Para formar flocos de neve, os cristais se juntam enquanto caem e se tornam úmidos; então, congelam novamente. Só chegarão ao solo como neve se o ar estiver gelado em todo o percurso atmosfera abaixo. Se o ar estiver muito quente, os cristais podem evaporar tornando-se vapor de água outra vez ou derreter e cair como granizo ou chuva. Às vezes, pode nevar no alto de um arranha-céu enquanto apenas chove na rua abaixo dele.
O Nevoeiro é uma nuvem com a base próxima ou junto à superfície. Não há diferença fisica entre o nevoeiro e a nuvem, porque elas apresentam a mesma aparência e estrutura. A diferença essencial é o metodo de desenvolvimento e aonde a formação ocorre. Nuvens formam-se quando o ar ascende e resfria adiabaticamente. Nevoeiro forma-se quando o resfriamento do ar, ou a adição de vapor de água por evaporação, causam saturação. Nevoeiro é geralmente considerado um perigo da atmosfera. Quando o nevoreiro é leve, visibilidade é reduzida a 2 ou 3 quilômetros. Quando é denso, visibilidade pode ser reduzida a 12 metros ou menos, tornando transportação não somente difícil, mas também perigosa. Estações meteorológicas reportam nevoeiro somente quando a visibilidade é reduzida a 1 quilômetro ou menos.
Um Raio, relâmpago ou corisco é talvez a mais violenta manifestação da natureza. Numa fração de segundo, um raio pode produzir uma carga de energia cujos parâmetros chegam a atingir valores tão altos quanto: 125 milhões de volts / 200 mil ampères / 25 mil graus centígrados.
Embora nem sempre sejam alcançados tais valores, mesmo um raio menos potente ainda tem energia suficiente para matar, ferir, incendiar, quebrar estruturas, derrubar árvores e abrir buracos ou valas no chão.

Ao redor da Terra caem cerca de 100 raios por segundo. No Brasil, nas regiões Sudeste e Sul, a incidência é de 25 milhões de raios anualmente, sendo a maior quantidade, no período de dezembro a março, que corresponde à época das chuvas de verão.
Radiação Solar - O sol emite vários tipos de radiação. Toda radiação emitida pelo sol é chamada de radiação solar, esta é composta pela radiação infravermelha (IV), pela luz visível e pela radiação ultravioleta (UV). Apesar de existirem fontes artificiais de luz bem eficientes, o sol ainda é a maior fonte de luz natural para o nosso mundo. A radiação solar produz efeitos benéficos e efeitos danosos à pele. A sua ação está diretamente relacionada à quantidade de radiação, ou seja, ao tempo de exposição.

Os efeitos benéficos são principalmente a formação da vitamina D3, que fixa o cálcio nos ossos, combatendo algumas doenças ósseas (raquitismo, osteoporose). Quanto aos efeitos danosos, a pele humana pode sofrer severas agressões quando exposta ao sol, principalmente pela radiação ultravioleta que compõe o espectro solar.
Tempestade fortes ocorrem durante todo o ano, mas são mais freqüentes no verão - dezembro a março. Uma tempestade se caracteriza por uma intensa e por vezes prolongada chuva, acompanhada de ventos fortes, granizo, trovões e relâmpagos. Nem sempre todos estes elementos estão presentes. Mas o excesso de chuvas é o principal componente da tempestade.
Tempestade de Areia Conjunto de partículas de poeira ou de areia, fortemente elevadas do solo a grande altura, por um vento forte e turbulento. A parte anterior de uma tempestade de areia ou de poeira, pode apresentar o aspecto de uma gigantesca muralha (paredão de poeira ou de areia).
O Tornado é uma coluna ondulante de nuvens, tem diâmetros de centenas de metros e são produzidos por uma única tempestade convectiva, ele se desloca a uma velocidade de 30km/h a 60km/h. Ele ocorre com a chegada de frentes frias, em regiões onde o ar está mais quente e instável. Estima-se que a velocidade do vento dentro do funil possa atingir 450km/h ( o cálculo por meio de instrumentos é inviável, porque eles são destruídos pela força da tempestade ). Os tornados são os mais destruidores de todas as perturbações atmosféricas, mas a área afetada por eles é limitada. Os tornados mais intensos costumam acontecer no centro-oeste dos Estados Unidos e na Austrália.
Tromba D`água - fenômeno em tudo semelhante ao tornado, apenas que ocorre sobre uma superfície de água, como seja no mar ou num lago. Nestes casos, a sucção no centro da tempestade eleva para os ares a água da superfície. Uma tromba d`água em geral desaparece quando encontra terra.
Turbilhão - fenômeno também conhecido como remoinho, vórtice mais ou menos desenvolvido na atmósfera constituindo uma irregularidade local do vento. Todos os ventos próximos à superfície do solo contêm remoinhos, os quais em certos lugares produzem rajadas e amainamentos. O ar contendo numerosos remoinhos é chamado de turbulento. Eles podem ser tanto de areia, poeira ou vento.
Vendaval - Também recebe o nome de ventania e tem números 8,9 e 10 da escala Beaufort, com ventos aproximadamente variando de 28 a 55 nós ou de 52 a 102Km/h; fenômeno especialmente importante por seus efeitos: sobre a velocidade de vôo e os perigos que ocasionam às decolagens e pousos das aeronaves, derruba árvores, também produz danos consideráveis em habitações mal construídas, destelha muitas edificações, e outras coisas mais.
Vulcão e o CLima Global - as erupções vulcânicas causam o esfriamento da temperatura global? O dióxido de enxofre presente nos gases da erupção reagem com água na estratosfera e formam gotas de ácido sulfúrico (aerossol). Essas gotas refletem a luz do sol e diminuem a temperatura na superfície da Terra e contribuem para aumentar o "buraco" de ozônio. O efeito de resfriamento dura entre um a dois invernos.

Fonte de Informação: Glossário de Termos Técnicos
Coleção Aeroespacial Tomo I
Editora: Traço Editora 

INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
CPTEC - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos

Os cometas



Os cometas

Um Cometa é um corpo menor do sistema solar que quando se aproxima do Sol passa a exibir uma atmosfera difusa, denominada cabeleira, e em alguns casos apresenta também uma cauda, ambas causadas pelos efeitos da radiação solar e dos ventos solares sobre o núcleo do cometa. Os núcleos são compostos de gelo, poeira e pequenos fragmentos rochosos, variando em tamanho (desde algumas centenas de metros até dezenas de quilómetros).

Fig. 1 – Cometa Halley - um dos mais conhecidos desde a antiguidade

A palavra cometa é originada da palavra do Latim cometes que vem da palavra do grego komē, que significa "cabeleira da cabeça". Aristóteles usou pela primeira vez a derivação komētēs para descrever cometas como "estrelas com cabeleira". O símbolo astronómico para cometas consiste num disco com uma cauda similar a uma cabeleira.
Os cometas são os únicos pequenos objetos do Sistema Solar que se conhecem desde a mais remota Antiguidade. A civilização chinesa, sempre empenhada em manter registos, tem referências ao cometa Halley (Figura 26.1) desde pelo menos o ano 240 AC. Encontram-se registos gráficos do mesmo cometa na tapeçaria de Bayeux, normanda, do séc XI, e nos frescos de Giotto na Basílica Superior de Assis, em Itália, do séc XIV.
 
Classificação e nomenclatura
Os cometas são classificados em:
Fig. 2 - Constituição de um cometa
 
·  Periódicos: são cometas que possuem órbita elíptica bem alongada e geralmente voltam à vizinhança solar em períodos inferiores a 200 anos. Os nomes destes cometas começam com P ou de um número seguido de P.
·  Não-periódicos: são cometas que foram vistos apenas uma vez e geralmente possuem órbitas quase parabólicas retornando à vizinhança solar em períodos de milhares de anos, caso retornem. Os nomes dos cometas não-periódicos começam com C.
·  Extintos: são cometas que já desapareceram por terem colidido com outro astro ou que se desintegraram devido às suas passagens muito próximas e frequentes pelo Sol. Os seus nomes costumam ser alterados para começarem com a letra D.

Órbitas e origens

Mas, afinal, de onde provêm os cometas?
Por que razão é que a matéria que os constitui não se incorporou de forma “ordenada” nos planetas do Sistema Solar ou nos seus satélites?
Ao tentar responder a estas perguntas, o astrónomo Jan Oort notou que não só nenhum cometa aparentava ter como órbita uma cónica aberta (parábola ou hipérbole – que indicariam que provinha do espaço exterior) mas também que havia uma forte tendência para que os afélios das órbita elípticas dos cometas de período longo se agrupassem a distâncias da ordem das 50 000 UA.
Com base nesta observação, Oort sugeriu que os cometas de período longo provinham de uma região do espaço, que envolve o Sistema Solar a partir dessa distância. Essa região teórica é hoje conhecida como Nuvem de Oort. Note-se que, a menos que haja missões espaciais especificamente destinadas a investigar a nuvem de Oort, nunca será possível observar a partir da Terra corpos tão pequenos a uma tão grande distância.
Os cometas de período curto provêm de uma região mais próxima, situada para lá da órbita de Neptuno (a partir de cerca de 30 UA): a cintura de Kuiper. Estima-se actualmente que a Cintura de Kuiper possa conter cerca de 35 000 objetos maiores que 100 km – um número muito maior (e uma massa muito maior) que a cintura de asteróides. É provável que Tritão, Plutão e Caronte não sejam mais que os maiores objetos da Cintura de Kuiper.
O estudo dos cometas é do maior interesse para compreender a origem do Sistema Solar e mesmo, possivelmente, a origem da vida na Terra. Por esse motivo, as grandes agências espaciais têm projetado e realizado missões para o seu estudo. A ESA levou a cabo com sucesso a missão Giotto, que aproximou o núcleo do cometa Halley em 2001 (Figura 2) e obteve as primeiras fotografias de alta resolução de um núcleo cometário. Esta missão produziu várias surpresas: o núcleo do cometa Halley é o objeto mais escuro do Sistema Solar (albedo 0.03 – mais escuro que carvão), a sua densidade é muito baixa (cerca de 0.1 – o que implica ser poroso) e contém grandes quantidades de compostos orgânicos incluíndo aminoácidos.
Na maior parte dos seus percursos orbitais, os cometas são aquilo a que alguém já chamou “bolas de neve sujas”. O principal componente dos cometas é o gelo (de água), contendo também outros gelos e poeiras.
Ao aproximarem-se do Sol os cometas tornam-se ativos quando parte dos seus componentes se vaporizam. É quando se tornam visíveis sem instrumentos a partir da Terra.
Podem-se referir, assim, as seguintes partes de um cometa ativo:
·  o núcleo, relativamente sólido e estável, uma mistura de gelos e poeiras;
·  a coma ou cabeleira, uma nuvem densa de água, dióxido de carbono e outros gases, sublimados a partir do núcleo pelo calor solar;
·  a nuvem de hidrogénio, invisível, com milhões de quilómetros de diâmetro e que se estende por dezenas de milhões de quilómetros;
·  a cauda de poeiras, a mais evidente a olho nu, constituída por poeiras arrastadas pela libertação de gases;
·  a cauda iónica, com até algumas centenas de milhões de quilómetros de extensão, composta de plasma por interação com o vento solar.

Referência: Wikipédia, a enciclopédia livre.